Conteúdo
1- Situação geográfica da Fenícia
1.1- Nome
O nome 'Fenícia' deriva do grego Φοινίκη:
Phoiníkē; em Arabe: بنيكنعان)
(“terra das palmeiras”, ou segundo outros autores, "terra
da púrpura"). Na Bíblia, parte dessa região recebe o nome de Canaã
que deriva da palavra semita kena'ani que significa mercador. Quanto ao modo de os
identificar, Rodrigues[1] recorda
que na versão grega dos 70 do Antigo Testamento (LXX) se utiliza o nome de
“fenícios”, enquanto no Novo Testamento se prefere o nome de “cananeu”.
1.2- Localização da Fenícia
A Fenícia, segundo Matias (2010,
p. 129), situava-se “sur la cote méditerranéenne (…) alors constituée par les
villes: Ugarit[2], Kadesh, Tripoli, Byblos,
Sidon, Tyr, Acre, Dor et (…) aujourd’hui peuvent correspondre, plus au moins,
au Liban et à une partie de la Syrie”[3], isto
é, uma estreita faixa que se estendia desde Ugarit, ao norte, até ao Monte
Hermon, também conhecido, entre a população árabe, por Djabal el-Sheikh , ao sul, ou seja, como o prefere
Rodrigues[4]
“situada ao longo da região costeira mediterrânica da Ásia Anterior, entre o
Monte Carmelo e o rio Elueteros (ou Golfo de Alexandreta)”.
Monte Hermon ou
Djabar el-Sheikh e Monte Carmelo (a baixo de Haifa)
Era, portanto, uma região com 10
cidades de relativa importância comercial, e banhada por dois rios: o Orontes
(em gr. Ορóντης), a Norte e o Litani ou Leontes (Λέοντες
- "leões"), a Sul.
Mapa da Fenícia[5]
Assim, entre as cordilheiras Libanos
e Anti-Libanos ficava o fecundo Vale Bekaa que era formado pela bacia do
Orontes, onde os romanos construíram um templo a Baco, visto essa região ser
boa produtora de vinhos de boa casta, abundando, também, nos seus montes,
famosos cedros de que tento se fala na Bíblia hebraica, ficando famosos por
terem sido utilizados na construção do templo salomónico de Jerusalém.
Convém recordar que o nome
“Canaan” na qual se incluía a Fenícia era constituída por toda a região que
ocupava toda a área incluída “entre o sul da Síria e a Palestina, sendo habitada
também por outros povos, como os hebreus e os filisteus”.
Efectivamente, antes não havia
fronteiras a delimitar o que hoje chamamos países, pelo menos até 1200 a.C. Até
essa data não poderemos falar rigorosamente de uma civilização puramente
fenícia, mas sim, de uma civilização Sírio-palestina na zona que, posteriormente,
se veio a chamar “Fenícia” após se ter chegado ao sistema de cidades-estados,
como o defendeu o historiador, arqueólogo e linguista italiano Sabatino Moscati[8].
Tanto isto é verdade, que, no
mapa referente ao Reino de Herodes, o grande[9] (portanto
já no tempo dos romanos), publicado por Lemaire e Baldi(1964, p. 211[10]
), se dá o nome de Syro Phoenice à região da Fenícia.
Na mesma obra de Lemaire-Baldi[11]
encontra-se uma bela descrição histórico-geográfica de toda a região que fica
entre o Mediterrâneo e o Oceano Índico e à qual eles dão o nome de L’area
geográfica della civiltà antica. Essa descrição reza assim:
«L’area geográfica della civiltà più antiche, secondo una tradizionale e legitima consuetudine, si poneva, fino a poco tempo fa, tra la vallata del Nilo da una parte e il grande tavoliere alluvionale del Tigri e dell’Eufrate dall’altra. Questi, oltre che i limiti estremi, ne constituivano i paesi de maggiore sviluppo, collegati, como via di transito, da un lembo di terra chiuso fra il mare e il deserto. La catena libica e il Mediterraneo ad ovest, il massiccio dell’Asia Minore e del’Armenia a nord, l’altipiano dell’Iran ad est e finalmente i due lunghi bracci dell’Oceano Indiano (Mar Rosso e Golfo Pérsico) a sud sembrano offrire una delimitazione sufficientemente precisa. L’altipiano desertico che si spinge profondamente verso il nord (deserto siro-arabico), dava a tuta l’area l’aspetto di una immensa mezzaluna, che fu detta «la fertile mezzaluna».
«L’area geográfica della civiltà più antiche, secondo una tradizionale e legitima consuetudine, si poneva, fino a poco tempo fa, tra la vallata del Nilo da una parte e il grande tavoliere alluvionale del Tigri e dell’Eufrate dall’altra. Questi, oltre che i limiti estremi, ne constituivano i paesi de maggiore sviluppo, collegati, como via di transito, da un lembo di terra chiuso fra il mare e il deserto. La catena libica e il Mediterraneo ad ovest, il massiccio dell’Asia Minore e del’Armenia a nord, l’altipiano dell’Iran ad est e finalmente i due lunghi bracci dell’Oceano Indiano (Mar Rosso e Golfo Pérsico) a sud sembrano offrire una delimitazione sufficientemente precisa. L’altipiano desertico che si spinge profondamente verso il nord (deserto siro-arabico), dava a tuta l’area l’aspetto di una immensa mezzaluna, che fu detta «la fertile mezzaluna».
Canaã do Velho
Testamento[12]
A origem dos Fenícios não é pacífica, visto haver
várias opiniões acerca deste assunto. Se há quem defenda serem de origem semita[13], Heródoto (Ἡρόδοτος)[14], no entanto, sustenta que vieram do Mar Vermelho o que, na
antiguidade, significava Golfo Pérsico e Oceano Índico. Baseados, portanto, na
opinião deste historiador grego, muitos autores defendem que vieram do Golfo
Pérsico, enquanto outros os têm como vindos de um grupo muito mais
alargado, chamado “Cananeu” (devendo eles próprios chamar-se, “Cananeus”) e que,
muitos anos antes, haviam habitado a Anatólia (actual Turquia) e o Egipto”[15]. Em suma, a tese mais aceite é
aquela que supõe descenderem eles dos primeiros Cananeus que habitaram a região
costeira.
É certo que nas tabuinhas de Amarna[16] se encontra uma menção feita aos povos vindos do mar, e que eles atribuíam a si próprios o nome de Kenaani ou Kinaani. Este apelativo, na verdade, parece aparentar-se com o nome de Cananeus. Estas tabuinhas, porém, são anteriores, pelo menos um século à tal invasão dos povos do mar.
No sexto século (a. C.), Hecataeus de Mileto escrevia que os Fenícios, anteriormente, se chamavam Xna, nome latinizado de Khna do qual procederia, sendo este nome mais tarde adoptado por Filão de Biblos na sua História da Fenícia, quando tratou da mitologia fenícia, aplicando-o como epónimo de fenícios[17].
Efectivamente, o nome de “Fenícia” é o nome grego aplicado à maior região cananeia que possuía os maiores portos marítimos[18], entre os quais Arvad, Biblos, Sidon e Tiro, aos quais se acercavam as caravanas mercantis que percorriam o Crescente Fértil.
Cidade de Athen (Amarna)[19]
2.1- Antiguidade do comércio fenício
2.1.1- Com o Egipto
O comércio fenício, sobretudo o de madeira de
cedro é muito antigo e parece ter já existido com certa regularidade no ano
2550, entre essa região e o Egipto, como se pode comprovar por dois barcos que
foram encontrados enterrados debaixo da grande pirâmide do Egipto. Mas, mesmo
antes dessa data, cerca de 650 anos, os fenícios tinham comercializado com a
cidade de Hieracómpolis (Kom el-Ahmar "montículo vermelho")[20] , como
se depreende de certos vestígios arqueológicos ali detectados, como por exemplo
a Tumba 100, pertencente ao período Gerzeense que se tornou famosa
devido a uma pintura mural descoberta nos finais do século XIX, presentemente
destruída, na qual se representavam cenas de navegação, um
cortejo funerário de barcas, cenas de caça e de luta, segundo dados recolhidos na internet[21].
Hieracómpolis (em árabe Kom
el-Ahmar)
Tais relações comerciais entre o Egipto e a Fenícia encontram provas cabais em Biblos cujos obeliscos pertencentes ao Templo se encontram ornados de estelas que foram oferecidos pelo Faraó egípcio.
Também com os gregos eles fizeram comércio. Por exemplo, por volta do ano 2000 a.C. existiam já relações comerciais entre as costas mediterrânicas, sobretudo entre a Fenícia e as ilhas de Creta e, bem assim, com os povos de toda a costa do mar Egeu. O próprio Homero fez referência, por volta do ano 800 (a. C.), aos barcos fenícios que saíam de Creta para Pylos (gr. Πύλος), isto é Mesene (ou Messina, hoje sítio arqueológico da Grécia, nas montanhas do Peloponeso) e para Sidónia, verdade que foi corroborada por Tucídedes[22], que sustenta também terem os gregos chegado à Sicília, onde encontraram entrepostos comerciais fenícios.
Peloponeso (a azul)
A Grécia, antes da guerra do Peloponeso (431 a.C.)[23]
Grécia durante as Guerras Mmédicas (550-479 .a.C)[24]
2.1.3- Com Roma
Os próprios romanos, depois de se libertarem do
rei etrusco em 509, a primeira coisa que fizeram (na expectativa de
incrementarem o seu próprio comércio), foi estabelecerem um tratado comercial
com os fenícios[25].
3- Tipos de transporte da antiguidade
Os Povos das bordas de água são, naturalmente, solicitados
às incursões nas águas, sejam elas do mar sejam elas dos rios que os circundam
ou banham. Assim, tanto o Egipto e Fenícia, como os gregos e romanos viram-se
atraídos pelo mar que nestas circunstâncias se denominava Mediterrâneo (no meio da terra).
3.1- Entre os Egípcios
Com efeito, os Egípcios, por exemplo, cedo
começaram (pelo menos há seis mil anos) a sulcar as águas do Nilo por meio de
barcos construídos à base de hastes de junco e ou de papiro, passando, mais
tarde (não se sabe bem quando), a utilizar madeira, principalmente quando
quiseram sulcar as águas salgadas do Mediterrâneo e do Mar Vermelho. Na verdade, parece que essas
primeiras incursões datam, pelo menos do ano 3000 antes de Cristo, pois, é
sabido que, já “em 2600 a.C., o faraó, Snofru, da quarta dinastia (c.2540-2450
a. C.), enviou quarenta barcos para Biblos, na Fenícia (actual Líbano), de onde
regressaram com rico carregamento de cedro”[26]. Lemaire e Baldi[27] referem
que o faraó, Sahû-Re (2487 e 2475 a.C.), da V
Dinastia (c. 2500 a. C. – c. 2350 a.
C) “deixou monumentos insignes das suas expedições asiáticas. Além das
costumadas inscrições no Sinai, fez figurar na sua tumba, o regresso triunfal
da frota egípcia, que trazia da Ásia, prisioneiros, madeira, vasilhame, azeite
de oliveira, ursos”.
Foto da Nave do Faraó, Sahu-Re [28]
Por seu, lado, os Fenícios desenvolveram um intenso
comércio em todas as costas do Mediterrâneo, o que terá começado, pelo menos no
ano 4000 a.C., exportando sobretudo, madeira de cedro numa primeira fase, e
tecidos purpúreos, numa fase posterior, utilizando como meio de transporte,
embarcações construídas à base de madeira, uma vez que eram ricos nessa
matéria-prima.
Para o transporte de mercadorias possuíam
embarcações, chamadas galés (do grego γαλέα),
que, embora de raiz, signifique qualquer barco movido a remos, podem ser-lhe
adicionados mastros e velas, ao mesmo tempo, como o afirma
Lionel Casson (p. 57 – 58)[29].
Birreme Fenícia[30]
Mas inventaram um tipo, mais ligeiro, chamado
birreme, utilizado principalmente na guerra e era constituído por duas filas de
remes ao longo das embarcações, tipo este que, mais tarde, seria aperfeiçoado
pelos gregos e romanos com mais uma terceira fileira, vindo a chamar-se
trirreme[31]. O autor do artigo “Pré-história e História da Navegação”[32] oferece-nos
uma descrição sumária da estrutura das birremes fenícias, com estas palavras:
“As famosas birremes fenícias usadas na guerra, primeiras embarcações com fileiras de remos sobrepostos de que se tem notícia, tinham o casco formado, talvez, por um tronco de grandes dimensões, acabando em pontudo esporão. Sobre o tronco, um corredor, onde ficavam os soldados. Uma fileira de remadores sentava-se em plataformas laterais e outra, abaixo dos militares. O único mastro ficava próximo ao centro da embarcação, equipado com uma vela quadrada, e era erguido apenas quando havia ventos favoráveis., um corredor, onde ficavam os soldados. Uma fileira de remadores sentava-se em plataformas laterais e outra, abaixo dos militares. O único mastro ficava próximo ao centro da embarcação, equipado com uma vela quadrada, e era erguido apenas quando havia ventos favoráveis”.
Birreme fenício[33]
Relevo Assírio que mostra uma birreme fenícia. A
cabeça do nível dos remadores aparece entre as vigas que sustêm a coberta
superior. Sobre a coberta superior estão colocados os escudos como protecção. Este
tipo de birreme não possui velas, nem mastro.
Moeda fenícia com um
barco de guerra e um Hipocampo[34]
3.3- Entre os Gregos
Também os Gregos tinham o seu
tipo de embarcações para serem utilizadas no comércio, através do Mediterrâneo
e Mar Egeu. O tipo mais comum foi a Galera (γαλέα) do tipo trirreme que
apareceu no século V a.C. e foi, depois, utilizada pelos Romanos. As suas
principais características eram os remos em três fiadas, chegando a medir de
comprimento entre 4 a 4,5 metros, e a utilização da vela como poderoso
auxiliar.
Tipo de Birreme ou Galé mediterrânica[35]
Este
tipo que parece ter sido inventado pelos Fenícios, foi muito utilizado entre os
Gregos que o aperfeiçoaram e o desenvolveram em trirreme.
Modelo em madeira de
um trirreme grego[36]
3.4- Entre os Romanos
O trirreme era utilizado tanto na
guerra como nos transportes marítimos. Mas os romanos desenvolveram este tipo,
chegando a guarnição a atingir o número de 100 homens, enquanto o dos gregos
não ultrapassava o número de 30.
Além disso os Romanos guarneceram
essas embarcações com escudos defensivos, protegendo os remadores e
archeiros[37].
Trirreme grega[38]
4- A púrpura fenícia
Os Fenícios eram conhecidos em Roma e Grécia
pelos seus tecidos de púrpura que, entre os gregos, tinha o nome de πορφύρα, porphyra
e entre os latinos púrpura, constituindo um tecido muito utilizado na
confecção dos mantos reais.
O tecido de púrpura provinha da imersão de um tecido
escolhido numa dissolução feita à base de uma substância dissolúvel que se
retirava de certas espécies de caracóis marítimos da família dos muricidas (de murex[39]) que são
constituídos preponderantemente por caracóis, muitos dos quais gostam de se
agarrar às rochas.
Muricidas (Murex)
Chicoreus virgineus (Roding, 1798) Virgin Murex
Púrpura fenícia
Os maiores produtores destes caracóis foram, para os fenícios, as Ilhas Purpúreas de Mogador, em Marrocos, onde se encontravam as melhores castas de Hexaples trunculus também conhecidos pelo nome mais antigo Murex trunculus (Linnaeus, 1758). Estas espécies encontravam-se nas costas da Europa e África, sobretudo em Marrocos, Espanha, Portugal e Ilhas Canárias, existindo ainda nos nossos dias. Eis uma entre outras razões pelas quais esses navegadores mercantilistas cruzaram o Mediterrâneo para delapidar as costas Marroquinas, espanholas e portuguesas.
Solução a partir de Hexaplex trunculus[40]
Tecido de lã depois de mergulhado num vaso com a
solução
à base de Hexaplex trunculus e exposto ao sol
toma a cor azul.
5- Expansão fenícia
Neste mapa visionam-se bem as zonas da expansão fenícia:
Expansão fenícia[41]
As cidades amuralhadas eram Biblos, Tiro, Sidon e
Arvad[42]. Destas quatro cidades
faremos uma pequena resenha histórica, adicionando ao estudo destas um estudo
semelhante à cidade de Ugarit, devido à sua importância
histórico-biblica.
6- As quatro cidades principais da Antiga Fenícia
6- As quatro cidades principais da Antiga Fenícia
Fenícia Mapa da Palestina e Líbano)[43]
6.1- Biblos (βύβλος – (Β ύ Β Λ Ο Σ – BYBLOS)
Biblos
deverá ser a cidade mais antiga da Fenícia e já no IV milénio (a. C.) fornecia madeira,
cobre e papiro aos egípcios e dela se faz menção nas cartas de Amarna[44]. O
seu nome original era o de Gubla que deu Gebal, continuando, hoje, a chamar-se em árabe Jubayl que tem a sua
raiz num étimo cananeu[45]. O nome de Byblos
foi-lhe dado pelos gregos, por ser dessa cidade que os egípcios importavam o
papiro e o exportavam para a Grécia.
Ao longo
da história, passou por várias fases de anexação, quer pelos egípcios, no III
milénio e pelos Hicsos no século XVIII (a.C.), quer pelos “povos do mar” no
século XIII e, mais tarde (até aos século VII) pelos Assírios, Persas (537/538),
quer, ainda, por Alexandre Magno[46],
pelos Árabes no século VII e XIII (d.C.).
Relativamente
à religião que era seguida nessa cidade, sabe-se que as divindades principais
eram:
1ª A deusa Ba’alat Gebal (também venerada no Egipto), como se
pode demonstrar por meio das ruínas de um templo que foram encontradas em
escavações levadas a cabo no século XX da nossa era[47];
2ª O deus herói grego Adónis que (nascido do incesto cometido por
Cíniras[48], rei de
Chipre com sua filha, Mirra[49] e amado por
Perséfone (filha de Zeus e de Deméter, deusa da agricultura e
irmã de Pluto[50]) e por Afrodite
(Vênus)[51] devido à sua extrema formosura ), se tornou
o símbolo da beleza masculina[52].
3ª O deus guerreiro cananeu, Resheph - Hebr. רֶשֶׁף -
(muito mais tarde), cujo templo foi destruído na época helenista, após a
chegada vitoriosa de Alexandre Magno, em 323 a.C.[53].
A partir das escavações, iniciadas entre 1921 e 1924 por Pierre Montet[54], foram descobertos dois templos: um egípcio, pertencente ao III milénio (a. C.) que era dedicado a Ba’alat, padroeira de Biblos e que terá sido destruído por volta do ano 2200 (a.C.) e o outro, fenício, um pouco mais recente, dedicado à mesma divindade. Por esta razão a UNESCO, em 1984, declarou toda essa zona Património da Humanidade[55].
6.2- Tiro (Τύρος) ΤΥΡΟΣ ΑΡΚΑΔ
A cidade de
Tiro Τύρος Τύρος, Τύρου, ἡ (hebraico: צוֹר Tzorצור ou צֹר; procedente do Aramaicoοטוּר, "ο rochedo", uma vez que a cidade original
foi construída sobre um rochedo, vindo a tornar-se uma cidade lendária
que deu origem à Europa e a Elissa, ou seja, Dido, considerada a fundadora e
primeira rainha da cidade de Cartago.
Tiro[56]
Se dermos crédito a Heródoto (II, 44) que se
refere aos sacerdotes de Melkart, o principal deus de Tiro, a sua fundação
recua até aos tempos do 28º século (a. C.). O próprio profeta Isaías que teria vivido entre 765 AC e 681 a.C., durante os reinados de Uzias,
Jotão, Acaz e Ezequias, refere, no cap. 23,7, que esta cidade era muito
antiga.
Segundo os autores citados por Flávio Josefo (Ant. Jud., VIII, iii, 1) e segundo São Justino (Hist., xviii, 3) a sua fundação data do século XII a. C., o que deve ser um erro histórico, pois esta cidade aparece já nas cartas de Amarna sob o nome de Sour-ri que datam, elas mesmas, do período compreendido entre os anos 1385 e 1368 a. C., conforme se encontra na Revue Biblique, 1908, 511, o que também é corroborado pela New Advent Catholic Encyclopedia[57].
6.3- Sidónia (Sidon - Σιδών)
Sidónia (hoje, Ṣaydā
em língua Árabe, Sayda em língua Turca e צִידֹן em
língua hebraica) era uma grande cidade comercial e célebre por possuir duas indústrias
importantes: a da tinturaria cujo máximo expoente era a púrpura e a do vidro. Esta última indústria foi descoberta
no século I a.C., encontrando-se inclusive, alguns nomes de artesãos gravados
nos próprios artefactos.
Vista panorâmica de Sayda (antiga Sidon)[58]
Sidónia é mencionada na Bíblia
Hebraica pelos profetas Isaías (23:2,4,12),
Jeremias (25:22, 27:3, 47:4), Ezequiel (27:8, 28:21, 32:30) e Joel (3,4) e no
Novo Testamento em Mateus (11,21-22 e 15:21), Marcos (7:24, 3,8) e Lucas
(6,17). E continuou a ser um lugar de suporte aos
Apóstolos, pois foi dali que Paulo partiu, via marítima, para Roma (Actos dos
Apóstolos, 27,3-4)[59].
Como Biblos, a cidade de Sidónia também foi subjugada por Assírios, Babilónios, Persas, Gregos e Romanos.
Como Biblos, a cidade de Sidónia também foi subjugada por Assírios, Babilónios, Persas, Gregos e Romanos.
Detalhe do sarcófago de Echmunazaar de Sidónia (século VI a.C.)[60]
6.4- Arvad
Arvad (אַרְוָד, em
hebreu e Άραδο, em
grego), também chamada Ilha Ruad é uma cidade que ocupa a única ilha
habitada da hodierna Síria. Encontra-se no Mediterrâneo e dista 3 km da
cidade de Tartus.
Começando por ser habitada pelos
Hurritas, nos inícios do II milénio a. C., foi também habitada pelos Cananeus e,
por volta do anoc.1600 a.C., os habitantes de Arvad fundaram a cidade de Amrita,
tornando-a sua dependente. De seguida, mas ainda nesse mesmo milénio, Arvad
foi ocupada pelos Fenícios, chegando a constituir uma cidade-estado ou reino
independente, tendo-lhe sido dado o nome fenício de Aynook que, depois,
passou a chamar-se Arvad (ou Jazirat que significa, precisamente,
“ilha”)[61]
O comércio de Arvad
desenvolveu-se tanto que a sua fama levou o próprio Tiglath-pileser I a
vangloriar-se de ter velejado até essa cidade, por volta do ano 1200 a.C.
Mais tarde, quando o exército
de Alexandre Magno invadiu a Síria, em 332, submeteu-a, pacificamente, uma vez que o seu rei, Strato, se tornou seu vassalo e especial aliado na tomada de Tiro. Mais tarde
essa cidade tornar-se-ia igualmente uma aliada especial dos Reis Selêucidas, vindo,
inclusivamente, a gozar do direito de asilo prestado aos fugitivos políticos.
Líbano, Síria, Turquia e Iraque
Também no tempo dos Cruzados,
esta ilha teria sido o seu último reduto, depois da queda de Acre quando da
retirada frente aos muçulmanos, em 1291 (d.C), em direcção a Chipre[63].
6.5- Ugarit (Ras Šamra)
Ugarit e o seu porto, actualmente
Ras Shamra[64] e Minet
el Beida constituíram o centro de uma grande rede comercial e cultural
que se estendia por todo o Levante e ia até à Anatólia e à Grécia[65]. A sua civilização remonta, ao que tudo indica, à idade do Bronze III do Próximo
Oriente que teve os seus começos cerca do ano 3300 a.C. e que é uma liga metálica que resulta da mistura do cobre com o estanho.
Mapa de Ugarit[66]
Embora fosse uma cidade
amuralhada que possuía uma terra fértil, bem irrigada e uma floresta, foi
incendiada e destruída durante a invasão dos povos do mar, no início do século
XII.
Foi célebre, não apenas pelas
caravanas de burros, vindas da Síria, Mesopotâmia e da Anatólia, mas também
pelos barcos vindos de Chipre, Creta e do mar Egeu, para trocarem os seus
produtos com os mercadores de Canaã e do Egipto[67].
O seu comércio incluía inúmeras
indústrias tais como: artesanato, cerâmica, madeira, marfins, metais, têxteis
entre outras mais. Dos estudos que foram feitos a navios dos séculos XIV e XIII
(a. C.) descobriu-se que, entre os produtos transportados por estes navios se
encontravam âmbar, cerâmica, cobre, colares de faiança, estanho jóias, marfim,
tecidos, vidro, inclusive, gado e ainda diferentes medidas de peso.
As cartas de Amarna já falavam de
Rãs Shamra e no 2º milénio já se sentia a influência cultural egípcia,
mantendo relações comerciais com os povos vizinhos. Foi invadida pelos Hurritas
em 1800 a.C. e pelos povos egeo-minóicos em 1200 a.C., atingindo o seu auge no
tempo do rei Nigmadu II, na segunda metade do 2º milénio., isto é, entre os
anos 1440-1360 a.C.
Alfabeto Ugarítico cuneiforme
Relativamente à religião
particular de Ugarit sabe-se que existia uma corte divina chamada ‘lhm
ou ‘Elohim (deuses), cujo deus principal era ‘El ou ‘Ilu,
tido pelo “Pai da Humanidade”. ‘El era representado como o deus “de
idade avançada, com cabelos brancos, sentado em um trono”, sendo substituído por Ba’al que era o seu vizir na terra[68],
sendo deste que se fala na Bíblia hebraica.
Havia ainda uma segunda classe de
deuses entre os quais se destacavam: Yam (ou "Mar", o deus do Caos Primordial, das
tempestades e da destruição em massa), Hadad, o rei dos Céus, Athirat ou Asserá (familiar aos leitores da
Bíblia) e Mot (deus da "morte”).
Numa terceira classe contavam-se
ainda divindades relacionadas com a vida quotidiana dos cidadãos, como: Shahar, o deus do
"amanhecer" e Shalim, o deus do "anoitecer"; Kothar-wa-khasis, o deus "hábil e esperto", assim chamado por ser considerado artesão, Reshef, o deus da "cura", e ainda os deuses Tirosh (hebr. תִּירוֹשׁ, lit. Sumo de uva), ou seja, o deus do vinho e ainda Horon,
ou o deus da dança (do grego Χορός (Horos).
[2] Embora Ugariti não faça parte
integrante da Fenícia, considero-a como tal devido à sua importância
histórico-bíblica.
[3] 2010, Vol
1, Number 2, p. 129):
[4] Idem, col. 542)
[7] http://es.wikipedia.org/wiki/R%C3%ADo_Litani
[8] Sabatino Moscati (1922-1997) em I Fenici e
Cartagine, UTET, Torino 1972, capítulo sobre “Os Fenícios”.
[9]Ἡρῴδης, filho do idumeu Antipatro e da nabateia, Cipros, nasceu por volta do ano 73
a.C. e morreu em Jericó no ano 4 a.C. ou 1 a.C.), sendo sepultado no Herodium
onde ele mandou construir um grandioso palaácio para nele passar as férias..
Tornou-se judeu porque na época e reinado de João Hircano a Idumeia foi
conquistada pelos judeus e toda a sua gente foi obrigada a converter ao
budismo..
[10] Lemaire, P. Paulin e Baldi,
P. Donato (1964). Atlante Bíblico. Storia e geografia della Bibia. Marietti.
Roma
[11] Baldi, 1964, p. 19
[12] http://scriptures.lds.org/pt/biblemaps/9
[14] Hēródotos foi um geógrafo e
historiador grego, continuador de Hecateu de Mileto e parece ter vivido , entre os anos 485?-420 a. C., em
Halicarnasso (cujo nome hodierno é Bodrum, na Turquia.
[16]
Amarna que, embora seja mais conhecido, erradamente, pelo nome de Tel
el-Amarna,
é um largo campo arqueológico egípcio, ao longo do Nilo
e representa os restos da cidade que foi construída pelo Faraó Akhenaten da
18ª dinastia, por volta do ano 1353 a. C para servir de nova capital do império
monoteísta, mas que foi abandonada pouco depois da sua morte. Este Faraó tentou
im+plantar uma nova religião – Monoteísta – cujo deus único seria Athon/Athen,
ou seja, o Deus Sol. O nome que lhe deram os egípcios foi o de Akhetaten ou
Akhetaton e que significa “Horizonte de Athen. Essa estância arqueológica
encontra-se na província de Minya a cerca de 58 km ao sul da cidade al-Minya e
a 312 km a sul do Cairo e a 402 a norte de Luxor.
[17] Acerca da vida e obra deste Filo de Biblos, também
conhecido por Herênio Filão (em latim: Herennius Philon;
c. 64-141 d.C.) encontra-se um sumário no site http://pt.wikipedia.org/wiki/Filo_de_Biblos,
onde se faz referência às citações defeituosas que dele fez Eusébio de Cesareia
na sua Historia Ecclesiastica.
[18] http://en.wikipedia.org/wiki/Phoenicia
[20] Hieracómpolis foi o centro
do culto prestado a Horus, deus tutelar dos faraós das primeiras dinastias. Os
monarcas consideravam-se a encarnação dessa divindade que também se manifestava
no Nilo. (cfhttp://es.wikipedia.org/wiki/Hierac%C3%B3mpolis.
[22]
Tucídides, em gr. Θουκυδίδης,
Transliterado: Thukydídēs, foi um historiador ateniense que viveu entre os anos
460-400 a.C. Escreveu, como testemunha coeva, a História da Guerra do
Peloponeso (entre Esparta e Atenas) em oito volumes.
[23] http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:
Map_Peloponnesian_War_431_BC-fr.svg
[24] As guerras médicas são as que se travaram entre gregos
e persas durante o século V a.C. pela disputa sobre a região da Jónia na
Ásia Menor (cf. http://www.infoescola.com/historia/guerras-medicas/
[27] Op. Cit. P. 509
[28] Lemaire, P. Paulin e Baldi, P. Donato (1964, p. 62.
[29] Casson, Lionel. Ships and
Seamansships in the Ancient World. The Johns Hopkins University
Press. p.
[31] http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/nav.aspx?nn=98 e ainda em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Trirreme
Cf.
também http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipocampo_%28mitologia%29,
onde define o que seja um Hipocampo: “ “O Hipocampo
(Grego:
hippos = cavalo,
kampi = monstro)
é uma criatura mitológica partilhada pela mitologia Fenícia e Grega.
Tem tipicamente sido descrito como cavalo na parte anterior do seu corpo como
peixe na parte posterior como a cauda de um peixe escamoso, como
um cavalo-marinho …Na mitologia
grega, o hipocampo servia de companhia e montaria às nereidas e de
animal de tracção ao carro de Poseidon. Seres com características semelhantes aparecem na
arte de outras culturas, inclusive a Mesopotâmia
e a Índia.
Também foi representado em bronzes, prataria e pinturas da Antiguidade
romana ao período barroco”.
[39] “Murex pecten é um gastrópode da família
Muricidae , nativa das águas do Indo-Pacífico.
A concha deste gastrópode é única devido ao arranjo perfeito dos seus mais de
cem espinhos afiados”. Cf. site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Murex_pecten; Para conhecer melhor as famílias e sub famílias dos
muricidas confira-se site: http://shells.tricity.wsu.edu/ArcherdShellCollection/Gastropoda/Muricidae.html.
[42]
http://www.libano.org.br/olibano_historia_fenicios.html
[43]
http://www.libano.org.br/olibano_historia_fenicios.html
[46] Em 333 a.C. Alexandre Magno derrotou o rei persa Dário
III (c. 380 – Julho 330 a. C.) na batalha de ISSUS,
subjugando todas as cidades fenícias, à excepção de Tiro que veio a ser
destruída, um ano depois, após Alexandre ter ordenado a construção de um pontão
que ligou Tiro à terra firme, através do qual o exército de Alexandre pôde
atingi-la e vencê-la, após ter destruído, primeiro, as suas muralhas defensivas.
(http://www.libano.org.br/olibano_historia_fenicios.html).
[47] Nessas escavações foram encontrados também, além de
altares e de um anfiteatro romano, o sarcófago do rei Ahiram, algumas tumbas e,
inclusive um anfiteatro romano. Este sarcófago, assim como outras tumbas
foram descobertas, em 1923 pelo arqueólogo francês Pierre Montet, na 5ª tumba
da necrópole real em Jbeil, (a antiga Byblos). (cf.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/libano/pontos-turisticos-do-libano.php;
e ainda em: http://en.wikipedia.org/wiki/Ahiram
[51] http://www.recantodasletras.com.br/biografias/1791313;
http://www.algosobre.com.br/mitologia/adonis.html
[54] Os resultados destas escavações foram publicados pelo
autor, em 1928 no seu escrito Byblos et l’Égypte «http://www.newworldencyclopedia.org/entry/Pierre_Montet»;
cf. também: http://www.infopedia.pt/$biblos-(fenicia
[55] http://www.infopedia.pt/$biblos-(fenicia
[56]
http://pt.wikibooks.org/wiki/Ficheiro:Siege_of_Tyre_332BC_plan.jpg
[58]
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f7/Panorama_of_Sidon_from_the_castle.jpg
[59] Wayne
Blank:
http://www.keyway.ca/htm2001/20010416.htm
[61] Krahmalkov, Phoenician Punic Dictionary, p. 47. e ainda em: http://www.historyfiles.co.uk/KingListsMiddEast/CanaanArvad.htm
[62] http://www.worldatlas.com/webimage/countrys/asia/sy.htm
[64] A sua descoberta arqueológica data dos anos 1928/1929
iniciadas por uma missão francesa e liderada pelo arqueólogo Claude F.A.
Schaeffer devido ao qual se encontraram e decifraram, não só a primeira linha
do alfabeto, mas também informação preciosa sobre a religião cananeia muito
relacionada com a Bíblia Hebraica e com os estudos bíblicos « http://www.sacred-destinations.com/syria/ugarit».
[65] Convém recordar que por Mesopotâmia se incluem os
modernos estados de Iraque e Irão; por Levante se incluem os modernos estados
de Israel, Líbano, Síria e os Territórios ocupados pelos Palestinos e por
Anatólia se inclui parte do moderno estado da Turquia.
[66]
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d3/Ugarit_mapa.jpg
[67] http: //www.infopedia.pt/$ugarit (22-07-2012).
[68] http://pt.wikipedia.org/wiki/Ugarit.
Abarbanel, A.; Wilbur, G. (1968). Falicismo e Simbolismo Sexual. In: Enciclopédia do Comportamento Sexual. Vol. III. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,.
10- Bibliografia
Abarbanel, A.; Wilbur, G. (1968). Falicismo e Simbolismo Sexual. In: Enciclopédia do Comportamento Sexual. Vol. III. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,.
Anderson, Bernar, W (1971). The Living World of the Old Testament. Second edtion.Longman group
Limited: Hong
Kong.
Attridge, Harfold W e
Oden, Robert, A. (1981). Philo of Byblos: Phoenician History, Introduction,
Critical Text, Translation, Notes, Catholic Biblical Quarterly Monograph Series.
Aubet,
María Eugenia (2001). The Phoenicians and the West: politics, colonies and
trade. p. 17. Cambridge University Press
Baumgarten, Albert I (1981).. The Phoenician
History of Philo of Byblos,
Cartele, E. M. (1981). Priapeos,
Grafitos Amatorios Pompeyanos: Velada de la Fiesta de Vénus. Madrid, Gredos,
Casson, Lione
(1995). Ships and Seamanship in the Ancient World. The Johns Hopkins University
Press. 57–58 p. ISBN 978-0801851308
Clodd,
Edwar (2003). Story of the Alphabet (Kessinger) 192ff
Cross Frank Moore, Jr.
(1973). Canaanite Myth and Hebrew Epic. Ele escreveu ainda
vários trabalhos sobre epigrafia sbre o noroeste semita que foi recolhida na
obra Leaves from an Epigrapher's Notebook.
Daniélou, A (1995). Phallus : Sacred Symbol
of Male Creative Power. Vermont, Inner Traditions,
Encyclopedia Judaica (2008) The Gale
Group: «http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/judaica/ejud_0002_0017_0_16653.html»
Fischer (2004).
Steven Roger. A history of writing. [S.l.]: Reaktion Books, 2004.
p. 90.
Françoise
Briquel-Chatonnet e Eric Gubel, Les Phéniciens : Aux origines du Liban
(Paris: Gallimard, 1999), 18.
Gove,
Philip Babcock (,1993). ed. Webster's Third New International
Dictionary of the English Language Unabridged. Springfield, MA:
Merriam-Webster,
Harris,
Zellig Sabbettai (1990). A grammar of the Phoenician language. p. 6.
Lemaire, P. Paulin e Baldi, P. Donato (1964). Atlante
Bíblico. Storia e geografia della Bibia. Marietti. Roma
Lipiński,
Edward (1997). Semitic Languages: Outline of a Comparative Grammar. Bélgica: Peeters
Leeuven. p. 235
Lipiński, Edward (2000). Semitic languages: outline of a comparative grammar.
Lipiński, Edward (2001).
Semitic Languages:
Outline of a Comparative Grammar (Orient. Lov. An. 80), Peeters & Departement Oosterse Studies, Leuven 1997, 756 pp.; 2nd ed., Leuven
2001, 780 pp..
Longrigg, Stephen Hemsley. "Syria and Lebanon Under French Mandate." London: Oxford University Press, 1958.
Markoe, Glenn (2000). Phoenicians. p. 108. University of California Press
Longrigg, Stephen Hemsley. "Syria and Lebanon Under French Mandate." London: Oxford University Press, 1958.
Markoe, Glenn (2000). Phoenicians. p. 108. University of California Press
Matias, José Coelho (2010). « L’histoire
d’un village portugais narrée par des bas-reliefs rupestres». In Crossing Boundaries in Culture
and Communication. Vol 1, Number 2, p. 129-132): Romanian-American University: Editura Universitarã.
Mireille
Hadas-Lebel (1997). Entre la Bible et l'Histoire : Le Peuple hébreu
(Paris: Gallimard, 14.
Rodrigues, Manuel
Augusto (1969). Fenícia. In Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura. (Vol. 8, coll. 542-559). Editorial Verbo.
Lisboa.
Sabatino Moscati (1962). The Face of the
Ancient Orient. Anchor Books.
Sabatino Moscati (1972) I
Fenici e Cartagine, UTET, Torino
capítulo sobre “Os Fenícios”.
Sabatino Moscati (2001).
The Phoenicians I.B.Tauris.
Sanconíaton [1]. A
Teologia dos Fenícios, As Gerações (traduzido do fenício por Filo
de Biblos e preservado por Eusébio de Cesareia;
cf. Euseb. Præp.
Evan. lib. I. c.
10.—lib. IV.
Stone, Lee Alexander (1927). The
Story of Phalacism (Vol. II., pp.392ss). Chicago: Pascal Covici, Publisher.
World's
First Zoo - Hierakonpolis, Egypt, Archaeology
Magazine.
[1] “Sanconíaton (em grego antigo: Σαγχουνιάθων, transliterado como angkhouniáthōn; sendo o seu genitivo
Σαγχουνιάθωνος, Sangkhouniáthōnos) é um antigo fenício,
suposto autor de três obras escritas originalmente na lín gua fenícia e que sobreviveram na forma de paráfrases e sumários numa tradução para o grego
feita por Filo de Biblos, de acordo com Eusébio de Cesareia. Estes poucos fragmentos
abrangem a mais extensa fonte literária a abordar a religião fenícia em grego
ou latim; as
fontes fenícias, juntamente com toda a literatura fenícia, foram perdidas com
os pergaminhos sobre os quais foram escritas «http://pt.wikipedia.org/wiki/Sancon%C3%ADaton»
Sem comentários:
Enviar um comentário