quarta-feira, 29 de maio de 2013

Capítulo 23 Religião na Assíria (I)

 

Conteúdos

 1- Origem do nome

  “Assíria” deriva do nome da primeira cidade-estado, Assur (hebr. אַשּׁוּר), que se encontrava situada na margem ocidental do rio Tigris, a norte da foz do seu afluente, o Pequeno Zab, no moderno Iraque. Situava-se precisamente no Distrito Al-Shirqat, a 110 km ao sul da actual cidade de Mossul[1]) e a 280 km ao norte de Bagdade.

Cidade-estado Assur[2]
Segundo uma antiga tradição, os assírios parece descenderem directamente de Assur, que se supunha neto de Noé (Gen. 10,11) e que se fixou ao norte da Mesopotâmia, onde fundou uma cidade à qual foi dado o seu próprio nome (ASSÛR). Sem fronteiras definidas, o seu reino foi-se alargando consoante lho permitiram as guerras e vitórias alcançadas e chegaram até aos vales dos rios Tigris e Eufrates. Como eram grandes e ferozes guerreiros, após as batalhas, capturavam os seus inimigos, cortando-lhes  as cabeças com machados e vazando os olhos aos que deixavam vivos. Aos saudáveis vendiam-nos como escravos[3].
Por "Assíria antiga" compreende-se, pois, um país da Ásia que se localizava ao norte da Mesopotâmia, a partir da fronteira norte do actual Iraque.

2- Formação do império Assírio

O império Assírio teve as suas bases na cidade-estado Assur, sendo formada nos seus inícios, por semitas nómadas que, no IV milénio a. C., iniciaram a sua vida sedentária e entabularam ralações comerciais com o Império Hitita, a partir do século XIX a.C.

Foram, depois, submetidos ao Império Sumério, assim permanecendo até ao século XV a. C., tempo em que começaram a tornar-se independentes e a alargar o seu poderio aos estados circunvizinhos, tendo pertencido a Puzru-Assur III a honra de ter sido o primeiro rei assírio a tornar-se independente do Império Sumério e a alargar o seu próprio território.

Com o desenvolvimento do comércio, tornaram-se capazes de encetar, sob o reinado de Shamash-Adad I sensivelmente entre os anos 1813-1781 a.C., uma conquista alargada, que incluiu as regiões dos vales médios do Eufrates e Tigris e do Norte da Mesopotâmia, mas não puderam ira além de Alepo (em árabe: حلب, trad. 'Halab'; em turco Halep) da Síria, onde lhe foi impedida a passagem. Este rei estruturou o seu reino segundo o modelo do Império Babilónico. No entanto, e apesar das boas intenções do rei, os seus filhos não conseguiram impor-se aos ataques dos estados vizinhos, após a sua morte.

Assim, a Assíria, caiu sob o domínio do reino de Mitani, vindo a libertar-se deste somente no século XIV a.C. sob o comando do rei Assur-Ubalit I (1365-1330 a.C.) que, por isso mesmo, foi considerado o verdadeiro fundador do Império Assírio, ou Império Médio.
 

Reino de Mitani no seu apogeu

Fonte:http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0c/Near_East_1400_BCE.png 

Ficou a dever-se muito às alianças que Assur-Ubalit fez com o Egipto e às ingerências que praticou sobre Babilónia através do casamento de sua filha com o rei babilónico. Após a morte de Assur-Ubalit I entrou-se num período de guerras com os Hititas e babiloneses, estado esse que se prolongou até ao fim do século XIII a.C. Finalmente quem se impôs foi Salmanasar I (1274-1245), que devolveu à Assíria todo o seu esplendor perdido.

Sob o reinado deste monarca a Assíria impôs a sua lei a Urartu (Arménia) e a Babilónia da qual arrebatou os seus portos comerciais. Sob o reinado de Tukult-Ninurta I (1245-1208 a.C.) o Império Médio alcançou o seu máximo apogeu, incorporando Babilónia, que passou a ser uma simples colónia da Assíria, sendo dirigida por governantes dependentes da Assíria e estendendo o seu domínio desde a Síria até ao Golfo Pérsico[4].
 Urartu (Arménia)

Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/60/13-Urartu-9-6mta.gif

Este domínio viria a enfraquecer após a morte de Tukult-Ninurta (+ em 1208), vindo a sair beneficiada Babilónia que foi ressurgindo lentamente. Mas, por volta dos finais do século XII a.C. a Assíria recompôs-se, sob o reinado de Tiglat-Pileser I (115-1077), vindo a derrotar Babilónia, mas veio a cair, de novo, frente aos Arameus, após a morte de Tiglat-Pileser I.

Em 911 a.C. subiu ao trono da Assíria Adade-Ninari II que conseguiu derrotar os povos arameus e outros povos da região. Após a sua morte, em 891, sucedeu-lhe Tukulti-Ninurta II (890-884) que, continuando a política do seu antecessor, conseguiu devolver à Assíria o seu antigo esplendor, o mesmo vindo a acontecer com o seu sucessor Assurbanípal II (884-859), o grande construtor de monumentos em Assur, Nínive e Calah e o empenhado organizador dos estados vassalos aos quais impôs pesados tributos.

Com a subida ao trono de seu filho, Salmanasar III (859-824) a crueldade real aumentou. Conquistou, de novo, a Síria e regiões circunvizinhas.

Esta mesma política veio a ser seguida por Tiglat-Pileser III (746-727) que subjugou definitivamente toda a Mesopotâmia, alcançando o apogeu do seu império com a vassalagem praticamente de todo o Próximo Oriente, incluindo a Judeia, e o Urartu.

No ano 730 a.C. a Assíria liderou uma coligação formada por todos os povos do Próximo Oriente no intuito de derrotar as dinastias etíopes do Egipto, mantendo-se o domínio assírio sob os reinados de Salmanasar IV[5] e Salmanasar V (726 - 722 a. C.)[6].

Sob o reinado de Sargão II (721-705), a Assíria dizimou Israel (Reino do Norte), transformando-o numa sua província, denominada Samaria.

Busto de Sargão II (721-705)[7]

Sob o reinado do seu filho, Senaqueribe (704-681), eclodiram várias revoltas no seio do Império Assírio, principalmente em Babilónia a qual foi completamente arrasada pelos exércitos deste rei, servindo esta destruição de exemplo a todas as outras cidades-estados circunvizinhas.

O império assírio atingiu a sua maior dimensão no reinado de Assurbanípal (668-626), indo “do Mar Negro ao Cáucaso, do norte da Arábia, Pérsia e Elam até ao Egipto, passando pela Anatólia e pela Síria. Mas a aliança firmada entre babilónicos e persas destruiria Nínive em 612 a. C., arrasando o império assírio”[8]..

 3- Capitais da Assíria
A capital da Assíria foi Assur durante a maior parte da sua existência, mas mudou para outras cidades nas quais alguns reis construíam novos palácios. Outras cidades e capitais importantes foram Nínive[9], Arbela (moderna Erbil)[10], Khorsabad (actual Khorsabad)[11] e Nimrud (ou Calah/Calach)[12]. Para termos uma ideia acerca dos tesouros assírios da cidade Nimrud é de grande utilidade ler o artigo Assyrian Treasures from the city of Kalhu(Nimrud)[13].

Cidade-estado de Assur e o império Assírio desde 1800 até 627 a C.[14]


Outros mapas complementares do império Assírio

Expansão da Assíria[15]

2º mapa da Expansão assíria[16]

4- Religião dos Assírios

4.1- Religião ancestral ou Assurismo

Os Assírios mantiveram as suas tradições ancestrais provenientes da velha mesopotâmia, praticando o Assurismo[17] até o ano 256, embora nessa época, a maioria do povo já tivesse aceite o cristianismo[18]. Essa religião primitiva, porém, foi-se deixando impregnar das tradições religiosas dos povos pelos quais foram sucessivamente conquistados e ou subjugados na formação do seu vasto império, nomeadamente os impérios sumério, babilónico e acádico.
É, portanto, muito natural, serem considerados “politeístas”, sobressaindo na variedade dos seus cultos aquele que era prestado a ISHTAR, a deusa do amor. Esta deusa era muito apreciada pelos homens uma vez que, segundo a lei religiosa, as «suas devotas" se obrigavam a servir o templo como prostitutas sagradas pelo menos durante um período de quinze dias ao ano.
Para além de sacrifícios cruentos de animais, a religião assíria utilizava frequentemente sacrifícios de seres humanos, servindo como “forma de divertimento para o povo»[19].
O Ziggurat ou Assur, situado nas margens do Rio Tigre[20]


4.2- Religião heterogénea

O seu panteão representava os principais deuses de forma antropomórfica, destacando-se, sobretudo, SIN (a lua), SHAMAH (o sol), NABU (o rio Eufrates), NIBID (o sol nascente), NERGAL (o sol do meio-dia), ADAD (a tormenta), ENLIL (a terra), EA (a água), ASSUR, o deus principal e supremo e ISHTAR.

1. SIN – o deus lua (Suen ou Nana, na Suméria e Erah entre os Semitas) era representado com chifres e uma longa barba de lápis-lazúli. O seu símbolo era o disco em forma de crescente. Sua mulher era Nikkal (ou Ningal na Suméria). Os seus oráculos continham comentários tão acertados que até os deuses deveriam escutá-los e pô-los em prática. Um eclipsasse solar era tido como um sinal de graves desastres sobre os mortais[21];

2.SHAMASH – o deus Sol (Utu na Suméria, Shemesh em Israel; Shamsh entre os árabes; «Shamash (Utu na Suméria , Shemesh entre os Hebreus, Shams entre os Árabes) era o patrono de Sipar e Larsa. O seu templo chamava-se E-babbar. Era filho de Sin e irmão de Ishtar. Sua esposa era Aya/Anunitum.

A sua representação mais comum era a de raios flamejantes sobre os ombros, saltando entre as montanhas, com uma tiara na cabeça e uma espada de serrilha. O seu culto espalhou-se por toda a terra de Canaã. Foi a ele que Hamurabi atribuiu a inspiração do seu Código Jurídico.
Uma representação de Shamash[22]

Também representado como um deus guerreiro[23]

 3.  NABU – Nabu (em hebr. Nebo נבו) era uma divindade da mitologia suméria, tendo sido conhecido como o deus da escrita e da sabedoria. Supunha-se ter nascido de Marduk e ter casado com Tashmetum. Em Isaías (cap. 46,1) é mencionado sob o nome de Nebo.   

4. NIBID – Deus Sol-Nascente (le soleil levant);

5.      NERGAL (em hebr. נֵרְגַל) – Deus Sol do Meio-dia). Também pronunciado Erakal, "Senhor de Erkalla (a grande cidade) ", escolhido de Ereshkigal no mito "Nergal e Ereshkigal". É identificado, em muitos aspectos, com ERRA que, sendo um deus acádico e babilónico, foi associado à peste; depois foi identificado com o grego Hércules e parcialmente com Gilgamesh como sendo o Juiz do Mundo e, ainda com Ninurta que, no tempo dos Sumérios, era chamado Girsu (Nim Girsu), enquanto no período dos Sargónidas (desde 721 até 705 a.C), era denominado Inurta. Notemos que o período sumério (que vai sensivelmente de 3500 e 3000 a.C.) se repartiu entre as várias cidades-estados da Mesopotâmia e foi enfraquecendo a partir dinastia Ágade, fundada por Sargão I, em 2340 a.C. Entrou em franco declínio depois de 2000, altura em que foi absorvida por Babilónia e Assíria.

Suméria (2550 a.C.)



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Representação de Nergal[24]

6. ADAD – Deus da tempestade. Este deus na Suméria tinha o nome Ishkur; entre os semitas orientais era Hadad, Adar, e Addu, também Rimmon, Ramman, "o que faz tremer a terra "). Era o deus das tempestades, dos relâmpados, da chuva e da fertilidade, o controlador dos canais de irrigação.  Era filho de Anu. Os Romanos identificaram-no com Júpiter. Era representado por meio de um touro e pelo relâmpado e tido também com um deus oracular, encontrando-se o seu centro de culto principal em Aleppo. Adad foi um deus importante na Assíria, sendo frequentemente invocado em maldições, bem como em documentos especiais e privados, como figura de protecção e advertência para todos.



7.      ENLIL (EN = "Senho" + "LÍL" = Tempestade, "Senhor da Tempestade") – Deus dos Ares e da Terra. Era o deus dos ares, mas também da terra.

8. EA – Deus da Água e o deus principal (Ashur ou Assur[25]). Este é o nome acádico e babilónico para o deus sumério, o deus patrono da cidade de Eridu. Mais tarde o culto a esta divindade espalhou-se por toda a Mesopotâmia, assim como entre os Cananeus e Hurritas. EA substitui Marduk como herói no Poema Ênuma Elish.

9.  ASHUR
Também chamado Anshar (na mitologia babilónica), Ashur, era o deus nacional da Assíria e o seu significado era o de “o benevolente”, apesar de ser tido como um deus guerreiro, possuindo um templo na cidade, chamado Esharra ou Casa de omnipotência. Depois da vitória assíria sobre Nínive, o deus Ashur tornou-se o deus principal, sendo considerado o Criador do Universo e de todos os deuses.



A sua representação é vulgarmente a de um deus da fertilidade, figurando rodeado de ramos e com uma cabra, ou de um círculo alado. Pode aparecer, também, a voar,  montado num touro também este alado, ou em forma de trindade. Supunha-se casado com ISHTAR.

Trindade assíria[26]: Assur com três cabeças
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Escusado será dizer que, semquanpre que a cidade-estado, Assur, rivalizava politicamente com a cidade-estado Babilónia, instaurava-se idêntica rivalidade no campo religioso, pugnando-se pela supremacia religiosa entre os deuses principais dessas duas potências políticas, ou seja, entre a supremacia do deus Assur (também chamado Anshar na mitologia babilónica) e a supremacia do deus Marduk (de Babilónia)[27].

Deus Ashur como guerreiro[28]

Eis as principais representações desta divindade:
  • sob a figura de um círculo alado, munido de um arco e dardo.


Deus Ashur num círculo com o arco[29]

  • sob uma figura híbrida: um homem com asas e cabeça de ave, com um forte bico curvado e olhos grandes, segurando na sua mão esquerda uma cesta da qual tira frutos para os distribuir pelos seus devotos[30];  
 
  •  por meio de um touro alado com a cabeça humano-divina de Assur[31].
Ashur sob a figura de um Touro alado
Sempre que uma cidade cedia a outra o seu lugar como capital, o deus da cidade caía em desgraça, ficando subjugado ao deus da cidade vitoriosa ou cidade política e socialmente preponderante.

10- ISHTAR (em hebraico אישתאר)
Era a deusa dos Acádios (chamada Nammu) e dos seus antecessores Sumérios, sendo chamada Asterot entre os Filisteus, Ísis entre os Egípcios, Inana entre os Sumérios e Astarte entre os Fenícios. Era irmã gémea de Shamash e filha da Lua (SIN), sendo frequentemente, representada pelo Planeta Vénus ou ainda pelo quarto crescente da lua que usa no cabelo, uma ovelha ou uma pomba.

Trindade Babilónica

Na mitologia do antigo Egipto, por exemplo, aparece como deusa da guerra, filha de Rá e na Fenícia aparece sob o nome de Ashirat, sendo-lhe atribuída a qualidade da Fertilidade, enquanto entre os Hebreus era tida por uma divindade condenável, devendo os seus templos ser destruídos, a mando dos patriarcas e profetas, como se pode ler nas seguintes passagens bíblicas:
Juízes 2:11-13
I Samuel 7:3-4
I Samuel 12:10
I Samuel 31:9-10
I Reis 11:4~6
                        I   Reis 16:29-33
Ezequiel 8
Jeremias 44:14-19.
 
Mais tarde, esta deusa, também conhecida sob o nome de "Virgem Anat", adquiriu uma característica guerreira, sendo, então, representada com barba, armas, e nua com um pé sobre um leão. Ainda estava associada ao culto de Baal, cerca de dois mil anos a. C. No Egipto, Anat era representada sob a forma de uma mulher com uma coroa do Alto Egipto na cabeça, ornada com duas penas de avestruz e segurando uma clava numa das mãos e uma lança e um escudo na outra.

Anat
Figurinha de Anat usando a coro atef. No braço levantado originariamente devia ter um machado ou clava (maça), tendo sido datada dos anos  1200-1400 a.C.. Foi encontrada na Síria.



Referências

[1] Mossul ou Mosul (em árabe: الموصل al-Mawsil) é a capital da Província de Ninawa a cerca de 400 km a noroeste de Bagdad
[3] http://prjoseiadrn.blogspot.pt/2011/10/imperio-assirio-ascensao-e-queda.html
[5] Rei de Assíria (782 a. C. - 773 a. C.). Filho e sucessor de Adad-nirari III. A partir de 780 a. C. esteve em guerra constante contra Urartu,
[6] Durante o reinado do Rei Oséias, de Israel (c. 758-740 a.C.), Salmanesar V invadiu a Palestina e Oseias tornou-se seu vassalo sob a imposição de um tributo anual. (2Rs 17:1-3) Todavia, numa época posterior, Oseias deixou de pagar o tributo e foi descoberto conspirando com o "Rei Sô", do Egito (Possivelmente trata-se do Faraó Tefnakht). Por causa disso, Salmanassar prendeu Oseias e sitiou Samaria pelo período de três anos, após o que a cidade caiu, apesar de estar bem fortificada. Por fim, os israelitas foram exilados (cf. 2Rs 17:4-6; 18:9-12 e compare-se com Oseias, 7:11 e com Ezequiel 23:4-10.
[9] “Capital do reino da Assíria, na margem esquerda do rio Tigris, na antiga Mesopotâmia, Nínive, cujo nome significava "bela", encontra-se próxima da actual cidade de Mossul, no norte do Iraque.
Na Bíblia, Jonas é enviado a Nínive para converter o seu povo e, assim evitar a sua destruição (Jonas, 3, 1-10). Mais tarde, é o profeta Naum que descreve a ruína de Nínive, que parece ter sucedido por volta de 612 a.C.” (http://www.infopedia.pt/$ninive).
[10] Erbil é o nome moderno para Arbela que era uma cidade da antiga Assíria, situada perto do local onde se deu a batalha de Arbela na qual Alexandre Magno derrotou os Persas no ano 331 a. C.
[11] Khorsabad ou Dar Sharrukin foi a 4ª capital da Assíria e encontrava-se localizada a 15 km a nordeste de Mossul e foi fundada por Sargão II (722-705 a.C.) como o centro do seu reino (http://www.atlastours.net/iraq/khorsabad.html  
[12] http://www.gforum.tv/board/1277/196144/imperio-assirio.html. Nimrud is an ancient Assyrian city located south on the river Tigris in modern Iraq. In ancient times the city was called Kalhu. ou Calach. The Arabs called the city Nimrud after the Biblical Nimrod, a legendary hunting (http://en.wikipedia.org/wiki/Nimrud).
[13] http://www.aina.org/aol/nimrud/; http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.aina.org/aol/nimrud/ariel1.jpg&imgrefurl=http://www.aina.org/aol/nimrud/&h=1102&w=800&sz=171&tbnid=D7_FsBwTkudF-M:&tbnh=87&tbnw=63&prev=/search%3Fq%3DKalhu%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=Kalhu&usg=__KOauqF40m7s-SdKj8swB58C3PyI=&hl=pt-PT&sa=X&ei=o0giUKfQC4-4hAfG9YBA&ved=0CDUQ9QEwBg
[15] http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/civilizacao-assiria/assirios-crueis-soberbos.php
[16] http://aumagic.blogspot.pt/2012/12/assiria-uma-civilizacao-guerreira.html
[17] Assurismo9 como veremos mais adiante, foi o primeiro tipo de religião praticada pelos assírios, antes de receberem o cristianismo.
[19] http://profeugenio.no.comunidades.net/index.php?pagina=1280270608 (10-08-2012)
[22] https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj54m92lNzQkUg7MHnoLkN2QEzrjBnLawtN2eEhVyMHGHQG7FychWIhctA1T1N8swrFUiVVfG0IPXW0e32jW07Sd_83ulsIOLjx654fp6AqDi2lMtgaeXdFW8ClxdtjEyKgQAbc_B6obFVu/s1600/Shamash.jpg
[23] http://www.google.pt/imgres?imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjim1bA-vZ76cb8Bkx9536RLhPUwKxlX_qiQijVK6uf0SL-zv8ERamM6nbKiJp0cSxW7QL1Tklz-RXM8z_d-63r7INMsibD67f3QpaB9S1bJEXEX-eF3aJehvDTE27O4kiMNzc7fLKxETU/s1600/NINURTA.jpg&imgrefurl=http://deusesastronautas.blogspot.com/2011/05/marduk-marduque-marduk-ou-merodaque.html&h=644&w=500&sz=135&tbnid=WH3rnH_sMcj8xM:&tbnh=90&tbnw=70&zoom=1&usg=___yIWe_SjpJnaA9Vri1klIicnqE4=&docid=SjKuQyWeFIPUbM&hl=pt&sa=X&ei=6GOXUYzmLYK57AbP-YHYAw&ved=0CE8Q9QEwBw&dur=932
[24] http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.catweazle-fan.de/lexikon/nergal.jpg&imgrefurl=http://www.catweazle-fan.de/encyclopedia.htm&h=185&w=200&sz=14&tbnid=wk3DtN_xFc3KxM:&tbnh=78&tbnw=84&zoom=1&usg=__k9eHnwbLOxHtg1ImLL6XtecXOPc=&docid=uz33IJGIDwnTnM&hl=pt&sa=X&ei=IGyXUYKiLM6w7AblhoCgCA&ved=0CE4Q9QEwBw&dur=232
[26] http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.averdadesobreofim.com.br/wp-content/uploads/2012/06/trindade-assiria.jpg&imgrefurl=http://www.averdadesobreofim.com.br/estudos/um-pouco-da-verdadeira-historia-da-trindade/&h=2026&w=1400&sz=178&tbnid=hPNCDbabPUVMIM:&tbnh=90&tbnw=62&zoom=1&usg=__yVYWKjRNfMxIqlSxmHkTX0Se2p0=&docid=e3--8XD1nPQojM&sa=X&ei=rTmXUbC1F8vA7Abs7IGIDA&ved=0CFAQ9QEwBQ&dur=10611
[28] http://www.biblioteca.templodeapolo.net/imagens/imagens/Reis-0019-www.templodeapolo.net---Relevo-de-Assur-nazirpal-II.jpg
[29] A Neo-Assyrian "feather robed archer" figure, symbolizing Ashur. The right hand is extended si http://en.wikipedia.org/wiki/Ashur_(god)milar to the Faravahar figure, while the left hand holds a bow instead of a ring (9th or 8th c. BC relief).