terça-feira, 11 de junho de 2013

Capítulo 23 Religião na Assíria (II)


4.3- Zoroastrismo

Mais tarde, Zoroastro[32] (ainda antes da introdução do Cristianismo, talvez pelo Apóstolo São Tomé), no intuito de reformar essa religião politeísta, fundou a religião, hoje conhecida sob o duplo nome de Zoroastrismo[33] ou Mazdeismo,embora esta última já existisse antes daquela, sobressaindo nela dois princípios antagónicos: Ormus-Mazda e Arimã. Tornaram-se fundamentais nesta religião quatro princípios: crença na imortalidade da alma, na vinda de um Messias, na ressurreição dos mortos e no juízo final.
Desta religião distinguiremos os seguintes pontos:

  4.3.1- Teztos Sagrados

O texto sagrado principal é o Avesta[34] que se divide em várias secções, tais como:

    • O Yasna (“Sacrifícios”) a mais importante secção que inclui os Gathas, hinos que se julga terem sido compostos pelo próprio Zaratustra;
    • O Vendidad é a secção que contém as regras de pureza da religião, podendo ser comparado ao Levítico da Bíblia.
    • Os Yashts ou hinos dedicados à divindade.
Para além do Avesta existem os textos em palavi (língua dos persas, medos e partos), escritos, na sua maior parte, no século IX.

4.3.2- Juízo final

Segundo o zoroastrismo, cada indivíduo, três dias depois de morrer, chega à Ponte Cinyat onde lhe aparecerá uma bela virgem se as suas acções durante a vida foram boas, ou uma feia Megera irritadiça e má (mulher que personifica o rancor, a inveja, a cobiça e o ciúme) que tem por função castigar as más acções, especialmente os delitos contra o matrimónio, especialmente a infidelidade conjugal.
O julgamento será feito pela tríade Mithra, Sraosha e Rashnu que permitem a passagem da ponte às pessoas boas, enquanto a barram às pessoas más para as quais está reservado o inferno. Mitra é o deus da Verdade; Sraosha é o deus da obediência religiosa e Rashnu, é o deus da Justiça. Entretanto, as pessoas que praticaram acções boas e acções más serão enviadas para um local chamado Hamestagan, uma espécie de Purgatório, onde permanecerão durante o tempo necessário à sua purificação.O destino final tanto dos primeiros, como dos últimos é o Anagra Raosha, ou seja, o 'Reino das Luzes Infinitas'.
O culto prestado a Ahura Mazda realiza-se em edifícios chamados "Templos do Fogo", por ser o Fogo o símbolo principal da religião fundada por Zoroastro. Estes templos são, normalmente, constituídos por duas partes fundamentais: a Câmara central e o Fogo Sagrado que “arde numa pira metálica colocada sobre uma plataforma de pedra[35] .
Templo de fogo na cidade iraniana de Yazd.

5.1- Sacerdócio 

Os sacerdotes desta religião têm a função de manter este fogo sempre a arder, visitando-o, por essa razão, 5 vezes ao dia e fazendo, ao mesmo tempo, oferendas de sândalo e orações diversificadas. Notemos, porém, que não é o Fogo que é adorado, mas sim Ahura-Mazda sob a figura do Fogo.
Pira (ou Cremadoiro) do Fogo[36]
“Zoroastro era um sacerdote da religião politeísta local. Aos 30 anos de idade, teve uma revelação da parte de um Anjo que lhe apareceu para lhe dizer que só havia um Deus, Ahura-Mazda, responsável pelo bem e pelo mal”[37].

Embora o sacerdócio possa ser hereditário, nem sempre assim acontece. Os sacerdotes entram no primeiro escalão com o nome de Ervad, e a sua primeira e mais importante função é a de Assistentes nas Cerimónias e a de Aprendizes das Escrituras e da Lei do Zoroastrismo. Acima de si encontra-se o Mobed, ou sacerdote persa do segundo renque. Poderá comparar-se, talvez, ao grau de Diácono no Cristianismo.
Mobed servindo a comunidade[38]
Acima do primeiro e segundo renques está o dastur, que é o responsável pela administração de um ou vários templos, sendo comparado ao bispo do cristianismo.

5.2- Rituais


N o Zoroastrismo moderno existem dois rituais muito importantes, a saber:
Rito da Iniciação;
Rito do Matrimónio e Práticas Funerárias.
1. O rito de Iniciação, chamado Navjote (ou Sedreh-Pushi, consiste num rito que é aplicado às crianças entre os sete e os quinze anos de idade, devendo a criança conhecer já as principais orações da religião dos seus progenitores. Esta cerimónia da iniciação compõe-se de três partes:
  • Naahn, ou banho ritual de purificação;
  • Recpção do sudreh (ou sedra, ou veste branca de algodão;
  • Recepção do kusti que é um cordão de lã que lhe é atado à cintura e que deverá usar sempre, daí em diante
2. Casamento na religião de Zoroastro que se compõe de quatro  momentos distintos:
  • No primeiro, os noivos e os seus padrinhos assinam o contrato de casamento.
  • Segue-se a cerimónia propriamente dita durante a qual as mulheres da família colocam sobre a cabeça dos noivos um lenço;
  • Simultaneamente esfregam-se dois cones de açúcar, um contra o outro.
  • O lenço é então cosido, simbolizando a união do casal.
As festas do casamento podem prolongar-se entre os três e os sete dias.

5.3- Práticas funerárias

Após a morte de um indivíduo e após três dias, o seu espírito deixa o seu corpo. Enquanto que, em vida o corpo humano é considerado ”puro”, a partir do terceiro dia da sua morte, torna-se um cadáver impuro, por isso ninguém poderá poluir-se com ele.
“Os participantes no funeral vestem-se todos de branco, procurando-se evitar o contacto directo com o defunto. O cadáver (sem roupa) é então depositado numa torre do silêncio[39]. ara secarem.
Após a morte apresenta-se um cão perante o cadáver, repeytindo-se este ritual durante cinco vezes por dia. Na câmara funerária (ou quarto) onde se encontra o cadáver arde uma pira de fogo ou, na falta desta, algumas velas durante três dias. Entretanto, os vivos evitam o consumo de carnes.
Os cadáveres, não são enterrados, mas sim colocados ao ar livre na ditas torres do silêncio (dakhma) para serem devorados pelas aves de rapina, após o que os ossos ficam a secar.
Hoje em dia devido ao aumento da população e à escassez de espaço para esses ritos funerários, o Zoroastrismo aconselha a cremação dos cadáveres.
Uma torre do silêncio em ruínas.

6- Festivais e Festas

O zoroastrismo celebra seis festivais ao longo do ano, dos quais destacamos dois:
·        os Gahambars - cujas origens remontam às diferentes actividades agrícolas dos antigos povos do planalto iraniano e relacionam-se com as quatro estações do ano.
·        O Noruz que é o Ano Novo Persa, cuja celebração é  no no dia 21 de Março dia  no calendário Fasli, enquanto os parses (calendário Shahanshahi ) o celebram em meados de Agosto.
As festas no Zoroastrismo são celebradas em dias diferentes, consoante os três calendários seguidos por esta religião, como:
·        Calendário Fasli (usado pelos Zoroastrianos iranianos e alguns Parses);
·        Calendário Shahanshahi (usado pela maioria dos Parses); e
·        Calendário Qadimi (este último é, de todos, o menos utilizado ).


Nomes dos meses: Cada mês e cada dia do mês recebe o nome de um Amesha Spenta , ("Imortal Sagrado" em avestano) ou seja, cada uma das seis ou sete emanações de Ahura Mazda ("Senhor da Sabedoria", Deus), ou de uma  Yazata, isto é, divindade.

Durante esta celebração os fiéis do Zoroastrismo colocam nas suas casas uma mesa com vários itens:

  • Um vaso com rebentos de lentilhas ou de trigo,
  • Um pudim,
  • Vinagre,
  • Maçãs,
  • Alho,
  •  Pó de Sumagr (“simagre” ou “çumagre”, possivelmente de origem árabe),
  •  Frutos da árvore Jube;
  •  Outros elementos que enfeitam a mesa são moedas;
  •  Avesta, um espelho, flores e uma imagem de Zaratustra;  
  •  Noruz é celebrado com o uso de roupas novas, com o consumo de pratos especiais, com a troca de presentes e com a celebração de cerimónias religiosas.
  • O fogo tem nele um significado especial.
Nascimento de Zoroastro que é celebrado seis dias depois do Noruz.
Planta da Sumagre (Rhus Coriaria L.)
Esta planta de Sumagre produz frutos com um sabor muito azedo. As folhas, depois de maduras, são vermelhas, bonitas e aromáticas, sendo utilizadas para adornar os andores nos dias de festa. Existe, em Portugal, uma planta idêntica, sobretudo em Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa e na Madeira.

 Area de cultivo do sumagre em Viola Nova de Foz Côa
 


Jujube (Zizyphus jujuba or Semen Ziziphi Spinosae )[40]
Planta do Sumagre com o fruto maduro [41]


Jujuba P.E.( Spine Date Seed P. E. ;Semen Ziziphi spinosae P.E.)[42]  
O sumagre pode substituir o limão numa salada[43]
Prepare uma salada com iogurte e sumagre do chefe de cozinha, Rodrigo Lisboa

Outra salada co sumagre

7- Cristianismo na Síria

O Cristianismo lançou raízes na Síria logo no século I d.C. e já no tempo dos Apóstolos viviam cristãos nessas paragens. Basta recordar Damasco, a cidade síria onde Saulo de Tarso  (em hebr. שָׁאוּל - São Paulo) recebeu o baptismo (Actos 9) das mãos de Ananias (Ἁνανίας) que, em hebraico se diz חנניה, "Yahweh é gracioso" ou "distribuidor de graças"), um nome que se encontra, tanto nos livros canónicos do Antigo Testamento (Neemias, 3, 23; 1 Crón. 15,23) e do Novo Testamento (Actos dos Apóstolos, cp. 5,1-5), como em alguns livros apócrifos do Novo e Antigo Testamentos.


O Cristianismo, segundo consta, foi ali introduzido por volta do ano 37 d.C., quando alguns discípulos de Cristo fugiram de Jerusalém para evitar a perseguição. De facto, entre 37-44, Herodes Agripa I alcançou o governo da Judeia, despojando dessas funções os procuradores romanos. E para se tornar aceite pelos fariseus e pelo povo, procurou observar a Lei, promovendo a perseguição contra os Discípulos de Cristo como se pode ver nos Actos dos Apóstolos (cp. 12).

Efectivamente, foi fundada, em Antioquia[44] da Síria ou “Antioquia-nos-Orontes” uma Comunidade que foi presidida pelo próprio Apóstolo Pedro)[45], e que se tornou a segunda Comunidade Cristã, logo a seguir à de Jerusalém. Devido a esta antiguidade esta Comunidade foi escolhida para Sede do segundo mais antigo patriarcado cristão, que, durante a Idade Média, foi transferido para a cidade de Damasco. Foi nessa cidade de Antioquia  que, pela primeira vez, os discípulos de Cristo, foram chamados “Cristãos”.

No século V, por causa da controvérsia Monofisita (que defendia a existência de uma só natureza em Cristo) discutida no Concílio de Calcedónia (ano 451) -  esse cristianismo inicial dividiu-se. Hoje, existem, na Síria actual três das cinco Igrejas Orientais que se separaram entre si, reagrupando-se algumas delas (como por exemplo a Igreja Sui Júris que possui uma certa autonomia jurídica, teológica e litúrgica), mas conservando-se dependentes de Roma. Outras, porém, conservaram as suas particularidades  como são os casos das Igrejas Ortodoxas, possuindo, cada uma delas, o seu próprio Patriarca, ao mesmo tempo que reivindica (cada uma) o direito ao título de Sé Apostólica de Antioquia.

Três destes cinco Patriarcados estão, actualmente sedeados em Damasco, sendo eles: o Patriarcado Ortodoxo Siríaco do Rito Antioqueno; o Patriarcado Ortodoxo Grego e o Patriarcado Grego Católico Melquita do Rito Bizantino.  E, se os dois últimos são do Rito Bizantino, apenas o terceiro está em comunhão com a Sé Romana. Os outros dois Patriarcados encontram-se sedeados no Líbano, sendo eles o Patriarcado Maronita (de rito maronita)   cuja sede está  em Bkerke e o Patriarcado Siríaco Católico, do Rito Antioqueno que se situa em Charfe, ambos actualmente em comunhão com a Sé Romana.  

8- Síria moderna

8.1- Mapa representando a Síria actual[46]

  
Outro Mapa da Síria actual

8.2- Religiões na Síria actual

O nome actual e oficial da Síria actual é República Árabe da Síria e ocupa o sudoeste Asiático, fazendo fronteira com o Líbano e o Mar Mediterrâneo a oeste, Israel a sudoeste, Jordânia a sul, Iraque a leste, e Turquia a norte, isto é, ocupa os locais dos antigos reinos e impérios asírios, incluindo ainda as civilizações de Ebla, uma antiga cidade do II milénio a.C. que se  localizava no norte da Síria, a cerca de 55 km, a sudoeste de Alepo.


A Síria é governada por uma república, chefiada pelo Partido Baath de acordo com princípios nacionalistas árabes, dos quais aproximadamente 10% pertencem à minoria curda cujo presidente actual é Bashar al-Assad, que, em 2000 sucedeu ao seu pai, Hafez al-Assad que governou a Síria desde o ano 1970 até ao ano 2000, depois de ter participado nas guerras contra Israel, na de 1967 em que os Montes de Golão foram conquistados pelas tropas israelitas.

Presidente da SíriaBashar al-Assad ( 2000-)


Presidente Hafez al-Assad (1970 -2000)

8.3- Demografia 

Seegundo dados recolhido na fonte "Index Mundi" cujo site se exibe como sendo: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4811490135909464667 - _ftn47 [47]aSíria actual , apresenta os seguintes dados demográficos que nós traduzimo do inglês:

0-14 anos: 34.6% (homens 3,990,769/mulheres 3,793,859)
15-24 anos: 21.1% (homens 2,431,142/mulheres 2,326,152)
25-54 anos 36.1% (homens 4,140,624/mulheres 4,001,430)
55-64 anos: 4.4% (homens487,540/mulheres 501,217)
65 anos e acima: 3.8% (homens393,984/mulheres 464,029) (2012 est.)
total: 22.3 anos
Homens: 22.1 anos
Mulheres: 22.5 anos (2012 est.)
-0.797% (2012 est.)
 Taxa de nascimentos (Birth rate)
23.52 Nascimentos/1,000 população (2012 est.)
 Taxa de mortandade (Death rate)
3.67 mortes/1,000 população (Julho 2012 est.)
 Taxa de imigração (Net migration rate)
-27.82 migrantes/1,000 população (2012 est.)
 População urbana: 56% da população total (2010)
Taxa de urbanização: 2.5% taxa de mudança anual (2010-15 est.)
Aleppo 2.985 milhões; DAMASCUS (capital) 2.527 milhões; Hims 1.276 milhões; Hamah 854,000 (2009)
Ao nascer: 1.06 masculino/feminino
abaixo de  15 anos: 1.05 masculino/feminino
15-64 anos: 1.03 masculino/femininos ·65 anos e mais: 0.85 masculino/feminino 
total de população: 1.03 masculino/feminino (2011 est.)
total: 15.12 mortes/1,000 nascimentos vivos
masculina: 17.38 mortes/1,000  nascimentos vivos
feminina: 12.72 mortes/1,000  nascimentos vivos (2012 est.)
população total : 74.92 years
masculinos: 72.53 years
femininos: 77.45 years (2012 est.)
2.85 crianças nascidas/mulheres (2012 est.)
menos de 0.1% (2001 est.)
menos de 500 (2003 est.)
menos de 200 (2003 est.)
Árabes 90.3%, Curdos, Arménios, e outros 9.7%
Islamitas Sunitas (Islão - oficial) 74%, outros Muçulmanos (incluindo Alauítas, Druzos) 16%, Christãos (várias denominações) 10%, Judeus (pequena comunidade em  Damasco, Al Qamishli, e Aleppo)
Árabe (oficial), Curdo, Arménio, Aramaico, Circassiano (largamente entendido), Francês, Inglês (algum conhecimento)
definição: idade 15 e acima podem ler e escrever
população total : 79.6%
homens: 86%
mulheres: 73.6% (2004 census)

Expectativas escolares (primária e terceira educação)
total: 11 anos
male: 12 anos
female: 11 anos (2007)
Despesa com a educação (Education expenditures)
4.9% of GDP (2007)
70 mortes/100,000 nascimentos vivos (2010)
10% (2006)
2.9% of GDP (2009)
Densidade Médica
1.5 médicos/1,000 população (2008)
1.5 camas/1,000 população (2009)

 Cidades de maior densidade habitacional

As suas 10 principais cidades[48] são as seguintes:
1ª- Aleppo                     2 301 570 habitantes.
2ª- Damasco                  1 711 000
3ª- Homs                       1 267 000
4ª- Hama                          790 000
5ª- Latakia                         650 558
6ª- Deir ez-Zor               511 000
7ª- Idlib                           200 000
8ª- Ar Raqqah                191 784
9ª- Daraa                           177 200
10ªTartus                             98 000

 14 Subdivisões Administrativas:

1.      Damasco (em árabe: دمشق)
2.      Rif Dimashq ( ریف دمشق)
3.      Quneitra (مُحافظة القنيطرة)
4.      Dara ( مُحافظة درعة)
5.      As-Suwayda (مُحافظة السويداء)
6.      Homs (مُحافظة حمص)
7.      Tartus (em árabe: مُحافظة طرطوس)
8.      Latakia (مُحافظة اللاذقية)
9.      Hama (مُحافظة حماه)
10.  Idlib (مُحافظة ادلب)
11.  Alepo (مُحافظة حلب)
12.  Ar-Raqqah (مُحافظة الرقة)
13.  Deir ez-Zor (مُحافظة دير الزور)
14.  Al-Hasakah (مُحافظة الحسكة, em curdo: حسكة)

Distribuição territorial dessas subdivisões administratas

 9- Guerra Civil dos anos 2011-2013: 
  • Cidades mais em foco onde se deram protestos (a vermelho)  e protestos e mortes (a azul)
 



Referências

[32] Os eruditos dividem-se relativamente à data em que viveu Zoroastro, sendo, por isso, admitido que o seu período se deva situar entre 1750 e 1000 a.C.
[33] Zaratustra viveu no século VI a.C. na Ásia Central, num território que compreendia o que é hoje a parte oriental do Irã e a região ocidental do Afeganistão. Fundou o Zoroastrismo que propõe um só Deus e apresentou esta nova religião como um substituto, não só do Mazdeísmo que era praticado pelas tribos da sua região, mas também do politeísmo, então vigente na Pérsia. 
 [34] Julga-se que a actual forma do Avesta corresponde a apenas uma parte de Avesta original, que teria sido destruído em resultado da invasão de Alexandre o Grande. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Zoroastrismo).
 [35] http://www.amadeuw.com.br/a-materia.php?c=15&id=9118&t=Zoroastrismo+por+Marcos+Spagnuolo+Souza (1108-2012)
[40] Originária da China, mas hoje dispersa por muitos outros países. Era utilizada na medicina tradicional chinesa para curar insónias e ansiedade (http://www.raysahelian.com/jujube.html).
[41] http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://mangiachetefabene.files.wordpress.com/2007/02/sumac-plant.jpg&imgrefurl=http://mangiachetefabene.wordpress.com/2007/02/07/sumac-ou-sumagre/&h=450&w=600&sz=82&tbnid=fP888Ax_IMptuM:&tbnh=98&tbnw=131&zoom=1&usg=__lZYYK1OR8-LHs7EJklF_JfMhe3I=&docid=ADQpsiAuqICgKM&hl=pt&sa=X&ei=C6OXUfLLOeGr7Abs5YHgDw&ved=0CDQQ9QEwAw&dur=3022
[42] http://www.lookbuying.com/by_3402591_Ziziphi-Extract-Powder.htm
[43] http://www1.folha.uol.com.br/folha/comida/ult10005u555638.shtml
[44] Antioquia da Síria (do grego, Αντιόχεια, do nome próprio Αντίοχος. Foi fundada nos finais do século IV a.C. por Seleuco I Nicator, em memória de Antíoco, tornando-a capital do seu império.
[45] Na lista dos Papas de Roma Pedro figura como o primeiro papa de Roma e primeiro patriarca de Antioquia da Síria, entre o período que vai do ano 45 a 53 (período grego) ou 37-67 (período sírio). Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_patriarcas_de_Antioquia.
 [46] http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sy-map.png
[47] (http://www.indexmundi.com/syria/demographics_profile.html). Diferente da fonte seguinte
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADria
[48] http://www.geonames.org/SY/largest-cities-in-syria.html. Cada uma destas 10 cidades é a capital de um Distrito que leva o mesmo nome respectivo. A estes 10 distritos acrescem ainda quatro que são:  Rif Dimashq, Quneitra, As-Suwayda e Al-Hasakah.

10- Bibliografia

Walter Andrae (1952). Babylon. Die versunkene Weltstadt und ihr Ausgräber Robert Koldewey. de Gruyter, Berlin.
Miglus, P. A. (1996). Das Wohngebiet von Assur, Stratigraphie und Architektur. Berlin 1996Susan L. Marchand: Down from Olympus. Archaeology and Philhellenism in Germany 1750-1970. Princeton University Press, Princeton.
Preusser, Conrad (1996). Die Paläste in Assur. Gebr. Mann, Berlin.
Mackenzie, Donald, A. Myths of Babylonia and Assyria, Capítulo XX, The Last Days of Assyria and Babylonia.