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A Baixa Mesopotâmia deve ter começado a ser
habitada durante a época da Cultura Tell Hlaf. É, no entanto de salientar, que
já antes tenham existido alguns focos
habitacionais em Kish, Ur e Girsu, uma vez que ali foram encontrados
alguns fragmentos de cerâmica parecida à de Hassuna. Toda esta região
fica delimitada pelos dois grandes rios Eufrates e Tigris.
O rio Tigris (ou Tigre) nasce nos Montes Taurus da Turquia oriental e percorre cerca de 1.900 km para sudeste, antes de se projectar no rio Eufrates próximo a Al Qurna no sul do Iraque (http://www.antiguamesopotamia.com/geografia_fisica/rio_tigris.htm).
Por sua vez, o rio Eufrates é formado pela união de dois afluentes: o Kara (Eufrates Ocidental), que nasce nas montanhas orientais da Turquia ao norte de Erzerum e o Murat (Eufrates Oriental), que parte do Lago Van. Medindo cerca de 2.780 km, a sua porção superior escorre por entre canyons e gargantas para o sudoeste através da Síria e depois do Iraque. Existem ainda outros dois afluentes – os rios Khabur e Balikh – que nascem também na Turquia, e se vão juntar ao Eufrates na parte oriental da Síria. Ao rio Eufrates vai desaguar o rio Tigris logo por baixo de Bassora no Sul do Iraque, passando após esta junção a denominar-se Canal (ou rio) Shatt al-Arab, que vai desaguar no Golfo Pérsico. Assim sendo, ambos os rios (Tigris e Eufrates) nascem nas montanhas orientais da Turquia (Anatólia).
Existem várias referências relativas ao local de nascimento do Rio Tigris. Uns dizem nascer na Arménia, enquanto outros dizem nascer nos Montes Tauro, na Turquia. Esta disparidade provém da confusão que se faz entre Arménia Actual e a Arménia Antiga.
Se nos reportamos à Arménia
actual, então o Rio Tigris não nasce nesse país, mas sim nos Montes
Tauro, na Turquia Oriental. Mas se, pelo contrário, tivermos
em conta a Arménia Antiga, por exemplo a Arménia do reinado de Tigranes, o Grande, também conhecido por
Tigranes II (95 a.C. até 55 a.C.), então esse rio nasce, de facto, na Arménia.
As Décadas de João Barros, Vol 7,
referem que, segundo o historiador romano Plínio, esses dois rios nascem na
Arménia:
“O rio Eufrates nasce naquella parte da Arménia que se
chama Turcomani, do monte Pariades, do qual tem também seu nascimento o rio
Araxes. Este corre a Levante, e entra no mar Cáspio, e o Eufrates faz seu curso
per hum espaço a Ponente, donde volta a Meiodia, atravessando o nomeado Monte
Tauro para se ajuntar com o Tigris.
Antes de passar aquelle celebre monte, se chamava
antigamente Pyxirato, e depois de passado, Omira, como escreve Plínio no cap.
24 do liv. 5. E no cap. 26 do livro 6 diz, que os Assyrios lhe chamavam Armalchar,
ou mais propriamente Naarmalcha, como lhe chama Am. Marcellino, que significa
rio Real, que he o mesmo que Basílio, nome, que, pela mesma causa lhe dá
Ptolomeu na 4. Taboa da Ásia; e por ella consta ser um braço do mesmo Eufrates,
que rega a Província, e a Cîdade de Babylonia, pela qual passa. O nome hebreo,
que tem na Sagrada Escritura, he Pharath, que quer dizer Fortificativo; e
Josefo no cap. 2 do liv. das Antiguidades lhe chama Phora, e hoje os Arménios
Frat e os Turcos Murat.
O Rio Tigris
nasce em huma Provincia da Arménia maior, que Ptolomeu chama Gordene, e hoje
Curdi, o seu nome antigo foi Sollax, como affirma Plutarco o Moço no tratado
dos Rios. No seu nascimento, onde corre vagarosamente, se chamou Diglito, como
escreve Plínio no cap. 27, do liv. 6. E quando se apressa, e correm com ímpeto
suas aguas, por razão delle lhe puseram os Medos o nome de Tigris, que entre
eles quer dizer Setta, e por a mesma causa, e significação em na Sagrada
Escritura o nome de Hide Kel, que é Siríaco. Diuglath lhe chama Josefo, e os
nomes modernos são vários, segundo as Províncias por que passa, porque lhe
chamam Hidecel, Derghele, e Set.
Império Arménio
2- Civilizações de Kalaa Hadj Mohammed, de Tell es-Sawwan e de Eridu
Os principais locais do Sul eram, na altura:
Kalaa Hadj Mohammed (um pequeno burgo perto
de Uruk, onde foi descoberta cerâmica feita à mão, pintura
monocromática (castanho-escuro, arroxeado, verde
ou vermelho, com temas geométrico) e, principalmente, Tell
es-Sawwan; e Eridu que fica nas margens de uma pequena lagoa do
Eufrates e onde foram encontrados 18 níveis de ocupação, sendo o XVI
nível preenchido pelo plano completo de um edifício quadrangular,
dividido em duas partes por meio de enormes pedras.
Neste edifício encontrava-se um nicho cujos ângulos apontavam para os pontos cardeais. Devido a este nicho ter um exemplar idêntico no mais recente zigurate de Ur-nammu levou os arqueólogos a pensar tratar-se de um templo. Também a sua cerâmica é monocromática e apresenta-se decorada com motivos geométricos muito simples[1].
3- Civilização de Tell es-Sawwan
Por volta do ano 5000 a. C. as
primeiras aldeias começaram a ser construídas aldeias nas orlas das planícies
do Sul, como, por exemplo Tel es-Sawwan. Com o objectivo de desenvolver a
cultura dos cereais, utilizou-se a construção de sistemas de irrigação com os quais os habitantes passaram a depender menos da contingência das
chuvas.
Tell es Sawwan[2]
Tell es Sawwan fica nas margens do Tigris entre o seu quarto e quinto afluentes, a 110 km a norte de Bagdade e a quase igual distância a sul de Samarra. Pertencendo ao período da cultura Samarra chegou a albergar cerca de 350 pessoas numa área de cerca de 150m2, sendo os seus utensílios mais comuns confeccionados a partir da pederneira ou sílex, idênticos aos que eram utilizados pela Cultura Hassuna. Foram os habitantes de Tell es Sawwan os primeiros a utilizar os sistemas de irrigação artificial, tais como canais abertos pela mão humana e muros com fossos protectores à volta da aldeia.
Utensílios de pederneira[3]
Nessa altura a Mesopotâmia apresentava-se
diferentemente da Mesopotâmia onde a Suméria teve uma importância preponderante. Eis como ela era no tempo em que a Suméria se
desenvolveu:
Mesopotâmia e a Suméria destacada 4]
Em Tell es Sawwan produziram-se artefactos
belíssimos de terracota, assim como vasos de mármore translúcido e figurinhas de
crianças, de mulheres e de homens em alabastro quer sentados, quer de pé,
apresentando os olhos em forma de grãos de café, algo parecido ao que foi encontrado
no período Ubaid. Alguns desses exemplares encontravam-se em sepulturas escavadas
por baixo das habitações.
Figura feminina de barro
em Tel es-Sawwan[5]
4- Civilização de Eridu e Tell Obaid
No V milénio surgiram, ainda, os primeiros povoados na planície meridional (Sul) em sítios como Eridu
e Tel el-Ubaid (tell el Obeid) e nos finais deste milénio a cerâmica
desta última cultura chegou a estendeer-se, tanto ao Sul, como ao Norte do
actual Iraque[6]. São deste período igualmente
as civilizações de Gasur, Tepe, Gawra, Nínive Shagar Bazer, Ukair e as regiões circunvizinhas
(planicie da Antioquia, Turquia e Irão)[7].
Por exemplo, o templo do nível VI de Eridu (construção de 23m por 12m) possui muros regularmente aparelhados, sendo feitos de tijolos crus, o que implica, necessariamente, moldes apropriados para o efeito. Este templo, que foi construído numa grande plataforma, apresenta um plano complexo, prefigurando o templo sumério, ou seja: uma grande sala central rodeada por uma série de pequenos compartimentos anexos e dotada de um altar numa das suas extremidades.
De igual
modo, no nível XIII de Tepe e Gawra
foram encontrados três templos construídos numa esplanada de 30m2.
Um deles, com um plano semelhante ao de Eridu, é menor, pois mede apenas 20m
por 9m. A partir da presença de “um
queima-perfumes (cf. Êxodo 30,8) pode se chegar a verificar a forma como
estes edifícios foram construídos, pois que nas suas paredes está figurado um
edifício que comporta sete portas sobrepujadas (sobressaídas) de janelas
triangulares e separadas por caneluras verticais”[8].
Mesopotâmia e os
Montes Zagros[9]
Antes da chegada dos sumérios, a
baixa mesopotâmia já tinha sido ocupada por grupos humanos não semitas, ficando
a ser conhecidos por Ubaidas, devido ao local onde se fixaram. Segundo Carlos Ribeiro[10] estes
civilizadores ali se vieram a estabelecer entre os anos 4500 e 4000 a.C., o que
se comprova a partir de certos vestígios que ali foram encontrados.
Cidade
de Al-Ubaida[11]
Taça e duas tigelas, 4700-4200 a.C. de Tello, Antigo Girsu. Cultura Ubaid. H: 9,5-13,5 cm AO 15337, 15334, 14281
Fonte: http://www.lessing-photo.com/dispimg.asp?i=08021050+&cr=5&cl=1
Corredor Sírio ou Crescente Fértil[12]
Novas tecnologias
Introduz-se a roda do oleiro, passando a utilizar-se a decoração monocromática com desenhos geométricos e a introdução de figuras de animais. Efectivamente a introdução da roda do oleiro significa que essa arte já se encontrava muito desenvolvia pois "a roda do oleiro exigia uma argila melhor de ser trabalhada, que é obtida com a adição de elementos especiais, ou seja, como por exemplo, óxido de ferro, que confere uma cor marrom-avermelhada típica ao produto”[http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/civilizacao-mesopotamica/das-cavernas-para-agricultura-irrigada.php].
Em Tepe, chega-se a utilizar-se a confecção de figuras humanas e figurinhas em terracota, aos quais se lhes confere um aspecto “ofidiano”, fazendo relembrar a história bíblica do Génesis que está baseada no culto à serpente e na dualidade sexual da serpente de fogo (shakti-Kundalini).
Montes Tauro e Monte
Zagros[13]
Os utensílios de argila e de pedra continuam a
ser os mais utilizados e a arte de gravar em pedras preciosas (a glíptica) é
muito abundante, sobretudo no Norte da Mesopotâmia.
No campo da metalurgia implantou-se a fundição do
metal e aproveitou-se a força dos ventos na navegação, como se pode constatar
através do modelo de barca em terracota encontrado num túmulo de Eridu e que
indica o sítio onde era colocado o mastro da vela[14].
Os utensílios de argila e de pedra continuam a ser os mais utilizados e a arte de gravar em pedras preciosas (a glíptica) é muito abundante, sobretudo no Norte da Mesopotâmia.
No campo da metalurgia implantou-se a fundição do
metal e aproveitou-se a força dos ventos na navegação, como se pode constatar
através do modelo de barca em terracota encontrado num túmulo de Eridu e que indica
o sítio onde era colocado o mastro da vela[15].
5- O período de Uruk (4000-2900 a.C.)
5- O período de Uruk (4000-2900 a.C.)
Este período é conhecido sob este nome porque foi
a partir das descobertas arqueológicas realizadas na cidade-estado de Uruk (o nome bíblico é
Erech ou Irech, sendo deste nome que teve origem o nome moderno
de Iraque) que se encontraram as primeiras estruturas de uma
verdadeira comunidade cujas características se aproximam das estruturas de uma
verdadeira cidade, surgindo dela propriamente a vida urbana[15. É,
pois, a partir desta civilização que costuma datar-se a Primeira Cidade
histórica.
A cultura Uruk, era formada
por algumas cidades (ou distritos como por exemplo: o distrito de Anu e o distrito de Eanna), tendo, cada uma, o seu respectivo zigurate
dedicado ao deus da cidade, o seu palácio real, o seu templo e as respectivas localidades
agrícolas no exterior. Esta cultura chegou a formar, no período 3500-3000 uma
espécie de estado que viria a ser a primeira cidade-estado. Mas passou por três
grandes etapas: a primeira que vai desde a sua fundação (cerca do ano 5000
a.C.) até ao ano 4000 a.C; a segunda que ocupa os anos 4000-3200 a.C. e que
chegou a estender-se por mais de 600 hectares; a terceira que vai do ano 3200
a.C. até ao ano 900 d.C. que foi o ano do seu desaparecimento.
Pormenorização dessas etapas[17]:
A descoberta dos restos de Uruk, feita em 1849 por William Loftus, foi seguida e aprofundada em 1912-1913 pelos trabalhos arqueológicos de Julius Jordan e da sua equipa pertencente à Sociedade Alemã Oriental que conseguiram descobrir não só o Templo de Ishtar (feito de ladrilhos de adobe e decorado com mosaicos), mas também o antigo muro que já rodeava a cidade por volta do ano 3000 a.C. e cuja construção era atribuída a Gilgamesh, chegando a medir mais de 15 metros de altura e 9 quilómetros de cumprimento.
1. Uruk XVIII, período da preponderância de Eridu, 5000 a.C. e
fundação de Uruk por Mesh-Ki-ang-gasher, filho do deus Utu;
2. Uruk XVIII-XVI, período tardio de Ubaid, 4800-4200 a.C.
3. Uruk XVI-X, primeiro período da preponderância de Uruk,
4000-3800 a.C.
4. Uruk IX-VI, período médio de Uruk, 4000-3800 a.C.
5. Uruk V-IV, período tardio de Uruk, 3400-3000 a.C., caracterizado
pela construção dos seus primeiros templos monumentais no distrito de Eanna.
6. Uruk III, período de Jemdest Nasr, 3000-2900 a.C., tempo em que
foi levantado o muro de 9 Km, segundo alguns autores.
7. Uruk II
8. Uruk I
A descoberta dos restos de Uruk, feita em 1849 por William Loftus, foi seguida e aprofundada em 1912-1913 pelos trabalhos arqueológicos de Julius Jordan e da sua equipa pertencente à Sociedade Alemã Oriental que conseguiram descobrir não só o Templo de Ishtar (feito de ladrilhos de adobe e decorado com mosaicos), mas também o antigo muro que já rodeava a cidade por volta do ano 3000 a.C. e cuja construção era atribuída a Gilgamesh, chegando a medir mais de 15 metros de altura e 9 quilómetros de cumprimento.
Tais descobertas foram coradas, em 1954, data em
que Heinrich Lenzen descobriu algumas
tabuinhas escritas em sumério que foram datadas do ano 3300 a.C.
aproximadamente, permitindo concluir que Uruk tenha sido um dos primeiros
centros urbanos onde se distribuiu e utilizou a Escrita como um método de
comunicação quotidiano.
A esta celebridade, foi acrescentada, ainda, a descoberta
da célebre Lista Real da Suméria, de vários templos,
construídos no topo dos zigurates, de alguns palácios e praças e pôde
estimar-se em 80.000 o número de pessoas que ali viviam por volta do ano 2.900
a.C.
Plano de Uruk[18]
A cidade capital de Uruk foi construída no distrito
de Anu, também chamado o Kullaba, numa plataforma, um tanto elevada. À
volta da cidade foi feita uma muralha defensiva e dentro desta encontrava-se, edifícios
administrativos e religiosos, entre os quais, o templo da deusa Inanna.
Fora desta
primeira muralha encontravam-se as oficinas artesanais e as casas dos habitantes
artífices de Uruk; fora deste segundo anel estendia-se a zona rural ou agrícola.
E, para maior comodidade e fácil acesso aos diversos pontos do estado de Uruke
ao Golfo pérsico, existiam vários canais que eram alimentados pelo rio
Eufrates, fazendo desse estado uma espécie de Veneza da Mesopotâmia.
Referências
[1]http://www.historia.templodeapolo.net/civilizacao_topico_civ.asp?civ=Civiliza%C3%A7%C3%A3o%20Sum%C3%A9ria&topico=Introdu%C3%A7%C3%A3o#topo
[1]http://www.historia.templodeapolo.net/civilizacao_topico_civ.asp?civ=Civiliza%C3%A7%C3%A3o%20Sum%C3%A9ria&topico=Introdu%C3%A7%C3%A3o#topo
e também em:
http://en.wikipedia.org/wiki/Eridu.
[2] ww.google.com/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7f/Mesopotamia_Período_6.PNG/220px-Mesopotamia_Período_6.PNG&imgrefurl=http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_Hassuna-Samarra&h=177&w=220&sz=37&tbnid=DM_4t84c1HvvHM:&tbnh=100&tbnw=124&zoom=1&usg=__2RaqmnyaDFKqQZw6B1XobWQFmLs=&docid=WYxepikzvrqRoM&sa=X&ei=fpNlUOigK8uzhAfSl4CgBg&ved=0CDsQ9QEwAw&dur=48
NB.: Sobre os vários
níveis de Tell es Sawwan cf. http://books.google.pt/books?id=i7_hcCxJd9AC&pg=PA144&lpg=PA144&dq=map+of+Tell+es-Sawwan&source=bl&ots=sKHl5zLpkA&sig=0AfmqM4lyh6ltOX3Uaw8vszQC0Q&hl=pt-PT&sa=X&ei=BXtIUMzUKNKwhAe7y4CwAg&ved=0CDQQ6AEwAQ#v=onepage&q=map%20of%20Tell%20es-Sawwan&f=false
[3] http://www.onlinegalleries.com/antiques/d/three-pre-historic-lower-palaeolithic-flint-stone-tools-/38813
[6] Atlas
de Arqueologia, 199 1, p. 99.
[7]
http://www.prehistoria.templodeapolo.net/ver_fato_historico.asp?Cod_periodo=86&value=Proto-Hist%C3%B3ria%20na%20Mesopot%C3%A2mia&periodo=Neol%C3%ADtico.
[8]http://www.prehistoria.templodeapolo.net/ver_fato_historico.asp?Cod_periodo=86&value=Proto-Hist%C3%B3ria%20na%20Mesopot%C3%A2mia&periodo=Neol%C3%ADtico.
[13] http://redescolar.ilce.edu.mx/redescolar/act_permanentes/faro/sobre%20heroes%20tumbas/images/creciente.jpg
http://losjuegosdemamerilon.activoforo.com/t1909-embarcaciones-prehistoricas.
[14]
http://www.prehistoria.templodeapolo.net/ver_fato_historico.asp?Cod_periodo=86&value=Proto-Hist%C3%B3ria%20na%20Mesopot%C3%A2mia&periodo=Neol%C3%ADtico.
[15] Uruk: The First City, The Metropolitan Museum
of Art". ↑ Uruk: Classical History Glossary. Sobre a barrca à vela em Eridu cf. http://losjuegosdemamerilon.activoforo.com/t1909-embarcaciones-prehistoricas.
[18] Gurdjieff.
Modificado y adaptado, historiaantigua.es; http://historiaantigua.es/imagenes/Distrito%20Anu.jpg.
Bibliografia
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Their History, Culture and Character. Chicago, IL: University of Chicago Press.
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Inanna : Queen of Heaven and Earth. New York: Harper & Row.
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