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1- Império Acádio ou de Sargão I (2550-1250 a.C.)
As
contínuas guerras entre as cidades-estado da Suméria enfraqueceram as suas
estruturas e prepararam o caminho à invasão de toda a Mesopotâmia. Em primeiro
lugar chegaram grupos nómadas de origem semita, vindos do deserto da Síria por
volta de 2550 a.C. que começaram a minar o império
sumério.
Por volta
do ano 2375 a.C. o soberano Lugal-zage-si, de Uruk, conseguiu unificar
as cidades sumérias, embora somente um século depois o rei da cidade de
Acádia, Sargão I, tenha conseguido conquistar a maior parte das cidades
sumérias. Este chegou, inclusive, a dominar até ao Mar Mediterrânea e à
Anatólia. Daqui o nome “Acádios” ter sido dado não só
aos habitantes da cidade de Acádia, mas também aos habitantes de todo os seu
território ocupado.
Senhores
destes territórios, os Acádios partiram pela margem esquerda do rio Eufrates,
conquistando o território que se encontrava entre a cidade de Sippar e a cidade
de Kish. Para melhor controlarem os territórios subjugados, utilizaram o
sistema tributário, isto é, conservaram no poder das cidades-estado por eles
ocupadas os seus governantes originais, sob a condição de estes pagarem pesados
tributos de vassalagem ao rei de Acádia.
Cidades-estado da Acádia e império de Sargão I[1]
Criaram, depois,
novos estados como Isin, Larsa e Babilónia, sendo constituída a cidade de
Acádia o centro do império, cuja estrutura sociopolítica foi alicerçada
nos moldes do império suméri. Foi tal o desenvolvimento deste império Acádio
que Sargão I foi considerado e reconhecido como o “soberano dos quatro cantos
da terra”.
Território sob o domínio
dos Acádios, de Sargon I, de Naram-Sin e de Sharkalisami[2]
Sob o
ponto de vista religioso
Da fusão
de tantos povos e culturas, não seria de esperar outra coisa, no campo religioso,
senão a aceitação e divulgação do politeísmo, em grande escala, visto que seria
muito difícil, ou mesmo impossível, erradicar das mentes dos indivíduos e dos
grupos étnicos, as suas crenças e os seus métodos ritualistas respectivos. Por
outro lado, seria, igualmente difícil e quase impossível não serem adoptados os
deuses e cultos dos povos vencedores. Esta situação de hegemonia acádica durou
sensivelmente até ao ano 2000 a.C.
2- Império Amorrita ou primeiro babilónico
Devido,
porém, às rixas internas e às invasões de grupos nómadas, vindos do deserto, os
Acádios foram vencidos e substituídos pelos Amorreus, cerca do ano 2000 a.C.
que, também, eram semitas e vieram do deserto da Arábia. Estes últimos
conseguiram fundar o 1º Império
Babilónico que se estendeu desde o
Golfo Pérsico até aos Montes Zagros, numa extensão de cerca de 1500km que,
segundo a geografia actual, ia do noroeste do Irão até ao Estreito de Ormuz.
Mapa topográfico do
Irão, com as Montanhas de Zagros[3].
Os Montes Zagros,
a Oeste e a Anatólia, Mediterrâneo, Fenícia, Canaan e Palestina a Este,
delimitam o célebre Crescente Fértil de que tanto se fala
na Bíblia Hebraica, sobretudo quando se refere à origem do Povo Hebreu, uma vez
que “Ur de Caldeia” teria sido a pátria de
Abraão, segundo Gen. 11,27-32). A razão pela qual toda esta zona ficou a ser
conhecida pelo nome de “Crescente Fértil” deve-se ao facto de ter sido sempre
considerada uma zona fecunda e possuidora de uma civilização avançada, na
antiguidade.
Crescente fértil,
Corredor Sírio, a Mesopotâmia e os Montes Zagros[4]
Durante o Império Babilónico e
sob o governo de Hamurabi, a partir do ano 1792 a.C., toda a Baixa Mesopotâmia
foi conquistada, vindo as conquistas a prolongar-se a toda a Mesopotâmia que
ficou unificada no século XVIII. Passou, então, a ser administrada por Hamurabi
por um período que durou quase meio século.
Império
Babilónico no tempo de Hammurabi[5]
Os Montes Zagros e
o seu oposto, os Montes Tauro[6]
A sua
administração criou e seguiu o célebre "Código de Hamurabi" que foi
considerado o primeiro Código escrito da história. Baseou-se no Direito
Sumério, muito provavelmente no Código de Ur-Nammu, e teve como objectivo solidificar
o seu Império. Este Código, composto por centenas de leis, viria a influenciar
futuras civilizações e nele se encontra a Lei do Talião que vamos reencontrar
na Bíblia Hebraica.
3- Império dos Cassitas (1531 a.C.- 1155 ou 1100 a.C.)
Os Cassitas constituíam uma tribo do Antigo Oriente que controlou o império
babilónico, cerca de 1531 a.C. Chegaram ao Oeste do Irão por volta do ano 1800
a.C. e, cerca do ano 1531, chegaram a Babilónia, através dos Montes Zagros, atacando
o reinado do filho de Hamurabi, Samsu-iluna, que reinou entre os anos 1686
– 1648 a.C.
Império Cassita[7]
O reinado dos Cassitas durou sensivelmente até ao ano 1155 a. C., altura
em que foram vencidos pelos Elamitas[8].
Detalhe
de um selo cilíndrico Cassita[9].
4- Império Hurrita (1600- 1350/1200? a.C.
Os
Hurritas[10]
fundaram e dominaram o reino de Mitani entre os anos 1600 – 1150 a.C. Este reino compreendia o norte da região do rio Khabur (afluente
do Eufrates), o curso superior do Tigris e o sopé dos montes do planalto iraniano
ocidental, o Sudoeste da Turquia actual e os planaltos e montanhas fronteiriças
dos actuais Irão e Iraque.
Auto-denominavam-se
Hurri, sendo deste apelido que veio o nome moderno de Hurritas e tinham
o mesmo sangue dos Urartianos, habitantes do lago Arsissa ou Vana (o actual
Lago Van), situado a Leste da Turquia.
Reino
de Mitani[11]
Falavam
uma língua própria chamada hurro-urartiana que não
pertencia, nem à família linguística indo-europeia, nem à língua semita. Aparentava-se
mais, porém, com o indo-ariano ou Índico, do norte da Índia. Por isso, talvez
pertençam (pelo menos de algum modo), ao grupo haryani ou aryani dos quais fazem parte tanto os iranianos, como os indianos
do norte da Península indiana.
Os
Hurritas, seguindo o exemplo dos cassitas e hititas na sua invasão à Mesopotâmia, consolidaram, primeiro,
o reino de Mitani, e a região no extremo norte da Mesopotâmia,
elevando a cidade de Nuzi a Capital e, de seguida, conquistaram Washukanni. Também a Assíria,
debilitada como estava em consequência dos ataques que sofrera 75 anos antes, por
parte dos cassitas, se tornou presa fácil para os hurritas que a anexaram ao seu
nascente império.
Após a
anexação da Assíria, os hurritas passaram a cobiçar o Norte da Mesopotâmia à
qual expandiram os seus ataques, aproveitando o facto de os Cassitas não
mostrarem interesse nessa região, mas sim na Acádia
e na Suméria,
ou seja, em todo o sul da Mesopotâmia.
Bons e
entusiastas criadores de cavalos (animais raros e quase desconhecidos entre os semitas),
introduziram a sua criação e o seu uso entre os semitas principalmente como
arma de ataque durante os seus constantes ataques à terra de Sinear e
durante as suas invasões. O termo Sinar, Sinear ou, menos
frequentemente, Shinar, (em hebraico שנער;
na Septuaginta, Σεναάρ, Senaar) é uma designação de característica
ampla, aplicada à Mesopotâmia,
aparecendo 8 vezes na Bíblia Hebraica No livro do Génesis (cap. 10:10),
relata-se que o início do reino de Nimrod compreendia "Babel,
Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar”.
A partir
dos séculos XIV e XIII a.C. os Hurritas começaram a enfraquecer e a ser conquistados
e absorvidos, quer pelos hititas a noroeste, quer pelos assírios
a sudeste, chegando a desaparecer a sua língua nos registos cuneiformes, por
volta do ano 1200 a.C.
Segundo alguns autores modernos, os Curdos actuais, ocupam essa região que
compreende o parte da Turquia (SSE), parte da Síria (NNE) e Iraque (N/NNE) e parte
do Irão (SO).
Quadrado
ou área ocupada actualmente pelos Curdos,
antepassados dos Hurritas[12]
5- Hititas (1600-1200 a. C)
Os Hititas fundaram um grandioso império que
compreendeu, primeiro, a Anatólia Central (a actual Turquia), e, em segundo
lugar, toda a Síria, estendendo-se, finalmente, ao império babilónico.
A sua capital parece ter sido Hatusa (hoje
situada numa colina, ao lado da cidade de Bogazkale, a alguns quilómetros de
Ankara) no centro da Ásia Menor para melhor poderem controlar as fronteiras do
seu império.
Era uma sociedade muito avançada e deixou para
a posteridade muitos textos escritos em língua indo-europeia que veio a dar
origem a muitas línguas europeias. Os textos que chegaram até nós foram
gravados em tabuinhas de argila, através da escrita hieroglífica e cuneiforme; são
de género diversificado, ou seja: de história, política, legislação, literatura,
etc.
Foram também
bons guerreiros, utilizando o ferro na confecção de armas e os cavalos para
puxar carros rodados, e para serem montados por guerreiros, sendo comandados
por um rei que acumulava as funções de supremo juiz e de sumo-sacerdote.
A escrita era consignada em dois sistemas:
–
o sistema hieroglífico,
isto é: de carácter simbólico (considerado um enigma durante muitos anos, pois
só veio a ser decifrado pela primeira vez por Champollion, em 1822) que se
baseavam em representações pictográficas, consistindo, em perfeitos desenhos;
–
e o sistema cuneiforme, assim
chamado por ser exarado por meio de estiletes tripliformes, daí advindo a forma
de cunha[13].
Mapa do Império Hitita[14]
Em meados do século XIII a.C., o império Hitita entrou em decadência, motivada
pelos golpes internos (problemas
políticos) e externos, provenientes dos
“povos do mar”. Em contraste com os
Egípcios e os Mesopotâmicos, a divindade atribuída aos reis após a sua morte,
não era apanágio dos Hititas. Por volta do ano de 1200 a.C., o rei hitita Mursilis,
não pôde manter o domínio sobre Babilónia
e veio a ser dominado pelos assírios que possuíam, então, um grande e
organizado exército, caracterizado por um intenso treino e uma especial táctica militar[15].
Maqueta do Zigurate da Cidade Dur-Untash[16]
Legenda:
A. Edifícios restantes
(Ruínas) e o muro interno
1 – Porta Meridional ou do Sul l
2 – Porta Sudeste ou Horta do Reino
3 – Porta oriental
4 – Porta do Nordeste
5 – Porta Norte
6 – Templo da rainha Napir Asu, 1350-1300 B.C [17]
7 – Templo de Kirirish
8 – Templo de Ishny Kerb
9 – Porta ocidental
10 – 3 quartos de oração
2 – Porta Sudeste ou Horta do Reino
3 – Porta oriental
4 – Porta do Nordeste
5 – Porta Norte
6 – Templo da rainha Napir Asu, 1350-1300 B.C [17]
7 – Templo de Kirirish
8 – Templo de Ishny Kerb
9 – Porta ocidental
10 – 3 quartos de oração
B. Restantes Ruínas dentro do
muro central
11 – Templo quadrado oriental
12 – Templo rectangular ocidental
13 – Casas residenciais
14 – Hishmitic e Rahouratir
15 – Nepertep
16 – Shimoot went Ally-Peynikir
17 – Porta do Sudoeste (shush gate)
18 – Porta de Nordeste
19 – Torre Noor Kiprat
12 – Templo rectangular ocidental
13 – Casas residenciais
14 – Hishmitic e Rahouratir
15 – Nepertep
16 – Shimoot went Ally-Peynikir
17 – Porta do Sudoeste (shush gate)
18 – Porta de Nordeste
19 – Torre Noor Kiprat
20 – Porta de Sudeste (Reino proibido)
C. Restantes ruínas no Muro exterior
21 – Refinaria
da Água reservada
22 – Sagrado Lugar de NOSKO
23 – Sepulcro sagrada da cave do Castelo
24 – 2 castelos
25 – Porta do Reino ou de Justiça
22 – Sagrado Lugar de NOSKO
23 – Sepulcro sagrada da cave do Castelo
24 – 2 castelos
25 – Porta do Reino ou de Justiça
Restos do Zigurates Dur-Untash
Dur-Untash,
ou Choqa Zanbil, construído no século XIII a.C. por Untash Napirisha
Tabuinha de Untash napiresh
Tradução em inglês:
I, Untash napiresh, built this holy place with
golden, silver, green and black bricks, then, I gave them to Napirasha and
Inshoushinak the gods of this holy place as a gift. Whoever destroys this place
or its bricks, whoever steels the golden / silver, green and black coloured
bricks, and takes them to another land shall be scared and frightened for the
Gods of this place, Napirasha. Inshoushinak and kirirish will curse them and
their ancestors, and underneath the sun they shall be destroyed [19].
Tradução em português
Eu, Untash napiresh, construí
este sagrado lugar com ouro, prata, blocos verdes e negros, depois dei-o a
Napirasha e Inshoushinak, as divindades deste sagrado Lugar, como presente. Quem
quer que destrua este Lugar ou os seus blocos, quem quer que furte o
ouro/prata, blocos verdes e negros, e os tome (leve) para outras terras será amaldiçoado
e assombrado pelos deuses deste Lugar. Napirasha, Inshoushinak and kirirish
amaldiçoá-lo-ão, assim como os seus antepassados e, sob o Sol, eles serão
destruídos[20].
Untash-Napirisha foi Rei do Élam
(hoje situado no Khuzestan, província
do Irão) entre os anos 1275 – 1240 a.C. Era filho do rei Khumban-Numena;
chamou-se, primeiramente, «'Untash-Khumban», mas
mudou a segunda parte desse nome para Napirisha (nome Elamita que
significava “Grande Deus”), ficando a chamar-se Untash-Napirisha. Ficou
a ser conhecido na história como o construtor do grandioso complexo religioso
que leva o nome de Dur Untasha ou Chogha Sanib que conseguiu sobreviver a todos
as destruições, inclusive àquela que Assurbanípal infligiu em 640 a.C. Por esta
razão há quem pense que ele tinha em mente criar uma nova religião[21].
6- Império Assírio (1200 a. C – 612 a.C.)
Os assírios habitavam a região, situada
ao norte de Babilónia, e, por volta de 729 a.C., já tinham conquistado toda a
Mesopotâmia. A sua capital, nos anos mais prósperos, foi Nínive, localizada numa
região que hoje pertence ao Iraque[22].
Norte
da Mesopotâmia
Algumas das técnicas utilizadas
pelos Assírios para a manutenção do poder foram, não apenas o uso do saque
sobre os povos conquistados, mas também a imposição do pagamento de tributos que
deveriam reverter a favor do rei vencedor.
Nos séculos VIII e VII o Império
Assírio não se contentou com a Mesopotâmia e estendeu os seus domínios à Síria,
à Fenícia, à Palestina e ao Egipto[23].
Devido aos meios cruéis
utilizados pelos seus militares, sobretudo no tempo de Assurbanípal, os povos
subjugados revoltavam-se com frequência, enfraquecendo, pouco a pouco, o
Império Assírio. Na sequência destas insurreições, os revoltosos ocuparam
Nínive, em 626, e a criaram o 2º Império Babilónico, também conhecido pelo nome
de Império Caldeu e Medo.
7- Império Caldeu e Medo ou 2º Império Babilónico (612 – 539 a.C.)
Os principais povos que surgiram
como inimigos dos Assírios foram os Caldeus que, aliados aos Medos,
começaram a atacar e a destruir algumas cidades da Assíria.
Comandados por Nabopalassar (626 to 605 a.C. ou, segundo as Crónicas babilónicas entre os anos
615-609 a.C.), os caldeus e seus aliados, os Medos, consolidaram a
independência de Babilónia, recreando o “Segundo Império de Babilónia” que atingiu
o seu apogeu no tempo de Nabucodonosor (632 a. C.- 562 a.C.),
filho de Nabopalassar.
Foi, pois, durante o governo de
Nabucodonosor que as suas tropas subjugaram toda a Síria e toda a Palestina;
foi sob este domínio que Jerusalém sofreu a destruição de 586 a. C., devido à
qual os judeus foram levados cativos para Babilónia; foi neste período, também,
que Babilónia se tornou o centro do mundo com os seus “Jardins suspensos” e os
seus Zigurates (Torre de Babel); foi neste período que se desenvolveu o
comércio caravaneiro entre a Índia e o Mediterrâneo.
Um aspecto do zigurate
da cidade de Ur[24]
Pormenor da escadaria do
Zigurate[25]
Zigurate moderno [26]
Este período áureo do 2º Império
Babilónico enfraqueceria, também, como todos os outros impérios anteriores. O
seu último suspiro seria lançado no ano em que as tropas persas, comandadas por
Ciro I, entraram dentro das muralhas da cidade, em 539 a.C., substituindo-o e
infligindo um rude golpe na civilização mesopotâmica e ofuscando a sua antiga
glória.
8- Recapitulando
Para concluir este tema podemos
relembrar os seguintes pontos:
1º- Já no VII Milénio as
construções, onde existiam árvores, como no Norte, utilizavam a madeira e o
barro amassado que a preenchia. O Livro do Génesis (cap. 6,14 a propósito da
construção da Arca de Noé) refere-se a este tipo de construções. Onde abundavam
as palmeiras foram utilizados e onde existia argila e o asfalto tanto no estado
semi-sólido (betume) como no estado líquido (petróleo bruto) eram estes
materiais utilizados no fabrico das habitações. O Génesis, cp. 11,3, refere que
a Torre de Babel foi feita de tijolos em vez de pedras e de betume em vez de
cal traçada. O petróleo bruto, por sua vez, era também utilizado nas lâmpadas
domésticas, em vez do óleo.
2º- Relativamente ao clima havia
diferenças muito grandes: no Norte o clima era temperado, enquanto no Sul era
tropical[27].
Regiões produtoras dos
metais utilizados pelos Mesopotâmicos[28]
3ºA arte da cerâmica ou do barro
– barro cozido[29] – era utilizada na confecção
não apenas de vasos, mas também de estatuetas e de colares, como se pode deduzir
do colar de Choga-Mami, pertencente ao VI Milénio a.C.[30] que
contém mais de 2200 contas.
4º- As comunidades campesinas,
originalmente estabelecidas no sopé das montanhas do Norte, deixaram, no VI Milénio,
a zona do sopé e espalharam-se pelos vales dos rios, vindo, finalmente, a
estabelecer-se na planície propriamente dita Baixa Mesopotâmia.
5º- A fundição dos metais teve um
grande desenvolvimento, mas estes, representados sobretudo pelo cobre, pela
prata e pelo ouro não provinham do subsolo Mesopotâmico, mas sim do exterior,
através de transacções comerciais.
9- Sucessão dos Impérios
Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/History_of_Mesopotamia
10- Situação Política e Religiosa da Antiga Pérsia
10.1- A Pérsia Aquemênida (648 a.C.-330 a.C.)
O princípio do primeiro milénio a.C.
testemunhou a segunda grande invasão do Planalto Iraniano por tribos
indo-arianas, oriundas da Trnasoxiana e do Cáucaso entre os quais se encontravam
os Medos e os Persas.
Os Persas encontram-se referidos na
História através de uma datada do ano 844 a.C. que os identifica como parsu (Parsuash, Parsumash),
e localiza na área vizinha ao Lago Urmia.
São apresentados como agregaqdos ao grupo dos madai (medos). Enquanto os
Parsus, sed estabeleceram no sul, em Parsa (actual província iraniana de Fars)
e na cidade de Anshan, onde se diz que Teispes (reg. c. 675-640), filho
de Aquémenes (semi-lendário, c. 700-675) teria fundado um novo reino, intitulando-se
"rei da cidade de Anshan". A Teispes sucedeu Ciro I e Cambises I que
foi pai de Ciro II, o Grande.
Império Persa[31]
Por seu lado, as tribos dos Medos foram
unificadas por Ciáxaras que conquistou Nínive, capital da Assíria em 612
a.C. Com a derrota definitiva dos
Assírios em 610 a. C., os Medos ocuparam o Território que hoje é ocupado pelo
Irão, pela Ásia Menor, Anatólia e Lídia e Babilónia após ter derrotado o rei
Nabónido, em 538.
Os Medos, porém, derrotados, em 550 pelo
Persa Ciro II que alargou as suas conquistas à cidade de Suasa, antiga capital
do Reino Elamita, transferindo para esta cidade a capital do império persa.
A Ciro II sucedeu seu filho, Cambises II
estendeu o império Persa ao Mediterrâneo, ao Indo e ao Egipto, vindo a atingir
o seu auge territorial no reinado de Dário I que conquistou o Vale do Indo, a
Leste e a Trácia, a Oeste. A sua ideia de conquistar a Grécia não sortiu
efeito, pois foi derrotado na Batalha de Maratona, o mesmo acontecendo com deu
filho Xerxes I na Batalha de Plateias, em 479 a.C.
Aconteceu, precisamente o contrário: Seria
o Império Grego que derrotaria o Império Persa em 330 a.C. cujo poderia
terminaria em 150 a.C. com a chegada dos Partos que, por sua vez seriam
vencidos por Ardacher I, que se revoltou contra o governo imperial da Partia,
e se tornou, em cerca de dois anos, Xá de um novo Império Persa, implantando a
Dinastia Sassânida, em honra do seu bisavô Archer, considerando-se os
verdadeiros sucessores de Dário e Ciro.
Tiveram inclusive a veleidade de declararem
guerra aos Romanos, chegando a capturar o imperador romano Valeriano em 260
a.C. Mais tarde, seriam derrotados pelo Imperador Bizantino Heraclito (610-641
d.C.) na Mesopotâmia Setentrional, entre os anos 627, e reinou em glória até
641.
Entre 641 e 651 d.C. a Pérsia foi
conquistada pelos árabes, integrando-a numa Província do primeiro do califado Omíada,
passando a uma Província do califado Abássida, d.C. a partir de 750. Assim
permaneceu a Pérsia (Irão) debaixo do poder das Dinastias Safávidas, Afsháridas
e Qadjars desde 1501 a 1921, altura em que se deu a célebre Revolução
Constitucional de 1905-1921, da qual procedeu a queda da Dinastia Qadjar,
subindo ao poder Reza Pahlavi.
Este manteve-se no poder até 1941, data em
que, devido à II Guerra Mundial, os Aliados Grã-Bretenha e União Soviética
invadiram o Irão para assegurarem para si o recursos petrolíferos do rão,
forçando o Xá Reza Pahlavi a abdicar do poder a favor do seu filho Mohammad
Reza Pahlavi que consideravam mais favorável aos seus intentos.
Mas, em 1953, esses Aliados nacionalizaram
da Companhia petrolífera Anglo.Americana estalando um conflito entre o Xá
Mohammad Reza Pahlavi e o Primeiro
Ministro Mohammad Mossadegh que provocou a deposição e prisão deste último.
Em 1979, é a
entrada na cena política de Aiatolá Khomeini que se vê apoiado pela maioria do povo.
Depois da fuga do Xá, Procede a uma Revolução Religiosa extremamente
conservadora, impondo um controlo político extremamente religioso, inspirado no
Islamismo levado a um conservadorismo extremo e instaura uma República
Islâmica, procurando levar essa revolução a todos os países não islâmicos.
Khamenei,
que sucedeu a Khomeini, havendo um Órgão composto de 22
membros (clérigos, juristas, nomeados pelo Governo) que constitui o Conselho de Discernimento do Interesse Superior do Regime. Actualmente é presidido por Hashemi Rafaajani cuja principal função é a de arbitrar os conflitos surgidos entre o Parlamento e o Conselho dos Guardiães[32].
10.2- A Questão do Kuzestão (1980-1988)
O Kuzestão, a 15ª Província do
Irão, é a área mais rica da região ocupada, tanto pelo Irão, como pelo Iraque,
possuindo cerca de 90% da produção do petróleo, sendo daí que o Irão retira
entre 80-90% da sua economia e entre 40-50% do orçamento do governo.
Kuzestão,
a 15ª Província do Irão[33]
Esta província deu origem a uma
guerra entre o Irão e o Iraque nos anos 1980-1988. O curioso é que ela teve por
base questões políticas e territoriais que tencionavam anular o
tratado de fronteiras que tinha sido negociado e assinado entre
os dois países em 1975.
Maiores campos
Petrolíferos do Irão
Por meio deste acordo uma área de
fronteira (de 518 km2) situada a norte do canal de Shatt-al-Arab ficava a
pertencer ao Irão, em troca da garantia de que o Irão cessaria a assistência
militar à minoria curda no Iraque que lutava pela independência.
O novo acordo, desejado pelo
Iraque, pretendia:
- Fazer recuar a fronteira ao longo do canal Sahtt-al-Arab;
- Reaver as ilhas Kish, Jazireh-Qeshm, Abu Musa e Tunbs Maior e Menor, situadas no Estreito de Ormuz (tomado pelo Irão em 1971) as quais funcionavam e continuam a funcionar como plataformas de controlo do tráfego marítimo;
- Acabar com a autonomia das minorias dentro do próprio Irão.
"Canal Shatt-al-Arab"
Ilhas do Estreito de
Ormuz[34]
Razão deste novo acordo: O Kuzestão é a área mais rica da região ocupada tanto pelo Irão como pelo Iraque, possuindo cerca de 90% da produção do petróleo, sendo daí que o Irão retira entre 80-90% da sua economia e entre 40-50% do orçamento do governo. E foi por causa desta riqueza que Saddam Hussein invadiu o Irão, em 1980.
A recusa por parte do Irão levou a que Saddam Hussein, presidente do Iraque, invadisse o Irão, no dia 22 de Setembro de 1980.
Os “grandes benfeitores da humanidade e os
grandes bandeirantes das liberdade dos povos”, os Americanos, então liderados
por Ronald Reagan, aproveitaram-se desse incidente para se colocarem ao lado de
Saddam Hussein, presidente do Iraque que, já tinha por aliados a Arábia
Saudita, enquanto o Irão não tinha mais do que a Síria e a Líbia do seu lado.
Só depois de terem morrido cerca de 1,5
milhão de pessoas e de serem destruídas muitas cidades, vilas e aldeias, é que
se conseguiu negociar a paz, por intermédio do secretário-geral da ONU, Perez
de Cuéllar. O cessar-fogo e o restabelecimento da paz tiveram lugar a 15 de
Agosto de 1988.
Desde os tempos bíblicos até aos
tempos recentes, nunca houve fronteiras que delimitassem os territórios que
hoje pertencem ao Iraque e ao Irão. Por volta do ano 639 d. C., os árabes
fizeram as suas primeiras incursões na área que hoje constitui o Kuzestão.
Muito mais tarde, isto é, em 1441, os exércitos árabes investiram e venceram o
Império Persa, ocupando essa zona do Kuzestão, vindo juntar-se a eles os árabes
que já antes tinham migrado para a Mesopotâmia.
Os inícios dos tempos bíblicos
podem ser colocados, pelo menos entre os anos 2.000 e 1.500 a. C., uma vez que
os costumes nómadas que são atribuídos a Abraão datam desse tempo. Parece certo
que as figuras e os costumes usados por Abraão, seu filho Isaac e seu neto
Jacob, conforme estão narrados no Livro do Génesis podem muito bem situar-se
nesse período.
Por outro lado, o Êxodo do Povo
Hebreu que vivera no Egipto, pelo menos 400 anos, tem sido colocado cerca do
ano 1300 (a. C.), enquanto a Monarquia, instituída na pessoa do primeiro Rei,
Saúl é colocada cerca do ano 1020, ao qual sucedeu o grande Rei David, no ano
1004, reinando até ao ano 965, data em que lhe sucedeu o seu filho, Salomão
(965-930). Após a morte de Salomão o Reino dividiu-se em dois reinos, o de seu
filho Roboão, ao Sul, e o de um dos seus principais generais, Jeroboão, ao
Norte.
Não admira, por conseguinte, que
esta província iraniana, num total de 3.7 milhões habitantes numa área de
63,213 km2 (segundo o censo de 1996), constitua, actualmente, uma amálgama de
grupos étnicos e, consequentemente, se tenha tornado uma fornalha em combustão
de conflitos religiosos (cf. CIA World
Factbook= Central Intelligence Agency)!
Grupos étnicos no
Kuzestão e respectivas percentagens[35]
Em 2005 foi eleito Presidente do
Irão Mahmoud Ahmadinejad[36] que
foi reeleito em 2009, mantendo-se, hoje ainda, no poder.
11- Situação religiosas da Antiga Pérsia na última década
11.1- O Zoroastrismo
chegou ao sudoeste do Irão durante o período de Aqueménides. Sendo bem aceite pelos governos locais, tornou-se um elemento definidor da cultura persa tanto sob o aspecto religioso como profano, influenciando-a com novos conceitos, como, como por exemplo, o livre arbítrio. A partir do século V a. C, esta religião foi elevada ao estatuto de Religião de Estado (de facto), alcançando, em breve, todos os cantos do império Aquemendita.
chegou ao sudoeste do Irão durante o período de Aqueménides. Sendo bem aceite pelos governos locais, tornou-se um elemento definidor da cultura persa tanto sob o aspecto religioso como profano, influenciando-a com novos conceitos, como, como por exemplo, o livre arbítrio. A partir do século V a. C, esta religião foi elevada ao estatuto de Religião de Estado (de facto), alcançando, em breve, todos os cantos do império Aquemendita.
Segundo
Heródoto (Ἡρόδοτος)[37] o
Zoroastrismo não tem templos, nem altares e, muito menos imagens de deuses. Não
oferecem sacrifícios ao sol, à lua, à terra, ao fogo, à água nem aos ventos.
Mais
tarde, continua a explicação de Heródoto, passaram a cultuar Ucrânia,
que eles importaram dos Árabes e dos Assírios.
Para estes últimos esta deusa tinha o nome de Milita (Mylitta), enquanto entre os
Persas o nome mais comum era o de "Anahita".
O nome original entre os Gregos seria o de Mitra e, desde então, o
trecho herodotiano foi explicado como uma confusão feita pelo autor entre Mitra
e Anahita, o que se justifica uma vez que ambas essas divindades eram adoradas
no mesmo templo……….
"Nenhuma oração ou oferenda pode ser
feita sem a presença de um mago", isto é, um magupat (mobed, em persa
moderno), um sacerdote zoroastrismo.
Estes magos pertenciam a uma casta
hereditária de sacerdotes encontrada por todo o Irã ocidental, e embora não
fossem originalmente associados a qualquer religião específica, eram responsáveis,
tradicionalmente, por todos os serviços religiosos e rituais.
Foi a partir da confusão de Heródoto, entre
mago e sacerdote, ocorrida no século V que o zoroastrismo passou a ser alvo de
modificações doutrinais que são conhecidas nos dias de hoje como revogações dos
ensinamentos originais do profeta Zoroastro.
Muitas das práticas rituais
descritas pela Vendidad[38] do
Avesta como, por exemplo, a exposição dos mortos) também já eram praticadas
pelos magos do período de Heródoto. Notemos que o
primeiro rei a mandar fazer imagens foi Artaxerexes II Mémnon. Uma vez que a Mesopotâmia se encontra, hoje, dividida
entre o Iraque, Irão e Síria, vamos ver como vigora a situação religiosa nestes
três países.
11.2- No Iraque
A partir das eleições de 2005 a composição étnico-religiosa
do Iraque é apresentada diferentemente por duas fontes:
1) - Segundo alguns peritos teríamos os seguintes dados:
- Etnia
- Árabes: 75-80%
- Curdos: 15-20%
- Turcomanos iraquianos, Assírios: 5%
- Religião
- Muçulmanos: 97%
- Cristãos e os outros: 3%
- Subdivisões entre os muçulmanos
- Sunitas: 32-37% (71-73% árabes, curdos e turcomanos: 29-27%)
- Xiitas: 60-65% (maioritariamente árabes: 98-99%, curdos: 1-2%)
Etnia
- Árabes: 82-84%
- Curdos, Turcomanos, etc: 16-18%
- Religião
- Muçulmanos: 95-98%
- Cristãos e os outros: 2-5% Turcomanos e Asuri
- Subdivisões entre os muçulmanos
- Xiitas: 65-70 (Árabes: 42-44%, Curdos e Turcomanos: 16-18%)
- Sunitas: 30-35% (Árabes: 86-88%, Curdos e Tturcomanos: 2-4%)
Grupos religiosos e
sua área de residência preponderante.
11.3- No Irão
Religião Muçulmana é a mais seguida.Desta religião:
1. 90 a 94% pertencem ao ramo Xiita; estes, além de serem, na sua maioria,
Xiitas Duodecimanos, formam a Religião Oficial do Estado;
2. 4 a 8%, pertencem ao ramo Sunita ao qual pertencem quase todos os
Curdos;
Segundo a Constituição do Irão, são reconhecidas três minorias religiosas:
1. Zoroastristas cuja religião remonta ao tempo do
Império Sassânida e os quais perfazem, actualmente, o número de 32.000
aproximadamente;
2. Judeus que remontam aos tempos do cativeiro de Babilónia, uma vez que
depois de Ciro II lhes ter dado a liberdade, preferiram ficar, adoptado a
cultura e língua persas; atingem o número de 45.000;
3. Cristãos que, na prática, são perseguidos e atormentados, devido à terrível intolerância
religiosa que vigora neste país que é acompanhada por terríveis actos desumanos.
Na opinião de Adriana de Oliveira, Pastora na Igreja Baptista da Paz em
Goiânia, num artigo publicado em Missões[39]
em 26 de Março de 2012, a Igreja Cristã do Irão está a crescer, apesar das tentativas
governamentais em travar ou reduzir o seu avanço.
Segundo a mesma autora, no Natal
de 2011, dezenas de cristãos foram presos pela polícia iraniana e, ao longo
desse mesmo ano, as estimativas apontam para a prisão de “cerca de 70
cristãos”, permanecendo muitos deles desaparecidos. Os cristãos iranianos
pertencem, de uma maneira geral, às igrejas Anglicana, Pentecostal,
Presbiteriana, e Assembleia de Deus.
11.4- Na Síria
Cf. Capítulo 22, nº 5.2.
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12- Bibliografia
Obras que podem servir para futura investigação:
“A Mesopotâmia: a
caminho da civilização” in Atlas de Arqueologia. Grande Enciclopédia
Portuguesa e Brasileira (pp. 98-101). Lisboa: Edições Zairol. LDA. Primeira
edição em 1988 por Times Book Limited. Reimpresso e revisto em 1991.
Abdul Qadir al-Tekriti (1968). The Flint and
Obsidian Implements of Tell es-Sawwan, Sumer, vol. 24, pp. 53–36.
Benham Abu Al-souf (1968). Tell es-Sawwan:
Excavation of the Fourth Season (Spring 1967), Sumer, vol. 24, pp. 3-15.
Benham Abu Al-souf (1971). Tell es-Sawwan: Fifth Seasons Excavations
(Winter 1967, 1968), Sumer, vol. 27, pp. 3-7.
C. Breniquey (1992). Rapport sur deux campagnes de
fouilles à Tell es-Sawwan, 1988-1989, Mesopotamia, vol. 27, pp. 5-30.
Donny George Youkana (1997). Tell Es-Sawwan: The
Architecture of the Sixth Millennium BC, NABU.
F. el-Wailly and B. Abu es-Soof (1964). The
Excavations at Tell es-Sawwan: First Preliminary Report (1964), Sumer ,
vol. 21, pp. 17-32, 1965.
F. Strika, Clay human figurines with applied
decoration from Tell Es-Sawwan, Mesopotamia, vol. 33, pp. 7-21, 1998.
Ghanim Wahida (1966). Excavations at Tell
es-Sawwan (Third Season) 1966, Sumer, vol. 23, pp. 167-178.
H Helbaek, Early Hassunan vegetable food at Tell
es-Sawwan near Samarra, Sumer, vol.
Joan Oates (1966). The Baked Clay Figurines from
Tell es-Sawwan, Iraq, vol. 28, no. 2, pp. 146-153.
Keith Flannery and Jane C. Wheeler, Animal Bones
(1967). From Tell as-Sawwan Level III (Samaran Period), Sumer, vol. 23,
pp. 179–182.
Khalid Ahmad Al-a'dami (1968). Excavations at Tell
es-Sawwan (Second Season), Sumer, vol. 24, pp. 57-95,.
Lemaire, Paulin e
Baldi, Donato (1964). Atlante Biblico: Storia e geografia della Bibbia. Roma:
Marietti Editori Ltd.
Walid Yasin (1970). Excavation at Tell es-Sawwan -
the Sixth Season (1969), Sumer, vol. 26, pp. 3-20.
[3] http://pt.wikipedia.org/wiki/Cordilheira_de_Zagros
[4]
http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.uv.es/ivorra/Historia/Historia_Antigua/MediaLuna1.gif&imgrefurl=http://www.uv.es/ivorra/Historia/Historia_Antigua/civilizacion.htm&h=384&w=600&sz=27&tbnid=mEEXNW_kIFXBxM:&tbnh=86&tbnw=135&prev=/search%3Fq%3Dmontes%2Bzagros%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=montes+zagros&usg=__L8s0x-lYMyoYmEFXFIXfrLC570o=&hl=pt-PT&sa=X&ei=OtTxT8rUJsqo0QWm7aClDQ&ved=0CB8Q9QEwBQ
[5]
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Babilonia_de_Hammurabi-ES.svg?uselang=es.
[6] http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.redesc.ilce.edu.mx/redescolar/act_permanentes/faro/sobre%2520heroes%2520tumbas/images/creciente.jpg&imgrefurl=http://www.redesc.ilce.edu.mx/redescolar/act_permanentes/faro/sobre%2520heroes%2520tumbas/sesion1.htm&h=339&w=700&sz=51&tbnid=tt32FWF3apNKLM:&tbnh=68&tbnw=140&prev=/search%3Fq%3Dmontes%2Bzagros%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=montes+zagros&usg=__wIfq0h-Z1eiJUeOjpBdRIAyf1T0=&hl=pt-PT&sa=X&ei=ENbxT8_bMq6A0AW62fXuDQ&ved=0CBsQ9QEwAw.
[7]
http://povosdaantiguidade.blogspot.pt/2010/08/cassitas.html
[10] http://pt.wikipedia.org/wiki/Hurritas
[11] http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cb/Mitanni_map.png
[15] http://www.sohistoria.com.br/ef2/mesopotamia/p3.php
[16] http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.dezfulhotel.com/images/DurUntash_02.jpg&imgrefurl=http://www.dezfulhotel.com/dur_untash.htm&h=357&w=650&sz=59&tbnid=WWFqbWTx1sKAPM:&tbnh=75&tbnw=137&prev=/search%3Fq%3DDur-Untash,%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=Dur-Untash,&usg=__XBDhAWIrko9cL7F-45EdiTfRN3w=&hl=pt-PT&sa=X&ei=vwDzT4egKoWM0wWJ47GwCQ&ved=0CCIQ9QEwBA
[17] 1350 -
1300 BC. Politically Influential Queen Napir Asu, Elam,
Khuzistan
Wife of King Untash-Napirasha who built many great buildings and temples in
the area including, the Choga Zanbil near Sush (Susa). Her well preserved and
headless status was discovered at Susa and is currently at the Louvre Museum in Paris. She is dressed in the same outfit as the Elamite goddess Pinikir and very
likely served and represented this divinity at the temple of Ninhursag where
she was discovered.
Queen Napir Asu, 1350-1300 B.C.
[18] http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_de_Babel
(02-07-2012)
[19] http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.dezfulhotel.com/images/DurUntash_02.jpg&imgrefurl=http://www.dezfulhotel.com/dur_untash.htm&h=357&w=650&sz=59&tbnid=WWFqbWTx1sKAPM:&tbnh=75&tbnw=137&prev=/search%3Fq%3DDur-Untash,%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=Dur-Untash,&usg=__XBDhAWIrko9cL7F-45EdiTfRN3w=&hl=pt-PT&sa=X&ei=vwDzT4egKoWM0wWJ47GwCQ&ved=0CCIQ9QEwBA.
[20] Tradução nossa a partir da versão inglesa.
[21] http://en.wikipedia.org/wiki/Untash-Napirisha
[23] Isto é, sob o Império de Sargão II (721
a.C. à 705 a.C.), de Senaqueribe (705-681 a.C. e de Assurbanípal (ca. 690-627 a.C., segundo http://pt.wikipedia.org/wiki/Assurbanipal
ou (669-630/27 a.C., segundo http://www.infopedia.pt/$assurbanipal
[24] http://www.pegue.com/artes/mesopotamia.htm
(03-07-2012)
[25] https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoUvsYRueFTEX9_edBvhCjsnLw7FQ_Atng_moz1L5dgxQEgHTIvKpqOKEAg4q_Riil70Z17bSuq4zi5w9PWSV-VLhZDjOiWqUSmL44knUR_Di_tc3eXyr7uvDYDMYtCrPB-oW40liY-Y1f/s1600/ur1%5B1%5D.jpg.
Os Zigurates
eram torres gigantescas, de várias plataformas sobrepostas, dos templos caldeus
e babilónicos, semelhantes à Torre de Babel, referida na Bíblia. A sua invenção
tem sido atribuída Sumérios
[26] http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0a/Ziggurat_budapest.jpg/200px-Ziggurat_budapest.jpg
[27]Lemaire, Paulin e Baldi, Donato
(1964), pp. 22-23.
[28] http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Regs_productoras_de_metales_en_la_Edad_Antigua_en_Oriente_Medio.svg?uselang=es
[29] O termo “Cerâmica” procede do grego κέραμος — "matéria-prima
queimada).
[30] Atlas Arqueológico, 1994, p.
99.
[37] Nascido no século V a. C.
(485? -420 a.C.) em Halicarnasso (hoje Bodrum, na Turquia).
[38] Vendidad
é um dos livros do Avesta, que são textos sagrados do Zoroastrismo. A origem da
palavra Vendidad encontra-se em Vi-daevo-dato, "lei contra
os demónios". Escrito numa forma recente de avestano, a fixação do texto
aconteceu entre o século III e IV d.C., embora o conteúdo seja anterior,
possivelmente anterior a Zoroastro (cuja vida a investigação mais recente situa
em geral em cerca de 1200-1000 a.C), tendo sido transmitido por via oral de
geração em geração.
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Vendidad>
[39] http://www.revistaimpacto.com.br/a-atual-condicao-do-cristianismo-no-ira