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1- Nome e Geografia da Suméria
O termo "suméria“, aplicado
à região sul da Mesopotâmia, provém da palavra acádica Shumer
(Shinar,
na Bíblia) que é bem diferente da palavra que os próprios nativos utilizavam
para designarem essa mesma região. Este termo (Shumer)
foi-lhe atribuído pelos acádios que constituíam grupos nómadas do deserto da
Síria quando penetraram nessa região, vindos do norte. Pelo contrario, o termo
utilizado pelos povos nativos era o de KI-EN-GI, o lugar dos senhores civilizados
que, por sua vez, se auto-descreviam como os SAG-GI-GA (o povo de cabeças negras).
Na Bíblia encontra-se o termo
correspondente Shinar, como já foi referido, enquanto no Egipto se
utilizava o nome de Sangar.
Fixaram-se no sul da Mesopotâmia, embora não pertençam ao grupo
semita. Os seus antepassados ou proto-sumérios vieram do Norte da Mesopotâmia,
ou seja, do actual Curdistãoem busca de terras férteis como eram as
terras entre os rios Tigres e Eufrates, sobretudo a região da foz desses dois
cursos de água que se tornaram proverbiais.
Regiãodo Curdistão[1]
Segundo dados da arqueologia
moderna, esta civilização data dos meados do IV milénio, isto é, do ano
3500 a. C. Entre as várias cidades que formavam a Suméria inicial
encontram-se: Kish, Nipur, Lagash, Uruc (Erech), Ur e Eridu.
Situação
das principais cidades da cultura suméria durante o período dinástico arcaico[2]
Cidades
posteriores da Suméria[3]
2- Cosmogonia e teologia sumérias e seu eco no Cristianismo
Os Sumérios
adoravam vários deuses e deusas que eram imaginados sob formas antropomórficas
e aos quais atribuíram as forças e qualidades do mundo físico que formavam o
seu habitat quotidiano.Assim imaginados segundo as suas próprias categorias
mentais, as divindades sumérias imaginadas foram também consideradas e representadas à maneira dos
próprios humanos, que se classificavam como reis, príncipes e subalternos de
várias espécies.
Assim, consideraram
que os deuses sumérios criaram os Anunnaki. Estes podem ser encontrados sob a
forma Anunna, Anunnaku, Ananaki, Igigi e formavam
um grupo de divindades sumérias, acádicas e babilónicas que estavam abaixo dos
deuses principais e tinham por função servirem os seus criadores.Mas, a dado
momento, estes Anunnaki revoltaram-se e tiveram de ser substituídos por outros
seres inferiores que vieram a ser os humanos[5].
Black, Jeremy
and Green, Anthony[6] têm uma opinião diferente acerca destes Anunnaki,
pois consideram que, no tempo do império Babilónico Médio, indicavam um nome
colectivo com o significado de “deuses do céu”, e/ou de “deuses do sub mundo”, sendo,
por esta razão que o poema épico de criação refere a existência de “300 lgigu
do céu”.
É curioso notarmos que a
cosmogonia e teologia sumérias encontram semelhanças nas cosmogonias e
teologias, não apenas dos povos do médio oriente, como noutros povos do globo.
Um exemplo concreto é a narração do dilúvio no tempo de NOÉ que se encontra
tanto entre os Acádios, Cananeus e Assírios, como entre os Hebreus (cuja fonte
principal é a Bíblia hebraica, especialmente os capítulos 6 a 9 do livro do
Génesis) e muitos outros povos que sofreram as influências d e uns e ode outros.
2.1- Descida de Inanna (Ishtar) ao submundo
Também existem histórias de descidas
de deuses ao sub mundo ou subterrâneo (Infernos) como, por exemplo a descida
de Innana ao sub mundo, descidas estas que vamos encontrar
- Tanto na cosmogonia e teologia greco-romanas:
a)- Entre os Gregos, por
exemplo no mito de Perséfone, Perséfone ou Koré;
b)-
Entre os romanos na figura da deuss Proserpina ou Cora, considerada filha de
Zeus e da Deusa Deméter),
- Quanto na Tradição e teologia Cristãs, as quais ensinam que Cristo desceu aos Infernos, como se pode ler num escrito apócrifo e num canónico.
2.2- Descida aos Infernos na Tradição Cristã
O mundo primordial,
segundo a Mitologia Grega
2.3 - Cristo, efectivamente, desceu aos “infernos”
Esta mesma tradição é, por muitos, baseada
também num livro canónico, no livro dos Actos dos Apóstolos, no capítulo 2,
versículo 31 onde se lê que Cristo: “"padeceu sob Pôncio Pilatos, foi
crucificado, morto e sepultado (…) e ressuscitou ao terceiro
dia[9]”.
Notemos, no
entanto, que a doutrina bíblica não ensina que Jesus Cristo desceu ao
“Inferno”, enquanto este é considerado o “lugar de suplício dos maus”, mas sim
às profundezas da terra, como assim era entendido pela palavra
e tradição hebraicas Sheol, que, em latim, se deve traduzir
por “inferos”
e, em português, por “mundo
inferior”, ou “subterrâneo.
Vejamos os
textos bíblicos que suportam esta tradição:
Jesus
morreu, foi enterrado e ressuscitou
Jesus
|
||
Morreu
|
Foi enterrado
|
Ressuscitou
|
Act. 2,22-23
|
Jo.19,38: Segundo os usos e costumes judaicos
|
Act. 2,24
|
Act. 2,13-14
|
Ef 4,9-10: Jesus
desceu às profundezas da terra. Aquele que desceu é também aquele que
subiu.
|
Act. 2,15
|
Act. 4, 10
|
1Pd 4,6: A boa nova foi
anunciada aos mortos
|
Act. 4, 10
|
Act. 10,39
|
1Cor 15,20: Jesus
ressuscitou dentre os mortos
|
Act. 10,40
|
1. No Capítulo II, Artigo 5º do Catecismo da Igreja Católica, ensina-se a descida de Jesus à morada dos mortos, citando o texto de Efésios 4,9-10 que diz:
• Jesus desceu às profundezas da terra. Aquele que desceu é também aquele que subiu (Ef 4,9-10).
2. O Símbolo dos Apóstolos confessa, como doutrina de fé:
• a descida de Cristo aos Infernos,
• sua Ressurreição dos mortos no terceiro dia,
• e que é da sua morte que ele fez jorrar a vida:
3- Cosmogonia suméria
3.1- Aparecimento dos deuses
O aparecimento dos deuses, segundo a cosmogonia suméria, teve o seu começo quando o Abismo/Caos sem forma, se enrolou em si mesmo e se auto criou como a NAMMU[10], a deusa-mãe.Por si própria e sem o concurso masculino, esta deusa, gerou os deuses principais que foram:
AN
(ou ANU) que passou a chamar-se Deus do Céu,
ANTU
(Ki), a Deusa-Terra e
ZURI,
o Deus do Equilíbrio
ENKI,
o deus do abismo aquático ou Asbu que controlava também os “decretos sagrados”,
chamados ME pelos quais eram governadas as “coisas básicas, como
a física e complexas como a ordem social e a lei”.
Da união entre AN
e ANTU (KI) veio à luz ENLIL (deus do ar e
dos Ventos) que se tornou. o chefe do Panteão sumério, passando o local da
morada dos deuses a chamar-se DILMUN.
ENLIL violentou NINLIL
da qual nasceu um filho, chamado NANNA (ou INNIN, INNINI), o
deus-Lua, que, mais tarde, viria a ser conhecido pelo nome de SIN
ou SINNU.
ZURI, revoltando-se entretanto, contra o abuso de Enlil,
criou uma nova morada debaixo da terra que seria uma dimensão neutra, para onde
foi banido Enlil que, por sua vez, e durante o tempo do desterro, teve ainda
três filhos, dos quais, um se chamaria NINURTA (NIN-UR:
deus da guerra e principal deus da cidade de Lagash que foi identificado com NINGIRSU
e ainda outro chamado NERGAL.
NINURTA passou
ter, como deus, uma grande importância na Suméria e a sua figura perdurou,
inclusive, na Bíblia Hebraica (Génesis, cap. 10: 8-12 e 1 Crónicas, cap 1:10,
assim como no Profeta Miqueias, 5,6), como estando relacionado com a personagem
Nimrod[12] (em hebr. נִמְרוֹד,
que foi tido por filho de Cush, avô de Noé e Rei de Shinar.
O Deus guerreiro Ninurta[13]
Baseada na Bíblia, a Enciclopédia Judaica tem-no
por “filho de Cush e neto de Ham” e ficou sendo conhecido pelo “grande
caçador”. O seu reino compreendia Babel, Erech, Accad, e Calneh, na terra de
Sinar, também chamada “terra de Nimrod (Gen. 10, 8-10; I Crón. 1, 10; Mic 5,6[14].»
Da união entre NINGAL e SIN e nasceram:
INANNA (ISHTAR) a deusa
do amor e da guerra;
UTU, o deus do
sol, mais tarde chamado SHAMASH.
Além destes deuses e deusas
outras personagens humanas se tornaram deuses, como DUMEZI que, nos seus primeiros anos de vida, foi
um governante mortal, mas que da união conjugal com a deusa Innanna alcançou
para a sua terra a fertilidade e a procriação.
Daí
em diante os deuses (UTU, BABBAR), deuses menores e semi-deusas multiplicaram-se na cosmogonia
suméria, dando-nos conta dessa proliferação imensa a sacerdotisa Enheduana
num dos hinos que escreveu em honra da deusa INANNA. Eis o que se diz desta sacerdotisa:
3.2- Quem foi Enheduana (ou En-hedu-ana)
- Parece ter sido uma princesa acádica que viveu no século XXIII a.C., talvez entre os anos 2285-2250);
- Há quem a considere filho de Sargão;
- Foi a primeira mulher na história a desempenhar o cargo de Alta Sacerdotisa;
- Serviu no templo da Deusa Lua Nana, na cidade de Ur;
- Foi igualmente a primeira autora da literatura universal da Filosofia e da História da Ciência, por ter sido a primeira a assinar as suas obras, enquanto escribas e outros autores que os houve, nunca as tinham assinado;
- Dirigia toda sorte de actividades, desde comércio, artes, agricultura;
- Ensinava nos Templos da cidade;
- Nos templos também eram ensinados matemática, ciências e especialmente o movimento das estrelas e dos planetas sobre os quais Enhedeuana procurou entender o movimento dos planetas pesados;
- Foi autora de 42 Hinos relativos a templos acádicos em diferentes cidades, na sua maioria hinos dedicados a Inanna;
- É, hoje, aceite que os seus hinos representam o primeiro esforço registrado na História da composição de uma teologia sistemática;
- Foi autora de "A Ascensão de Inana"ou "O Despertar de Inanna".
A primeira prova arqueológica da sua existência consiste num
disco de alabastro
(presentemente no Museu da Universidade da Pensilvânia, nos Estados
Unidos), descoberto por Sir Leonard
Woolley em 1925[15].
3.3- Nome colectivo de Deuses na Suméria
Na língua
suméria, os deuses tinham o nome genérico e colectivo DINGIR cuja forma plural era a sua
duplicação, DINGIR-DINGIR ou a forma sufixada Dingir-A-Ne-Ne).
Por outro lado, cada um deles era, habitualmente, associado a uma determinada
cidade, subindo ou descendo de importância consoante a subida ou descida da
importância política e social dessas mesmas cidades. Eis a razão pela qual cada
um desses deuses se tornava mais ou menos conhecido e adorado conforme os
impérios ou as circunstâncias políticas variavam no tempo e no espaço.
Como entre os sumérios havia seres humanos
superiores e inferiores, os seus deuses vieram a ser considerados como sendo
seres superiores que tiveram necessidade de criar os homens para que os
servissem como seres inferiores ou escravos. Mais tarde, porém, viram-se
obrigados a libertá-los, visto esses seres inferiores terem chegado a alcançar
uma tal força que se sentiram capazes de se rebelarem contra os seus criadores.
Os deuses, no entanto, não se deram por
vencidos e, de vez em quando, furiosos com o procedimento dos seus seres
criados, enviavam-lhes punições que se materializavam nas calamidades naturais,
tais como os terramotos, os vulcões, as inundações entre as quais ficou
emblemático o dilúvio. Essa ideia arraigou-se de tal forma entre os sumérios
que passaram a acreditar que o seu destino estava, de facto, debaixo da vontade
dos deuses, ideia que, aliás, se perpetuou entre os povos subsequentes,
encontrando-se, ainda hoje entre muitos dos nossos contemporâneos.
Relativamente à ideia que tinham do
universo, era habitual considerarem-no como um disco plano que era fechado por
uma cúpula de latão (cf.http://magiaemsuavida.blogspot.pt/2010/08/povo-magico-bruxaria-dos-primordios-ii.html).
Quanto à vida para além da morte eles
acreditavam que o ser humano depois de fechar os olhos iria habitar um local
subterrâneo onde passariam uma vida miserável por toda a eternidade. Tal local
viria a ser denominado Sheol, entre os próprios hebreus.
O culto prestado às divindades tinham um
local apropriado. Inicialmente era praticado num Templo cuja estrutura
assentava numa nave central flanqueada por cubículos que serviam para a residência
dos sacerdotes. Numa das extremidades desse corredor encontrava-se o altar dos
sacrifícios, construído, normalmente, de tijolos de barro cozido, sobre o qual
se depunham as oferendas, constituídas de animais ou de produtos naturais da
agricultura.
Mais tarde, com o aparecimento e desenvolvimento
das grandes cidades e com o crescimento da economia passaram os sumérios a
construir, no topo de montes artificiais, grandes construções que eram
constituídas por várias plataformas e enormes escadarias, vindo a chamar-se
Zigurats dos quais ainda restam alguns exemplares, embora em ruínas[16].
4- Código de Ur-Nammu[17]
4.1- Quem foi Ur-Nammu
UR-NAMU,
além de ser o fundador de uma dinastia (a IIIª de Ur, na Suméria) que mais
tarde dará origem a um importante império, autoproclamou-se rei da Suméria e
Acádia e notabilizou-se também pela sua obra interna, destacando-se: a
promulgação do primeiro código de justiça surgido na Mesopotâmia;
a construção de importantes canais de rega; a construção de fortificações e de diversas
obras de embelezamento. Foi sucedido pelo seu filho UTU-HEGAL,
o único representante da V Dinastia de Uruk[18].
Ur-Nammu
sentada passando o governo ao Ḫašḫamer, ensi of Iškun-Sin
(cylinder seal impression, ca. 2100 B
Estamos perante um Cilindro,
munido de um selo (cilíndrico) impresso que data cerca do ano 2100 a.C[19].
Nesse selo encontra-se impresso provavelmente Ur-NMMU, sentado entregando o
governo a Ḫašḫamer, o superintendente de Iškun-Sin[20],
cerca do ano 2100 a. C[21]. Tratar-se-ia
do Sumo-sacerdote do deus SIN. Este sacerdote Ḫašḫamer é
conduzido à presença do rei Ur-Nammu por uma Lamma[22].
O deus SIN está representado,
nesta figura, pelo crescente lunar.
Estatueta em bronze de Ur-Nammu
Terceira
Dinastia de Ur, cerca do ano 2100-2000 a.C.
Parece que esta estatueta, em
bronze, representa Ur.Nammu, o rei de Ur (cerca do ano 2112-2095); é
representado, aqui, com um cesto de terra à cabeça para fazer
tijolos, sendo assim representado para o considerar constructor do Templo. Parece
também que foi feita para ser colocada na sua sepultura e foi encontrada nas
fundações do Templo de Uruk[23].
.
4.2- Código de Ur-Nammu (1º código, hoje conhecido)
O código de Ur-Nammu ou Ur-Namma foi o
primeiro Código Legislativo da Hhumanidade, até hoje conhecido. Apesar de ter
sido descoberto depois do Código de Hammurabi é muito mais antigo do que este
último. Na verdade, aquele foi escrito no ano 2.010 a.C. o de Hammurabi só o
foi entre 1792-1750 a.C[24].
- Efectivamente, em 1901 foi manifestada a descoberta do Código de Hammurabi, tendo sido considerada a sua consignação no período de 1792-1750 a.C.
- Posteriormente foram encontrados as leis da cidade de Eshnunna que deverão pertencer ao período que vai do ano 1800 a.C.ao ano 1930.
- Por último, até agora, foi encontrado o Código de Ur-Nammu, escrito no ano 2010 a.C., sendo, portanto, o Código mais antigo até hoje, conhecido[25].
Pedaços dos Cilindro do Código de Ur-Nammu
e pormenor da sua escrita cuneiforme[26]
MS na língua suméria, em
terra-cota, pertencente ao reinado do rei Shulgi (2095-2047 a.C.) 1 cilindro de
l. 28 cm de diâmetro; 12 cm; 8 colunas (originariamente 10 colunas);
243 linhas em escritura cuneiforme.
Ruínas do Ziggurat de Ur-Nammu[28]
Ruínas do Ziggurat de Ur-Nammu[28]
As leis deste Código são mais indulgentes do que as do Código de
Hammurabi, pois a lei deste último “olho por olho, dente por dente” encontra um
paralelo no Código de Ur-Nammu que diz:
- “Se um homem arrancar um olho a outro homem, ele deve pagar-lhe uma mina de prata”.
•
“Se um homem arrancar um dente a outro homem,
ele deve pagar-lhe dois shekels de prata” [27].
Zigurat
de Ur restaurado[29]
5- Agumas Leis do Código Ur-Nammu
5.1- Prólogo
Inglês
|
Português
|
Então AN e ENLIL devolveram
o reinado de Ur a NANNA, e nesse tempo em que Ur-Nammu, filho nascido de
NINSUN, a sua querida mãe o deu à luz, segundo os seus princípios de equidade
e verdade…
|
|
“Then did Ur-Nammu the mighty warrior, king
of Ur, king of Sumer and Akkad, by the might of Nanna, lord of the city, and
in accordance with the true word of Utu, establish equity in the land; he banished malediction,
violence and strife, and set the monthly Temple expenses at 90 gur of barley,
30 sheep, and 30 sila of butter.
|
Então fez Ur-Nammu o
altíssimo guerreiro, Rei de Ur, Rei da Suméria e da Acádia, pelo poder de
NANNA, senhor da cidade e de acordo com a verdadeira palavra de UTU,
estabeleceu equidade na terra; ele baniu a maldição, a violência e a fome e
fixou as despesas mensais do Templo em 90 gur de cevada, 30 ovelhas e 30
silas de manteiga.
|
He fashioned the bronze sila-measure,
standardized the one-mina weight, and standardized the
stone weight of a shekel of silver in relation to one
mina... The orphan was not delivered up to the rich man; the widow was not
delivered up to the mighty man; the man of one shekel was not delivered up to
the man of one mina."
|
Ele estandardizou as
medidas de sila de bronze, o peso da mina e o peso da pedra de shekel de
prata em relação à mina…
O órfão não foi deixado à
mercê do rico; a viúva não foi entregue ao homem poderoso; o homem de um só
shekel não foi entregue ao homem de uma mina.
|
5.2- Grupo de 32 Leis
Inglês
|
Português[30]
|
1. If a man commits a murder, that man must
be killed.
2. If a man commits a robbery, he will be
killed.
3. If a man commits a kidnapping, he is to be
imprisoned and pay 15 shekels of silver.
4. If a slave marries a slave, and that slave
is set free, he does not leave the household.
5. If a slave marries a native (i.e. free)
person, he/she is to hand the firstborn son over to his owner.
|
1. Se um homem cometer um
homicídio, então ele deve ser morto.
2. Se um homem cometer um
roubo, ele deve ser morto.
3. Se um homem cometer um
sequestro ele deve ser posto na cadeia e pagar 15 shekels de prata.
4. Se um escravo casar com
uma escrava e esta escrava for liberta, ele não pode deixar a casa (do dono)
5. Se um escravo casar com
uma pessoa, nativa (i.e livre), ele ou ela deve deixar o primogénito ao seu
dono.
|
6. If a man violates the right of another and
deflowers the virgin wife of a young man, they shall kill that male.
7. If the wife of a man followed after
another man and he slept with her, they shall slay that woman, but that male
shall be set free. (�4 in some translations)
8. If a man proceeded by force, and
deflowered the virgin slavewoman of another man, that man must pay five
shekels of silver. (5)
9. If a man divorces his first-time wife, he
shall pay her one mina of silver. (6)
10. If it is a (former) widow whom he
divorces, he shall pay her half a mina of silver. (7).
|
6. Se um homem violar o
direito de outro e desflorar a esposa virgem de um homem jovem, eles devem
matar o homem másculo.
7. Se a esposa de um homem
seguir atrás de outro homem e este dormir com ela, eles devem matar essa
mulher, mas o homem deve ser libertado.
8. Se um homem levado à
força e desflorar a virgem escrava de outro homem, esse homem deve pagar
cinco shekels de prata.
9. Se um homem se divorciar
da primeira esposa, ele deve pagar-lhe uma mina de prata.
10. Se essa tiver sido (a
antiga) viúva da qual se divorciou, ele deve pagar-lhe meia mina de prata.
|
11. If the man had slept with the widow
without there having been any marriage contract, he need not pay any silver.
(8)
13. If a man is accused of ssorcery he must undergo ordeal by water; if he is proven innocent, his
accuser must pay 3 shekels. (10)
14. If a man accused the wife of a man of
adultery, and the river ordeal proved her innocent, then the man who had
accused her must pay one-third of a mina of silver. (11)
15. If a prospective son-in-law enters the
house of his prospective father-in-law, but his father-in-law later gives his
daughter to another man, the father-in-law shall return to the rejected
son-in-law twofold the amount of bridal presents he had brought. (12)
17. If a slave escapes from the city limits,
and someone returns him, the owner shall pay two shekels to the one who
returned him. (14)
18. If a man knocks out the eye of another
man, he shall weigh out � a mina of silver. (15)
19. If a man has cut off another man�s foot, he is to pay ten shekels.
(16)
20. If a man, in the course of a scuffle,
smashed the limb of another man with a club, he shall pay one mina of silver.
(17).
|
11. Se um homem tiver
dormido com a viuva antes de ter havido contrato de casamento algum, ele não
tem de pagar-lhe nenhuma prata.
13. Se um homem for acusado
de bruxaria ele deve suportar o suplício da água; se ele for provado
inocente, o seu acusador pagará 3 shekels.
14. Se um homem acusar a
esposa de outro homem de ter cometido adultério, e for provado que ela é
inocente, então o homem que a acusou deve pagar um terço de mina de prata.
15.Se um genro em
perspective entrar na casa do seu sogro em perspectiva, mas o seu sogro em
perspectiva mais tarde der a sua filha a outro homem, o sogro em perspectiva deve
devolver ao genro em perspectiva rejeitado duas vezes o todo do presente que
ele tinha trazido.
17. Se um escrava escapar
dos limites da cidade e alguém o devolver, o dono deve pagar-lhe (como
prémio) dois shekels.
18. Se um homem arrancar um
olho a outro homem, ele deve pagar-lhe uma mina de prata.
19. Se um home tiver cortado
um pé a outro homem, ele deve pagar-lhe dez shekels.
20. Se um homem no decurso
de uma escaramuça esmagar a perna a outro homem com um maço, ele deve
pagar-lhe uma mina de prata.
|
21. If someone severed the nose of another
man with a copper knife, he must pay two-thirds of a mina of silver. (18)
22. If a man knocks out a tooth of another
man, he shall pay two shekels of silver. (19)
24. [...] If he does not have a slave, he is
to pay 10 shekels of silver. If he does not have silver, he is to give
another thing that belongs to him. (21)
25. If a man�s slave-woman, comparing herself
to her mistress, speaks insolently to her, her mouth shall be scoured with 1
quart of salt. (22)
|
21.Se alguém magoar o nariz
de outro homem com uma faca de cobre, ele deve pagar dois terços de uma mina
de prata.
22. Se um homem arrancar um
dente a outro homem, ele deve pagar-lhe dois shekels de prata.
24. (...) Se ele não tiver
um escravo, ele deve pagar-lhe 10 shekels de prata. Se ele não tiver escravo
ele deve dar-lhe alguma coisa que pertença a si.
25. Se a escrava de um
homem ousar comparar-se à sua mestra e falar insolentemente contra ela, a sua
boca deve ser esfregada com um quarto de sal.
|
28. If a man appeared as a witness, and was
shown to be a perjurer, he must pay fifteen shekels of silver. (25)
29. If a man appears as a witness, but
withdraws his oath, he must make payment, to the extent of the value in
litigation of the case. (26)
30. If a man stealthily cultivates the field
of another man and he raises a complaint, this is however to be rejected, and
this man will lose his expenses. (27)
31. If a man flooded the field of a man with
water, he shall measure out three kur of barley per iku of field. (28)
32. If a man had let an arable field to
a(nother) man for cultivation, but he did not cultivate it, turning it into
wasteland, he shall measure out three kur of barley per iku of field. (29).
|
28. Se um homem comparecer
como testemunha e for provado prejuro, ele deve pagar quinze shekels de
prata.
29. Se um homem comparecer
como testemunha, mas retirar o seu juramento, ele deve pagar o total do
julgamento.
30. Se um homem cultivar
diligentemente um campo de outro homem e ele levantar uma contenda, este deve
seer rtejeitado e este homem perderá as despesas.
31. Se um homem alagar o
campo de outro homem com água, ele deve medir três kur de cevada por cada iku
do campo
32. Se um homem tiver deixado
a outro homem o seu terreno arável para o cultivar, mas ele não o cultivar,
deixando-o tornar-se inútil e improdutivo, ele deve medir três kur de cevada
por cada iku do terreno.
|
6- Divindades Sumérias
Lista dos deuses maiores, menores e
semi-deuses
|
||
13 Divindades
Maiores
|
16 Ddivindades
menores
|
4 Semideuses e
semideusas
|
AN (ANU) (Deus do
Céu)
ISHKUR (ADAD) (Deus
das tempestades)
INANNA ISHTAR (Deusa da fertilidade e da beleza) ENKI (Deus do (Abzu) das águas doces) ANTU[31] (Deusa suméria da Terra) ENLIL (Deus sumério do Ar, senhor das tempestades e outras manifestações naturais ligadas à atmosfera (raio e o Trovão). SINKI (DAMKINA) (Princesa subalterna e esposa, na terra, de Enki) |
GILGAMESH (Rei da
Suméria, de caráter semi-lendário, e personagem principal da Epopeia
do mesmo nome) GESHTINASNNA (f) [32] (Deusa das vinhas e das estysações frias) GUGALANNA[33] (a deusa do Reino da Morte HUMBABA[34] (Monstro gigante gerado em tempos imemoriais para guardar a Floresta dos Cedros, isto é, a morada dos deuses). |
6.1- Grande lista das Divindades Sumérias[35]
A lista que propomos, de seguida,
menciona:
Legenda
A=Acádico
|
Ab=Arábico
|
Am=Ammonita
|
Ar=Arameu
|
As=Assírio
|
B=Babilónico
|
C=Cananeu
|
Ca=Cartaginês
|
Ch=Caldaico
|
D=Dilmun
|
E=Elamita
|
Eg=Egípcio
|
Et=Etrusco
|
G=Grego
|
H=Hittita
|
He=Hebraico
|
Hu=Hurrita
|
I=Indio
|
K=Kassita
|
M=Moabita
|
P=Fenício
|
Pe=Pérsico
|
R=Romano
|
S=Sumério
|
Se=Semita
|
Si=Sidónio
|
Sy=Siríaco
|
T=Tibetano
|
U=Ugarítico
|
1ª Coluna: Nome da divindade; descrição sumária e Cidade de
que é patrono
2ª Coluna: Símbolo pelo qual é representada a divindade;
3ª Coluna: Relações de parentesco;
4ª Coluna: Comentários acerca da divindade;
5ª Coluna: Como é conhecida noutras civilizações
6.2- As quatro divindades Primordiais
Divindades
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Símbolo
|
Relações
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Comentários
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Também conhecidos como
|
ANA
Grande pai dos deuses, rei
dos deuses, dues sol
(Erech )
|
Estrela
|
Esposo de Antu, pai de
Ninhursag, Enlil e de Martu; Filho de Ki e de Nammu.
|
AN foi, em tempos, a cabeça dos deuses do panteão
sumério
O seu culto e poderes
passaram, mais tarde, para Enlil.
|
Anat (As, C, Ch, S, Eg),
Anatu (As), Anath, Anu (A, As,B,H,Hu,S,Sy), Anum
|
ENKI
Senhor das Águas, Sabedoria, e da Criação, e
da fertilidade. Inventou a escrita; Guarda das Leis divinas; Criador dos
primeiros homens.
(Eridu)
|
Duas serpentes entrelaçadas
num bastão. Avisou Ziusudra do iminente dilúvio
|
Filho de Nammu. Pai de
Dumuzi, Ninsar, Uttu, Ninmu, Nindurra, e de Asarlubi. Marido de Nintu.
|
-
|
Lumha (S), Nudimmud (B), Ea
(S,A,B), Amanki (B)
|
ENLIL
Senhor da chuva, ventos e
do ar. Inventor dos utensílios da agricultura. Criador do dilúvio ou
"amaru" para destruir a humanidade
(Nippur)
|
Sete pequenos círculos
|
Violou Ninlil. Irmão ou
marido de Ninhursag (as fontes diferem). Pai de Ashnan, Nergal, Ninazu,
Ninurta, e de Nanna. Filho de Ki e de An.
Ki é também conhecido com Nammu. |
Sucedeu a An como cabeça do
Panteão sumério
|
Adad (As,B,C,S), Bel (B,S),
Illillos (S), Ishkur (A,H,S), Lil (S)
|
NINHURSAG
Grande Deusa Mãe. Dos
nascimentos. Rainha das montanhas
|
-
|
Filha de An e de Nammu. Mãe
de Ninurta, Martu e de Ninkasi. Frequentemente foi considerada como irmã de
Enlil, mas também como sua esposa.
|
-
|
Ninlil (S), Ningal (S),
Aruru (As,B,Ch,S), Baú (A,B,P,S), Belit (B,S), Belit-Illi, Belitis,
Ga-Tum-Dug (S), Gula (A,B,S), Innini (S), Ki(S), Nammu (S), Ninkarrak (B,S),
Ninki (S), Ninmah (S), Nintu (S), Ninurta (A,C,S)
|
6.3- As Sete Divindades que decretam o Destino
Divindades
|
Símbolo
|
Relações
|
Comentários
|
Também conhecidos como
|
AN
Grande pai dos deuses, rei
dos deuses, dues sol
(Erech)
|
Estrela
|
Esposo de Antu, pai de
Ninhursag, Enlil e de Martu; Filho de Ki e de Nammu.
|
An foi, em tempos, a cabeça
dos deuses do panteão sumério
O seu culto e poderes
passaram, mais tarde, para Enlil.
|
Anat (As, C, Ch, S, Eg),
Anatu (As), Anath, Anu (A, As, B,H,Hu,S,Sy), Anum
|
ENKI Senhor das Águas, Sabedoria, e da Criação, e da
fertilidade. Inventou a escrita; Guarda das Leis divinas; Criador dos
primeiros homens.
( Eridu )
|
Duas serpentes entrelaçadas
num bastão. Avisou Ziusudra do iminente dilúvio
|
Filho de Nammu. Pai de
Dumuzi, Ninsar, Uttu, Ninmu, Nindurra, e de Asarlubi. Marido de Nintu.
|
-
|
Lumha (S), Nudimmud (B), Ea
(S,A,B), Amanki (B)
|
ENLIL Senhor da chuva, ventos e do ar. Inventor dos
utensílios da agricultura. Criador do dilúvio ou "amaru" para
destruir a humanidade (Nippur)
|
Sete pequenos círculos
|
Violou Ninlil. Irmão ou
marido de Ninhursag (as fontes diferem). Pai de Ashnan, Nergal, Ninazu,
Ninurta, e de Nanna. Filho de Ki e de An.
Ki é também conhecido como Nammu. |
Sucedeu a An como cabeça do Panteão sumério
|
Adad (As,B,C,S), Bel (B,S),
Illillos (S), Ishkur (A,H,S), Lil (S)
|
INANNA Deusa do amor, fertilidade, procriação e da guerra.
Rainha dos animais e Protectora de Aratta
(Erech)
|
Estrela de Oito ou
dezasseis pontas.
|
Filha de Nanna e de Ningal.
Esposa de Dumuzi. Antigas Tradições dão-na como filha de An. Segundo outras
nartrativas é irmã de Gilgamesh. Irmã de Utu, Nanshe, Ninisinna, Ninmug,
Nidaba e de Ereshkigal.
|
-
|
Absusu (S), Ianna S),
Ishtar (A,B,Ch,Se,S), Tamar (He), Annis (S)
|
NANNA
Deus Lua
(Ur)
|
Crescente.
|
Pai de Utu e de Inanna.
Filho de Ninlil e de Enlil. Marido da "Grande
Senhorita",,Ningal.
|
-
|
Sin (A,B,S)
|
NHURSAG
Grande Deusa Mãe dos
nascimentos.
Rainha das montanhas.
|
-
|
Filha de An e de Nammu. Mãe
de Ninurta, Martu e de Ninkasi. Frequentemente foi considerada como irmã de
Enlil, mas também como sua esposa.
|
-
|
Ninlil (S), Ningal (S),
Aruru (As,B,Ch,S), Baú (A,B,P,S), Belit (B,S), Belit-Illi, Belitis,
Ga-Tum-Dug (S), Gula (A,B,S), Innini (S), Ki(S), Nammu (S), Ninkarrak (B,S),
Ninki (S), Ninmah (S), Nintu (S), Ninurta (A,C,S)
|
UTU
Deus Sol da Justiça.
(Larsa)
|
-
|
Filho de Nanna e de Ningal.
Pai de Mamu. Irmão de Inanna.
|
-
|
Shamash (B), Babbar (S)
|
6.4- Os Anunnaki [36]
Divindades
|
Símbolo
|
Relações
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Comentários
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Também conhecidos como
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ASHNAN
Deusa do grão
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-
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Filha de Enlil.
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-
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-
|
EMESH
Deus da agricultura
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-
|
Irmão de Enten.
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-
|
-
|
ENBILULU
Indigitado por Enki para
ser o encarregado do Tigris e do Eufrates.
|
-
|
-
|
-
|
-
|
ENKIDU
Deus dos proprietários de
terras e dos rendeiros
|
-
|
Adversary of Dumuzi. Companion of Gilgamesh.
|
-
|
Enkimdu (S), Eabani (S),
Enkita (H)
|
ENTEN
Deus da agricultura
|
-
|
Irmão de Emesh.
|
-
|
-
|
ERESHKIGAL
Deusa de Arallu
|
-
|
Sister of Irmã de
Gugalanna.
|
-
|
Allat (A), Allatu (A),
Alukah (C), Ganzir (Se), Ningirda (S)
|
ISHKUR
Deus dos ventos e dos
relâmpagos.
|
-
|
-
|
-
|
Adad (A,B), Iskur (S), Enlil (As,B,S), Immer
(S), Mer (B,S), Mermer (S), Mur (S)
|
KABTA
Deus das formas do tijolo e
da picareta
|
-
|
-
|
-
|
--------------------------------------- |
LAHAR
Deusa dos rebanhos.
|
-
|
-
|
-
|
---------------------------------------- |
MUSHDAMMA
Deus das fundações das
casas
|
-
|
-
|
Mushdamma
|
---------------------------------------- |
NANSHE
Deusa da moral e ética da
sabedoria, das viúvas, dos órfãos e das opções dos homens; Procuradora da
justiça a favor dos pobres
(Lagash)
|
-
|
Esposa de Haia. Irmã de
Inanna.
|
Nanshe
|
-----------------------------------------
|
NERGAL
Deus das pragas, do mundo
subterrâneo e dos fogos. Supremo legislador de Arallu
|
-
|
Filho de Enlil and Ninlil.
Irmão def Ninurta.
|
-
|
Meshlamthea (S), Nirgalu
(B), Gira (S), Enmesarra (B,S), Enmesharra (B,S), Ira(S), Lugalmeslam (S),
Malik(S), Mekel (S), Reshef (Sy)
|
NIDABA
Deusa da escritura e das
narrativas. Padroeira dos Arquivos do Palácio.
|
-
|
Irmã de Inanna.
|
-
|
------------------------------------------
|
NINGAL
Deusa Sol.
|
-
|
Esposo de Nanna.
Mãe de Utu e de Ianna.
|
-
|
Aruru (B,Ch,S), Ninhursag
(A,S), Ninmah (S), Nintu (S)
|
NINURTA
Deus do Vento Sul, da
irrigação, do cobre dos fornos de fundição do cobre e da fertilidade. Deus
guerreiro.
|
-
|
Filho de Ninhursag e de
Enlil. Irmão de Nergal.
|
-
|
Ennammasht (S), Ningirsu
(S), Ninhursag (A,S), Ninib (S), Ninkilim (S), Ninsubur (A,B,S), Ninurash (S)
|
NINISINNA
Deusa da cura e da medicina
(Isin)
|
-
|
Irmã de Inanna.
|
-
|
Ninedinna (B)
|
NINKASI (SE)
Deusa da preparação da
cerveja e do álcool.
|
-
|
Irmã de Ninhursag.
|
-
|
Ninkas (S, Se)
|
NINLIL
Deusa do grão (cereais)
|
-
|
Filha de Nunbarshegunu.
Violada por Enlil, às v ezes é referida como sua irmã. Mãe de, Nanna, Nergal,
e de Ninazu.
|
Identificada com o dues
Babilónico Mullitu/Mylitta.
|
Belit (B,S), Haya (B),
Ninhursag (A,S), Ninki (S), Ninlilla B), Nisaba (S)
|
SUMUQAN
Deus das plantas e das
planícies sumérias.
|
-
|
-
|
-
|
-
|
UTTU
Deusa da tecelagem, dos tecidos
e da vegetação.
|
-
|
Filha de Enki e de
Nindurra.
|
-
|
-
|
6.5- Semideuses e Heróis
Divindades
|
Símbolo
|
Relações
|
Comentários
|
Também conhecidos como
|
ADAPA
Criado por EA para
governor sobre o homem.
Recusou o pão e a água que
lhe garantiria a vida eternal e em vez disso trouxe aos homens a doença, e a
morte.
|
-
|
-
|
Possivelmente é a fonte
para a história de Adão.
|
Adapa Uan (S), Addu (Ar)
|
DUMUZI
Deus Pastor sobre a
fertilidade das plantas, animais, estábulos e rebanhos
|
-
|
Marido de Inanna. Irmão de
Geshtinanna. Filho de Enki e de Ninsun. Adversário de Enkimdu.
|
Rei histórico de Erech que
foi deificado.
|
Damu (S), Tammuz (B),
Ziapsu (S)
|
GILGAMESH
Um terço hohomem e dois
terços deus. Procurou Utanapishtim para alcançar o segredo da imortalidade.
|
-
|
Filho de Ninsun e de
Lugalbanda. Companheiro de armas de Enkidu. Segundo uma fonte ele é irmão de
Inanna.
|
Rei histórico de Erech que
foi deificado.
|
Gizdubar (Ch), Izdubar,
Gishgimmash (H)
|
GESHTINANNA
Deusa dos vinhos do Outono.
Poetisa, cantora e intérprete dos sonhos. Conhecida como a “Senhora da
Desolação”, “Senhora do Vinho”; “Inventora do Inferno” e Bibliotecária do
Céu”
|
-
|
Irmã de Dumuzi. Filha de
Ninsum.
|
-
|
-
|
GUGULANNA
Touro do Céu
|
-
|
Marido de Ereshkigal.
|
-
|
-
|
KHUMBABA
Guardião da Floresta dos
Cedros de Amanus. Derrotado e aprisionado por Enkidu e Gilgamesh.
|
-
|
-
|
-
|
Hubaba (E), Humbaba
(A,B,S), Hum-ba, Humhum, Huwawa
|
KUR
Monstro do mundo
subterrâneo
Pintou o espaço vazio entre
a crosta terrestre e o mar.
|
-
|
-
|
-
|
-
|
ZIAPSU
|
-
|
-
|
-
|
Dumuzi (S)
|
ZIUSUDRA
Rei de Sippar que foi
avisado da iminência do dilúvio.
|
-
|
Filho de Ubartutu de
Shuruppak. Foi-lhe concedida vida eterna por An e Enlil
|
Possible source of Noah.
|
Ziusura (S), Utnapishtim
(B)
|
Referências
[1] http://www.google.pt/imgres?imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglVUX4gIrrzst90HP0slvpcBP1bj_UpIgqzUPXFmim9gu1ju0eo-q_Tvmy08XAeE2JWVoMTH4yJUsp5q-Vr_Jk5B8hNZNJikDJV5y5v6gZR2oQStnLUmUDPl4ROLcWS99j6hv569BFjsA/s400/CURDIST%C3%83O+3.jpg&imgrefurl=http://focosdetensoesinternacionais.blogspot.com/2008/09/foco-26-o-movimento-do-curdisto.html&h=296&w=370&sz=26&tbnid=RmtevVw1q1TutM:&tbnh=90&tbnw=113&zoom=1&usg=__53kJV4C5_nvYFahU6ErK3oHBnMo=&docid=6sa94rDsZkSAjM&hl=pt-BR&sa=X&ei=PxD_UMf2Nc6ZhQecrIDQDQ&ved=0CEcQ9QEwBQ&dur=2062
[3]
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cities_of_Sumer_(en).svg
[4] http://www.waa.ox.ac.uk/XDB/tours/mesopotamia9.asp; (Extraído de http://go.hrw.com/atlas/span_htm/iraq.htm)
[5] Leick, Gwendolyn: A
Dictionary of Ancient Near Eastern Mythology (NY: Routledge, 1998), p. 8
[6] In Gods, Demons and
Symbols of Ancient Mesopotamia: An Illustrated Dictionary University of Texas (Aug 1992) p.106
[7] http://www.google.pt/search?sourceid=navclient&aq=f&oq=descid+de+cristo+aos+infernos&hl=pt-PT&ie=UTF-8&rlz=1T4SKPB_pt-PTPT322PT330&q=descid+de+cristo+aos+infernos&gs_upl=0l0l0l18237lllllllllll0 do qual existem duas versões: um em grego e
outra em latim.
[8] Nesta mesma mitologia Gaia sozinha gera Urano, Ponto e
as Oreas (montanhas). Gea, com Urano gera os 12 Titãs: Oceano, Céos, Crio,
Hiperião, Jápeto,Teia, Reia,Témis, Mnemosine, Febe, Tetis, e Cronos.
[9] Bíblia sagrada de Matos
Soares, 1964, p. 1216 .
[10] Confere a nossas palavras “Mãe”, “Mamã”. Dicionário
Priberam da Língua Portuguesa define Mamã
desta maneira: “ origem controversa, talvez de origem afectiva).
s. f. [Portugal, Informal] Designação
usada pelos filhos para se referirem à mãe (http://www.priberam.pt/dlpo/Default.aspx?pal=mam%C3%A3).
Re a origem da palavra “Mamã” no site seguinte « http://www.marxists.org/portugues/vygotsky/ano/pensamento/cap03.htm»,
tenmta provar que tal palavra provém do balbuciar natural da criança ao querer
pedir à mãe qualquer coisa. Mas eu creio que as nossas palavras “Mãe e “Mamã”
devem ter uma relação muito íntima coma palavra suméria MAMMU, a Deusa-Mãe. E, possivelmente,
esta palavra suméria teria tido uma origem nesse balbuciar infantil.
[11] http://www.google.pt/imgres?imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPSWizTbwbehh4c60sujgXpjsUPKj9npe2haGs5uHKv-VzLwzCdu-FX3QwvcRwroDLejwaRj_8Ys46f7ln5zW4m0T2PZ5zU3jXr0bJTt0RGmmsapivy-CO7tHKm-K4f7po-s2CNQyy1tk/s1600/NAMMU.jpg&imgrefurl=http://documentofantastico.blogspot.com/2011/05/nammu.html&h=283&w=154&sz=20&tbnid=mpZ4e-lTEoYYOM:&tbnh=86&tbnw=47&prev=/search%3Fq%3DNammu%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=Nammu&usg=__bodT3gj_GG62h0wOiBalXEEqM5k=&hl=pt-PT&sa=X&ei=WrIFUPanKeHK0QXcuPnQBw&ved=0CBsQ9QEwAw
e ainda: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPGzTiRbxsWo0JhHaKYu6qBylJ74tEq4Ref_6Gynvk3U0jIaBlX6rYXkvxntHMAjZLUYBx-KfFChreBPxW4kc-_v4wK-30XmeIjeAiWxuyygCJBbWLfxyMjnMlEceFXx-XUHyfHwn79Kw/s1600/Nammu.jpg
[12] http://www.pantheon.org/articles/n/ninurta.html
(17-02-2012) e http://www.urbandictionary.com/define.php?term=nimrod
[13]http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://bibarchae.tripod.com/003_god_monster_Ninurta_Nimrud_drawn.jpg&imgrefurl=http://bibarchae.tripod.com/003_god_monster_Ninurta_Nimrud.htm&h=211&w=300&sz=37&tbnid=AAxNGhZQX_sFvM:&tbnh=80&tbnw=114&prev=/search%3Fq%3DNinurta%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=Ninurta&usg=__9r4ZFHdmYOQIzNvP_owLpRAJcKg=&hl=pt-PT&sa=X&ei=ZaoFUJbZLq6T0QWH0qDaBw&ved=0CCYQ9QEwCQ
[15] http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_sum%C3%A9ria
(17-07-2012). Esta lista fornece os links para fácil consulta de cada um
dos nomes apresentados.
[16] http://topazio1950.blogs.sapo.pt/24154.html
(17-07-2012).
[19] http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.greatdreams.com/anunnaki/NAMMU-UR.jpg&imgrefurl=http://www.greatdreams.com/anunnaki/grandma-nammu.htm&h=340&w=439&sz=38&tbnid=Yyt6KGTJLKlQYM:&tbnh=87&tbnw=112&prev=/search%3Fq%3DNammu%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=Nammu&usg=__lvhvYN5umNkMCFB1TGrCQbB6Z5M=&hl=pt-PT&sa=X&ei=WbMFUKXuH8mq0AXJ_oH1Bw&ved=0CCEQ9QEwBg.
[20] http://books.google.pt/books?id=n0B403vX60cC&pg=PT21&dq=meaning+of+ensi&hl=pt-BR&sa=X&ei=eIcCUfymOIiphAeYyYHIBw&sqi=2&ved=0CC0Q6AEwAA
[22] The Sumerian term lamma refers to a minor deity who is beneficent and
protective. Generally the lamma was anonymous
[27] Cf. Leis 18 e 22
código, aqui sbsixo. Uma mina equivalia a 1/6 de um talento e a 60
shekels (1 shekel era igual a 11 gramas)
[29] Ibidem.
[30] Nossa tradução a partir da
versão inglesa.
[31] Antu ou Ki (segundo os sumérios) era a
deusa suméria da Terra e filha de Anshar e de Kishar esposa de Anu com o qual
gerou os Anunnaki e os Utukku ou Utukki. Antu também era conhecida como a
famosa Ninhursag.
[32] Era irmã de Dumezi e filha de Enki
e de Ninhursag.Foi também uma poetisa e
tornou-se a intérprete dos sonhos. Após a sua morte foi declarada deusa das
vinhas e das estações frias.
[33] Gu-gal-ann-a:: O “Grande Touro do Céu”. Na lingual
suméria é um nome composto de gu "touro", gal
"grande", an "céu", -a "do").
[34] Segundo a Mitologia mesopotâmica Humbaba (nome
assírio) ou Huwawa (nome babilónico) era um monstro gigante criado por UTU ou
Deus Sol e guardava as portas da Floresta dos cedros que era considerada a
morada dos deuses.
[35] Esta lista foi por nós traduzida do inglês que foi publicada no seguinte site: http://www.sarissa.org/sumer/sumer_g.php
[36] No mito da criação de Enuma Elish de Babilónia são tidos como divindades descidas dos céus para crearem várias cidades. Na Bíblia fala-se dos Nefilim, forma gramatical no plural de Nephal e que significa Gigante, Gigantes, (cf Génesis, 6. e Números, Num, 13,32ss).
http://www.sitchiniswrong.com/nephilim/nephilim.htm
Essa
descida sugere, antes, uma queda, descida ou aterragem. Com efeito, segundo o
historiador e linguista, Zecharia Sitchin, especialista em traduções de
tabletes para os sumérios e babilônios os Anunnaki eram, literalmente
astronautas extraterrestres que aterraram na região onde se situa o Iraque, há 450.000
anos atrás, vindo com uma missão de mineração, que se estendeu desde o Oriente
Médio até a África.Tais Anunnaki, formados inicialmente por um grupo de 50, e
chefiados por EA/ENKI, o “Senhor Cuja Casa é a Água”, estabeleceram-se em três
bases: ERIDU, EDIN e ABZU com o objetivo de obter ouro, em quantidades
suficientes para sanar os problemas no
ecossistema de seu planeta natal, NIBIRU. Cf. o artigo do site: http://fatosufologicos.wordpress.com/2010/04/14/anunnaki/ (18-07-2012).
CF.
também: e
ainda:http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d1/Mesopotamian_cylinder_seal_impression.jpg/220px-Mesopotamian_cylinder_seal_impression.jpg&imgrefurl=http://pt.wikipedia.org/wiki/Anunnaki&h=156&w=220&sz=15&tbnid=zlMffwhk4Os4oM:&tbnh=81&tbnw=114&prev=/search%3Fq%3DAnunnaki%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=Anunnaki&usg=__Ga2duRwgIElkikfA8hGPXwnrQpQ=&hl=pt-PT&sa=X&ei=bd4GUOKUHIbOhAe9tYXJBw&ved=0CBoQ9QEwAg
7- Bibliografia
“A Mesopotâmia: a caminho da civilização” (1991). In Atlas de
Arqueologia. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (pp. 98-101).
Lisboa: Edições Zairol. LDA. Primeira edição em 1988 por Times Book Limited.
Reimpresso e revisto em 1991 ou na edição de 1994:
Asimov, Isaac (1986). «Los acadios - Los nómadas
conquistadores». El Cercano Oriente. Madrid: Alianza Editorial.
Black, Jeremy and Green, Anthony (1992). Gods,
Demons and Symbols of Ancient Mesopotamia: An
Illustrated Dictionary University of Texas Press
Leick, Gwendolyn: (1998). A
Dictionary of Ancient Near Eastern Mythology (NY: Routledge, 1998Leick,
Gwendolyn: A Dictionary of Ancient Near Eastern Mythology (NY: Routledge),
Margueron,
Jean-Claude (2002). « ¿El templo nació en la época de Obeid?». Los
mesopotámicos. Fuenlabrada: Cátedra.
Margueron, Jean-Claude (2002). «El dominio del agua». Los
mesopotámicos. Fuenlabrada: Cátedra.
Margueron,
Jean-Claude (2002). «El Imperio de Agadé». Los mesopotámicos.
Fuenlabrada: Cátedra.
Margueron,
Jean-Claude (2002). «El impulso del dominio del fuego y sus aplicaciones». Los
mesopotámicos. Fuenlabrada: Cátedra.
Margueron, Jean-Claude (2002). «El renacimiento sumerio
de la III Dinastía de Ur». Los mesopotámicos. Fuenlabrada: Cátedra.
Margueron,
Jean-Claude (2002). «La época de El Obeid». Los mesopotámicos.
Fuenlabrada: Cátedra.
Margueron,
Jean-Claude (2002). «La época del Dinástico Arcaico». Los mesopotámicos.
Fuenlabrada: Cátedra.
Margueron,
Jean-Claude (2002). «La evolución de la exploración arqueológica». Los
mesopotámicos. Fuenlabrada: Cátedra.
Margueron,
Jean-Claude (2002). «Las ciencias exactas». Los mesopotámicos.
Fuenlabrada: Cátedra.
Margueron,
Jean-Claude (2002). «Los inicios del Neolítico en Mesopotamia». Los mesopotá
Margueron, Jean-Claude micos. Fuenlabrada: Cátedra.
Martha T.
Roth. (1995). “Law Collections from Mesopotamia and Asia Minor." Writings
from the Ancient World, vol. 6. Society of Biblical Literature.
Woolley Sir Leonard (1924-1925).
The Excavations at Ur, Antiquaries
journal. [Offprint]: Editora: Soc. of Antiquaries, 1925.
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