quinta-feira, 19 de abril de 2012

Cap. 9: O Jainismo

Conteúdo
1- Nome e fundador
2- Antiguidade do Jainismo
3- Traços distintivos do Jainismo
4- Defesa e ensinamento do Pan-animismo
1º- Epistemologia
2º- Libertação (Moksha)
3º- Metafísica
4º- Organização da Comunidade
5º- Código de conduta
5- Vegetarianismo
6- Vestimenta segundo as duas principais Seitas Jainistas
7- Diferenças entre Jainismo e Bramanismo
8- Diferenças entre Jainismo e Budismo
9- Textos e Autores e do Jainismo
10- Santos no Jainismo
11- Divindades Jainistas
12- Hinduísmo Védico e Hinduísmo Bramânico
Bibliografia
.

O nome “Jainismo” significa “Seguidores dos Jinas” ou seja, dos “vencedores”, apelido que era atribuído aos Directores Espirituais da antiguidade. Assim eram chamados por “se conquistarem a si mesmos para alcançarem a libertação”.
Embora essas seitas primitivas tenham desaparecido, o Jainismo conseguiu sobreviver, chegando até aos nossos dias, graças a muitas Suttas budistas que conservaram alguns dos seus ensinamentos.
É certo que muitos dos seus seguidores reclamam e sustentam a antiguidade da sua religião, tendo-a como muito mais antiga e anterior mesmo ao século VI a.C., atribuindo a sua fundação a Nataputa Vardhamana, conhecido como Mahavira (o Grande Herói) (falecido em 772 a. C)[1]. No entanto, aceitam que o organização deta religião tenha sido levada a cabo, dois séculos depois, pelo mestre Parsvanatha, (Parsáva) a quem foi atribuído o título honorífico de “vencedor” (jaina ou jina, donde jainismo), título este que foi dado igualmente a Mahavira (falecido, por volta do ano 526 a. C.).
É também tradicional atribuir aos primitivos e principais mestres do Jainismo o nome de Tirthankaras que chegaram a formar o número de 24, sendo Rishbha o primeiro mestre. Estes 24 Tirthankaras foram os primeiros seres humanos que conseguiram alcançar o desapego total às coisas terrenas e a mostrar o caminho do desapego a todos os outros humanos.
A estes Tirthankaras seguiram-se os Jinas, ou “ Conquistadores”, assim chamados por se terem vencido a si próprios e se terem dedicado à ascese, apesar de terem todos nascido em famílias principescas. Conquistando-se a si, alcançaram a iluminação, ou libertação espiritual (mokta). Esta libertação fez com que a sua Mónada espiritual (Jiva[2]) abandonasse o seu corpo e subisse até ao Nirvana, para nunca mais tornar a reencarnar, nem a reciclar-se[3]. 


Ling (2005, p. 102) refere-se ao Jainismo como sendo uma religião ou seita que, à semelhança do Budismo, surgiu de uma necessidade sentida precisamente no século em que muitos mestres religiosos se quiseram apresentar como aqueles que poderiam apresentar aos homens uma alternativa ao Hinduísmo, ou seja: “a versão mais satisfatória da verdade sobre a condição humana e a forma mais eficaz de libertação dos problemas humanos[4].

Localização do Jainismo

O Jainismo, hoje, encontra-se muito activo em Bengala (Índia Oriental), em Rayastán, Majarastra e Guyart (Centro ocidental da Índia) e em Karnataka (Índia Meridional), rondando o número dos seus crentes os 0,4% da população indiana[5], isto é, 3.650.000, segundo dados de 1990.

É uma religião, de si não teísta (nastika)[6] e não reconhece a autoridade dos textos Veda nem dos Bramas. Se é certo que Mahavira não tenha admitido a existência de qualquer Deus ou a adoração de deuses, ele foi deificado pelos seus seguidores, tendo-lhe sido atribuído o nome de 24º Tirthankara, o último e o maior dos seres salvadores e considerado como um ser que desceu do céu, sem pecado e dotado de todo o conhecimento[7].
Crêem que o mundo é eterno e sem princípio;
Não existe uma divindade pessoal nem criadora;
O Jainismo é, por conseguinte, uma religião ateísta[8] ou transteísta, segundo H. Zimmer, pois que, no sentir deste autor:
En las fases populares del culto doméstico jaina se implora a los dioses hindúes usuales para que concedan pequeños favores (prosperidad, larga vida, descendencia masculina, etcétera), pero los objetos supremos de la contemplación jaina, los Tirthánkara, han pasado más allá de los divinos regentes del orden natural[9].
Todas as divindades possíveis – as almas das pessoas perfeitas Uarjat (divindades humanas), por exemplo, não são emanações, nem manifestações de nenhuma divindade apofática[10], nem de nenhuma Unidade (o Todo Absoluto) conceitos e realidades que também são negadas nesta religião;


Tudo o que existe possui vida. O universo é um todo; todos os seres possuem uma alma mais ou menos complexa, diáfana ou pesada;
A maior falta moral consiste em danificar um ser vivo, a terra ou a alma da água e do ar; é contrário à violência;
Defende o jejum e a mortificação do próprio corpo, práticas que servem para purificar a alma e descarregá-la da matéria kármica e para evitar futuras reencarnações (a forma física)
Todas os seres possuem uma alma, apesar da diferença da sua forma física; Mas apenas os humanos possuem os seis sentidos: Vista, Ouvido, Gosto, Olfacto, Tacto, Pensamento.


Sob o ponto de vista filosófico, isto é, no que toca à crença e ao conhecimento, o Jainismo é relativista, pois ele defende que o conhecimento do mundo só pode ser aproximado ou relativo e que a sua própria religião tem um tempo relativo, pois desaparecerá num tempo indeterminado[11].


Ensina também que a libertação (moksha) depende do esforço de cada um e não dos deuses.


Vindo do grego antigo (μετα [metà] = depois de, além de; e Φυσις [physis]
= natureza ou física), a Metafísica trata de problemas centrais da filosofia teórica, procurando descrever os fundamentos, as condições, as leis, a estrutura básica, as causas ou primeiros princípios, bem como o sentido e a finalidade da realidade como um todo, isto é, dos seres em geral.
Sob o ponto de vista da Metafísica, o Jainismo:
Protesta também contra o regime de castas e os privilégios dos brâmanes;
Aceita deuses (politeísta), espíritos ou demónios, sendo, por isso dualista;
Afirma que o Universo se encontra dividido em duas categorias últimas e eternas:
a)- Seres vivos ou almas (jiva)[12], constituídas de alma e matéria que são reunidas pelo Karma (acção) e divididas em oito classes que se subdividem em inúmeras subclasses;
b)- Coisas inanimadas ou materiais (ajiva) que se distinguem em 4 categorias, a saber: matéria, movimento, repouso e tempo.  
O contexto do Gita que foi escrito entre os anos 200 a.C. e d.C. relata o diálogo entre Krishna e Pandava, príncipe Arjuna que teve lugar antes do início da guerra Kurukshetra travada entre os exércitos inimigos de ambas as partes[13].


Nesta religião há duas classes de pessoas ou crentes:
Os Monges que se encontram dependentes de Regras de ascese e de um Superior e que vivem num determinado Mosteiro (yina-Jaina); Cada monge (ou asceta Yaina ou Yina), chamado yina-rishí é obrigado a 4 votos: Não-violência, sinceridade, rectidão e renúncia às coisas e às pessoas;
Os Seculares que se dedicam aos assuntos seculares.
Todos os seus crentes (Monges ou seculares) são obrigados a observar o Código de Conduta[15]: os Monges devem respeitar cinco votos muito estritos, enquanto os Leigos deverão observar 5 pequenos votos que são uma variante amenizada dos cinco grandes votos dos Monges. Além disso, os Leigos terão de observar 3 votos meritórios e quatro votos instrutivos num total de doze votos (menos rigorosos).
a)- Os 5 grandes votos (mahā-vrata) reservados aos Monges:
(Áhimsa) – Não causar dano a nenhuma forma de vida (Paz - Pacíficos);
(Satiá) – Não mentir evitando a ira, o medo, a avareza e o regozijo nas palavras (Veracidade);
(Asteia) – Não roubar nem açambarcar (monopolizar) espaço nem comida (Frugalidade);
(Brahmacharia) – Não ter relações sexuais nem realizar actividades que possam conduzir ou aumentar o desejo sexual (Celibato[16] e Castidade[17]);
(Aparigraja) – Renunciar completamente às possessões pessoais (Pobreza individual).
b)- Os 5 pequenos votos (au-vrata)) dos Leigos:
Não danificar intencionalmente ou gratuitamente nenhuma forma de vida = Não-violência – (Áhimsa).
Não mentir excepto nos casos em que quando dizer a verdade provoque prejuízo a alguém (Satiá);
Não roubar (Asteia);
Fidelidade conjugal ou castidade (Brahmacharia)
Limitar as possessões pessoais = desapego do material (Aparigraja).
NB. Estes cinco votos são uma variante atenuada dos cinco votos dos Monges.
c)- Os 3 votos meritórios dos Leigos (gua-vrata):
Restringir as viagens e as deslocações desnecessárias;
Limitar a ingestão de comida e bebida e o usufruto de objectos sumptuosos;
Não cometer actos repreensíveis intencional e desnecessariamente.
d)- Os 4 votos instrutivos  dos Leigos (śikāvrata):
Praticar meditação e renúncia por um breve período; 
Jejuar em certos dias estipulados no calendário;
Restringir a actividade em certos lugares e em certas horas do dia;
Fazer doações aos monges e praticar actos caritativos.
O “Áhimsha”, palavra que se encontra escrita no centro do círculo colocado na palma da mão de Jainista marca o voto da pessoa que o traz. A roda simboliza o Dharmacakra que se enfrenta com o ciclo da reencarnação através da procura da paz e da não-violência[18].


Devido ao conceito que têm sobre a vida que se encontra em todos os seres e à compaixão para com a vida (Yivá-daia), à ájimsa (não-violência), os Jainistas ou Jainas são vegetarianos no sentido estrito.
Alimentam-se normalmente de nozes, frutas e vegetais ao que eles chamam de “primeira vida sensível”.
A prática do Vejetarianismo é considerada como necessária para enfrentar a não-violência e para uma vida pacífica e cooperante dentro da sociedade.
Há certas proibições, tais como[19]:
Não podem ser agricultores, para não prejudicar animais, vegetais ou ferir a terra com o arado;
Não podem ser marceneiros, ferreiros ou escultores, porque a madeira, o metal e as pedras sofrem dores atrozes quando trabalhadas, etc.  Daí o deverem dedicar-se ao comércio.

6- Vestimenta segundo as duas principais Seitas Jainistas (25-04-2012)


Vestimenta utilizada em alguns ritos no estudo da literatura sagrada pelos ascetas jainistas varia segundo as duas seitas em que se dividiu essa religião, no século III a.C.
Assim, a Seita dos Digambara (“Vestidos de Espaço”) continuou com a velha prática de os seus monges andarem nus, tendo o ar por sua vestimenta, enquanto a Seita dos Śvetambara permite aos seus ascetas “vestes brancas” simples[20].

7- Diferenças entre Jainismo e Bramanismo


Uma vez que o Jainismo tem como princípio a “não-violência” é contrário aos maus-tratos de todo e qualquer ser vivo e, portanto, é contrário aos sacrifícios cruentos dos animais, distancia-se desta forma, do Bramanismo, que pratica os sacrifícios de animais.
Por outro lado e ainda devido a esse princípio da “não-violência”, o Jainismo, distancia-se do Bramanismo no que respeita à doutrina do Karma. Trevor Ling (2005, p. 103) explica-nos como este princípio jainista levou a uma doutrina, para nós exagerada:
 “A fuga da alma do corpo para o reino onde a alma residiria eternamente feliz constituía o objectivo do sistema jainista. Na visão jainista, o Karma era a substância que aderia à alma como resultado de qualquer actividade, especialmente cruel e violenta, sendo a aparência do Karma o que enevoava a alma e lhe dava um corpo material sólido, uma espécie de incrustação. Esta podia ser gradualmente quebrada e dissolvida por meio da disciplina ascética e meditação e ainda evitando a actividade nociva. Por esta razão, os jainistas eram e continuam a ser os mais rígidos vegetarianos; considera-se que comer vegetais em vez de animais reduz o grau de actividade nociva que se pratica…. Não têm podido realizar trabalhos agrícolas, receando fazer violência com o arado sobre as pequenas criaturas da terra … tornando-se, por isso comerciantes (…)”.

8- Diferenças entre Jainismo e Budismo


Esse rigor extremista do jainismo, no que toca à disciplina ascética pode também ser comparado com a religião Budista, chegando à conclusão de que a ascese jainista é muito mais rigorosa.
Os jainistas, além do Jejum e da nudez, tinham e têm também a “auto-mortificação, a martirização deliberada do corpo por longa exposição ao sol e ao frio”[21].
Por outro lado existe uma grande diferença entre Jainistas e Budistas no que respeita a doutrina do universo. Enquanto os Budistas rejeitam a ideia de uma entidade individual permanente conhecida como alma, os Jainistas aceitam e ensinam a existência de um universo povoado de “uma infinidade de almas individuais distintas, tendo cada uma delas que alcançar a salvação individual”.
Ling (2005, p. 104) explica esta diferença desta forma:
“A visão budista … consistia na rejeição da ideia de uma entidade individual permanente conhecida como alma. Além disso, a visão jainista do Karma era do tipo materialista: Karma era um filtro ou nuvem depositada na alma que se tornava a prisão corpórea desta. (…) Porém, para o budista, o Karma é o sistema de relações morais causais pelo qual, por assim dizer, os actos de uma vida continuam a ecoar ao longo dos tempos através de inúmeras outras vidas (se são vidas do mesmo “indivíduo”, ou não, trata-se de uma questão sem sentido, do ponto de vista budista original), até que o eco morra ou seja silenciado por um Karma contrário”.
9- Textos e Autores e do Jainismo
·                  Yina-shataka, un escrito de Yambu Kavi.
·                  Yina-shata-panyiká, de Shamba Sadhu.
·                  Yina-stuti
·                  Yina-iagña-kalpa, de Asha Dhara.

10- Santos no Jainismo
À semelhança do catolicismo e Igrejas ortodoxas cristãs, o Jainismo possui também muitos santos que são objecto de culto nos seus templos, nos quais se encontram estátuas de animais como, por exemplo de elefantes como acontece no Templo de Ranakpur (Rayastán, Índia).


O Jainismo, contrariamente ao Bramanismo e Hinduísmo não aceita divindade suprema alguma. Além disso nega não apenas os Vedas, mas também todo o culto que é praticado aos deuses tutelares nas localidades tradicionais.
.O seu ideal de perfeição jainista consiste apenas em imitar os 24 Tierhankaras, quanto ao desapego total dos bens materiais e terrenos.
Os templos que possuem servem para comemorar as perfeições das almas, sendo o Templo Jainista de Ranakpur Adinath (Rayastán, India).

12- Hinduísmo Védico e Hinduísmo Bramânico

Uma vez que o Jainismo apareceu como uma reacção ao Bramanismo, e uma vez que o Bramanismo se encontra ligado, de certa forma ao Hinduísmo, sem que com este  se identifique, seria útil  fazermos uma pequena explicação da diferença que existe entre ambos.
A primeira fase do Hinduísmo é aquela em que se prestava o culto aos deuses tribais, chamados também Avatares (manifestações corporais da divindade superior), sendo Dyaus, ou Dyaus-Pitar ("Deus do Céu", em sânscrito), o Deus supremo, esposa da deusa Mãe-Terra. Desse deus procedia a chuva, a fertilidade e todos os outros deuses. Passou a chamar-se Hinduísmo Védico.
Os deuses superiores eram o Sol (Surya), a Lua (Chandra) e a Aurora (Heos) que eram considerados os deuses da Luz. Abaixo destes deuses superiores estavam os deuses inferiores e locais que eram as árvores, pedras, rios, fogo.
Influenciados pelos Arianos, os Hindus transformaram Dyeus em Indra (divindade jovem, regente da guerra, da fertilidade e do firmamento). Em contraposição a este Indra benevolente, criaram o deus Rudra, caracterizado pela rudeza atribuindo-lhe o poder das tempestades e ainda outras divindades maléficas, como Asura.
A segunda fase do Hinduísmo foi aquela, cujo início coincidiu com o fim dos Vedas, tendo recebido, por isso o nome de Hinduísmo Vedanta ou Hinduísmo Bramânico. Nesta fase deu-se a ascensão de Brama ou Brahama, divindade que simboliza a alma universal.
No Hinduísmo Bramânico, Brahma assimila, em si, o Trimurti (Trindade[22]) que reúne, em si as três funções cósmicas: a criação na pessoa de Brama, (o Criador), a conservação na pessoa de Vishnu (o preservador ou mantedor) e a destruiçºao ou transformação na pessoa de Shiva (o destruidor ou transformador). 


[1] Relativamente às datas do nascimento e da morte de Vardhamana, também conhecido por Mahavira (o Grande Homem) não há consenso, pois que há quem pense ter vivido entre os anos 599-527 a.C. Conta a lenda que viveu cem anos, tendo deixado a sua casa aos 30 anos de idade para se fazer asceta. Dado crédito a esta tradição, ele teria nascido por volta do ano 872 a.  C., deixando a sua casa ou palácio por volta do ano 842. [On line] [Consult 12-01-2012] Disponível em: http://www.enbuenasmanos.com/articulos/muestra.asp?art=704. Cf. também ou também em: http://www.orion.med.br/portal/index.php?option=com content&view=article&id=34:jainismo&catid =28 :orion 1 &Itemid=28.
[2] Jiva significa especificamente a essência imortal do ser animado (humano, animal, peixe, planta, etc.), ou seja aquilo que sobrevive depois da morte física. Bhagavad Gita (700 versos das Escrituras Hindus que fazem parte da Épica Sânscrita chamada Mahabharata) descreve o Jiva como imutável, eterno, inumerável e indestrutível. Para este assunto cf. http://www.caestamosnos.org/Pesquisas_Carlos_Leite_Ribeiro/Antes_de_Cristo_Bloco6.html e ainda João Flavio Martinez http://www.cacp.org.br/orientaisBR&article=357&cont=0&menu=9&submenu=1.
[3] [On line] [Consult 12-01-2012] Disponível em: http://www.tradicionperenne.com/JAINISMO/MARCOSJAINISMO.htm.
[4] Confere também: Carlos Leite http://www.caestamosnos.org/Pesquisas_Carlos_Leite_Ribeiro/Antes_de_Cristo_Bloco6.html
[5] On line] [Consult 12-01-2012] Disponível em: http://es.wikipedia.org/wiki/Jainismo.
[6] h On line] [Consult 12-01-2012] Disponível em: ttp://pt.rajasthanvoyage.com/religiao/jainismo.html. e também em: http://www.comunidadeespirita.com.br/religioes/11%20jainismo.htm. E no blog de  Carlos Alberto Ribeiro: http://www.caestamosnos.org/Pesquisas_Carlos_Leite_Ribeiro/Antes_de_Cristo_Bloco6.html.
[7] [On line] [Consult 12-01-2011] Disponível em: http://padom.com.br/jainismo/.
[8] Segundo A. Pániker,  [On line] [Consult 12-01-2011] Disponível em: http://www.tradicionperenne.com/ JAINISMO/MARCOSJAINISMO.htm.
[9] Ibidem.
[10] “Apofática” provém do adjectivo apofatikós (apofatiko), com o significado de "negativo". Provém do verbo grego apófemi (apo + fhmi) que significa "negar", "dizer não". A sua raiz é o verbo fhmi, que significa "dizer", "falar".
Paralelamente encontra-se o adjectivo katafatikós (katafatiko,j (h, (o,n) com o seu correspondente advérbio   (katafatikw/j) com o significado de "afirmativo". A sua origem é o verbo katáfemi (kata + fhmi) que significa "afirmar", "dizer sim", sendo a sua raiz o mesmo verbo (fhmi,).Cf. http://usuaris.tinet.cat/fqi_ct04/apofatico.htm.
Desta forma temos também uma Teologia apofática (caracterizada pelo niilismo) ou acofática (caracterizada pelo misticismo).
[11] Eis alguns axiomas do fundador do Jainismo: “Como a sagrada folha da árvore cai ao chão, assim, quando o tempo se extinguir, a vida chega ao fim. Como uma gota de orvalho presa ao topo de uma folha dura pouco tempo, assim também é a vida dos homens. Atravessaste o grande oceano, porque paras tão perto da parvis (entrada, margem)? Apressa-te a alcançar o outro lado. Cuida-te, não percas a ocasião!”. Vardhamana Mahavira (599-527 a.C.: [On line] [Consult 01-1º-2011] Disponível em: http://www.orion.med.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=34:jainismo&catid=28:orion1&Itemid=28.
Epistemologia: (do grego πιστήμη [episteme] – ciência, conhecimento; λόγος [logos] - estudo de) é uma parte da filosofia que estuda os problemas relacionados com o conhecimento e a crença dos seres humanos. . 
[13] Ibidem
[16] Do latim Caelibatus = “não casado”. O termo, em si, não implica a obrigação de manter a castidade, portanto, ter relações sexuais. Daí o nome de celibatário(a) aplicado a qualquer homem ou mulher não casado(a).
[17] O Catecismo da Igreja Católica refere-se à Castidade desta maneira:
“C.15.6 Castidade e estado de vida –
§2348 Todo baptizado é chamado à castidade. O cristão "se vestiu de Cristo", modelo de toda castidade. Todos os fiéis de Cristo são chamados a levar uma vida casta segundo seu específico estado de vida. No momento do Baptismo, o cristão se comprometeu a viver sua afectividade na castidade.
§2349 "A castidade há de distinguir as pessoas de acordo com seus diferentes estados de vida: umas na virgindade ou no celibato consagrado, maneira eminente de se dedicar mais facilmente a Deus com um coração indiviso; outras, da maneira como a lei moral determina, conforme forem casados ou celibatários." As pessoas casadas são convidadas a viver a castidade conjugal; os outros praticam a castidade na continência: Existem três formas da virtude da castidade: a primeira, dos esposos; a segunda, da viuvez; a terceira, da virgindade. Nós não louvamos uma delas excluindo as outras. Nisso a disciplina da Igreja é rica”. [On-line] [Concult17-04-2012] Disponível: http://catecismo-az.tripod.com/conteudo/a-z/c/castidade.html.
[18] [On line] [Consult 01-10-2011] Disponível em: http://www.tradicionperenne.com/JAINISMO/MARCOSJAINISMO.htm.
[20] Ling, 2005, p. 103-104
[21] Ibidem
[22] [On-line] [Cônsul. 23-04-2012] Disponível em: http://www.casadobruxo.com.br/religa/hinduismo.htm



BibliografiaBento Silva Santos (2004). “Teologia Negativa ou Apofática”. Excerto da Introdução da optima tradução do livro de Dionisio Areopagita, Dos nomes divinos, realizada por, Attar Editorial. Civilizaciones?” (Consultado na Internet em 10-01-2012: http://www.sophia.bem-vindo.net/tiki-index.php? page=Teologia+Negativa).
Corbin, Henri: “De la Teología Apofática como Antídoto contra el Nihilismo”.Conferencia presentada en Teherán el 20 de octubre de 1977 en el marco de un coloquio organizado por el Centro Iraní para el Estudio de las Civilizaciones sobre el tema: “¿El impacto del pensamiento occidental hace posible un diálogo real entre? (Consult na Internet 10-01-2012:
http://homepage.mac.com/eeskenazi/apofatica.html).
Díez de Velasco, Francisco (1995/2002 (tercera edición revisada y aumentada). Introducción a la historia de las religiones. Madrid: Trotta.
Easwaran, Eknath (2007).The Bhagavad Gita. Nilgiri Press.
Flood, Gavin (1998/2003). El hinduismo. Madrid: Akal Cambridge.
Keay, John (2000). India: A History. Grove Press
Ling, Treevor (2005). História das Religiões. Lisboa: Editorial Presença (p. 102-103);
Pániker, Agustín (2001). El jainismo: historia, sociedad, filosofía y práctica. Barcelona: Kairós.
Sargeant, Winthrop (2009). (Vê
The Bhagavad Gītā: Twenty-fifth Anniversary Edition, Albany: State University of New York Press.
Singh, R. Raj (2006). Bhakti and Philosophy. Lexington Books.